quinta-feira, 27 de outubro de 2016

voltei

“Tudo que chamamos real é feito de coisas que não 
podem ser consideradas reais.” 
(Nicholas Behr)

soube que o raio do campo energético de nosso coração tem 3 metros de comprimento (ou seja, muito maior do que o cerebral). com isso, imagine o quanto somos conectados uns aos outros, com os campos entrelaçando-se. soube, também, que, no coração, temos células similares aos neurônios.

aprendi o exercício de fechar os olhos e respirar lenta e profundamente como se o coração fosse pulmão, durante 1 minuto. estou viciada nele.

de alguma forma, minha vibração começou a dar certo.

uma amiga relatou que descobriu, com o body talk, que havia vestígios de plástico em seu estômago que causavam sentimentos ruins nela. ela precisou fazer uma lavagem para livrar-se. achei incrível.

finalmente, sinto-me inteira outra vez. consigo respirar, ter calma, conectar-me com as pessoas. o magnetismo voltou. amém.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

motivo + ação => motivação

assisti a uma peça da Trupe de Argonautas chamada Paradoxo Zumbi. a história é uma crítica social e coisa e tal, mas o que chamou a atenção mesmo foi a performance dos atores, tanto na dança quanto nas acrobacias. uma integrante, em particular, destacou-se, com aquele número circense que, normalmente, é feito com tecido, mas que desempenhou em correntes. ao mesmo tempo em que me admirava com a força e o equilíbrio dela, ficava perguntando-me se não doía segurar nas correntes daquela forma.

também, fui conhecer o Vittoria d´Italia. a comida é bem gostosa, com preço justo. 

esta semana, fui fazer minha primeira aula de dança. foi engraçado, para dizer o mínimo. mas achei fenomenal praticar atividade física de forma tão lúdica. estou empolgada, também, para entrar nas aulas de corrida no parque. já conversei com a professora, mas, como os dias têm sido cheios, ainda não consegui organizar-me para ir fazer a aula experimental. está sendo difícil conciliar as atividades noturnas com a nova atividade física. já estava acostumada com o horário do almoço - agora, será um desafio conseguir coordenar tanta coisa no final do dia. isso fora os eventos sociais, que têm aparecido efusivamente. até convite para uma viagem recebi hoje - eu, que sempre quis conhecer a África.

hoje, também, foi o dia de fazer consultas astrológicas no trabalho, em comemoração ao dia do servidor. foi lindo, houve até fila de espera. haha  fiquei sentindo-me A astróloga.

parece que as coisas voltaram a fluir. tenho conseguido resolver as pendências, pessoas têm aparecido. um respiro, enfim.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

inspire, não pire

foi surreal sair da concessionária com o carro novo e chorar de saudades do antigo. fiquei surpresa comigo mesma. relembrei o dia em que o havia buscado na concessionária, a sensação que era dirigi-lo no início, todas as aventuras que passei com ele, as viagens, o tanto de comidas e bebidas que derrubei nele.. rsrs

chegando em casa, tentei acalmar-me, comprei duas cervejas especiais - em homenagem à amiga que está prestes a confeccionar a sua própria -, estacionei embaixo do bloco e comecei a ler o manual (manual que, hoje, sei que custa bem caro, depois de ter jogado fora o do anterior - isso tudo na última mudança, quando supus que nunca precisaria guardar mais nenhum manual na vida..) e fui acalmando-me.. a amiga apareceu, a gente foi a um café.. e, hoje, comecei a sentir o conforto que é dirigir o carro novo..

e, como tudo está mudando, ligaram da academia, ontem mesmo, para avisar que meu contrato (de 2 anos e 3 meses) havia encerrado..

agora, estou quase decidida a fazer dança.. fiquei muito empolgada com a academia de uma amiga.. se o horário for compatível, estou propensa a escolher uma modalidade bem inesperada.. :D

sentindo-me diferente, hoje, resolvi sair para almoçar com o povo do trabalho.. uma mesa de 7 mulheres e um cara gay.. hehe  conversamos sobre cinema e outras coisas interessantes.. não sei por que nunca havia feito isso antes..

