sexta-feira, 23 de março de 2012

catsaridafobia

estou neste apartamento há quase dois anos. só havia aparecido uma barata, no banheiro dos fundos. claro que, a partir de então, o ralo foi mantido fechado. pode ter vindo da rua, mas o ralo, agora, fica assim.

daí, em 2012, já apareceram 2. veja bem, estou falando das grandes, não daquelas que se espalham pela minha mesa do trabalho.

a primeira foi espantada por uma figura máscula, que nem chegou a vê-la e, claro, encanou que ou eu estava muito louca, ou tinha alucinado. ou seja, sou louca.

a segunda foi efetivamente caçada e morta, pela figura máscula que habita o apartamento (a gata pequena). o porém é que eu mesma precisei tirar o inseto do chão (bem no meio do corredor, o troféu), com papel, e jogar pela janela (para não correr o risco de o bicho ressucitar no vaso sanitário e voltar para assombrar-me), com os olhos entrefechados, para não prestar muita atenção na fisionomia asquerosa.

não gosto de baratas, certo, mas, assim, sei matar quando é preciso. é chato, eu choro, me desgasto, mas consigo. estive pensando nisso, nesses tempos, de que ser mulher forte significa não ter medo das coisas. só queria ter a licença de ser a mulher forte que chora.