preciso aceitar a mudança, desapegar.. não sei de onde vem tanto medo neste corpo.. preciso ativar esse marte na casa 10..

na proposta de fazer coisas diferentes, esta semana, fui correr pelas ruas da cidade.. no caminho, resolvi entrar em uma biblioteca que sempre quis conhecer.. só havia um usuário - por acaso ou não, um cara que eu conhecia.. a gente conversou um pouco, ele contou que a obra era de Niemeyer e ficou perplexo por aquela ser minha primeira vez lá..

entrei, também, na Igrejinha, depois de anos! sentei um pouco, pensei..

no teatro, começamos a escrever o roteiro da apresentação do final do curso.. foi instigante

e, é isso.. as coisas estão indo, renovando-se.. o armário do banheiro caiu esta semana (rsrs), vou comprar outro..

já decidi o próximo corte de cabelo..

agora, só falta acalmar este coração.. que está aflito há muito tempo, vamos combinar.. antes, direcionava-se a essas questões do amor.. daí, desapaixonei-me, e a dor não passou.. como um tapa na cara mostrando que essas dores, ah, são dores da alma. cuja cura é desafio que aceitei como missão de vida.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

dias bons e dias ruins

acabei de refletir sobre outras vezes em que senti isso. percebi que não sabia mais como era porque passei os últimos 15 ou 20 anos namorando. lembrei-me de quando me formei, quando saí da kitnet e fui morar no meu primeiro apartamento. ainda não era tempo de celular, e optei por não informar meu número fixo nem meu endereço a ninguém. arrumei a casa nova, mobilhei-a. ficamos eu e o gato grande naquele apartamento enorme para nós. tínhamos tudo de que precisávamos. mas não bastava.

era tudo um enorme vazio.

claro que a situação atual é diferente. eu tenho um monte de amigos. gente que viria aqui, visitar-me, em qualquer dia da semana. tenho companhia para sair. tenho com quem desabafar, chorar. e, agora, são dois gatos, não um só.

o apartamento bonito, o carro novo que vou buscar amanhã, as aulas de teatro, de costura, de astrologia. no entanto, sinto-me exatamente igual a 20 anos atrás. como se nada tivesse sido construído. com o coração vazio.

acho que mexeu comigo o texto que me reapareceu sobre lua em escorpião: a lua debilitada. emoções profundas e retidas. guarda rancor. dificuldade em superar os traumas. memórias ruins guardadas, que não conseguimos superar. pessoa arisca, que se sente ameaçada por qualquer motivo.

e, eu jurava que havia superado tudo isso. que me havia tornado uma pessoa alegre.

parece que isso nunca vai embora. passam-se os anos. vêm boas memórias, muitos momentos felizes. daí, a vida meio que dá uma pausa e tudo volta. as crises de ansiedade. a falta de propósito. a solidão no meio de um monte de gente.

os astros dizem que é tempo de ficar só, de olhar para dentro. só que isso é tão difícil, porque tudo que vejo é tristeza e desânimo.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

que venha a lua em gêmeos


não se engane pelo nome da música. os últimos dias foram loucos. eu achava que não tinha mais TPM, até ver todo o sangue, resultando de uma sucessão de eventos, que começou com a vinda de minha mãe (e meu pânico de sofrer pelas mesmas razões de décadas). muitos acontecimentos no fim de semana, incluindo a quebra da tela do celular. foi a primeira vez que isso aconteceu comigo. e, foi bem na virada da lua cheia em áries. confesso que estava desejando isso (para ter desculpa para comprar outro, já que a bateria não anda tão boa), mas achei simbólica a hora em que ocorreu.

estava sentindo-me um pouco agressiva e levando cantadas indesejadas de pessoas aleatórias. não sou de dar foras em pessoas, mas algo aconteceu que me fez perder o controle. aliás, descontrole foi a tônica desses dias. não me reconheci. fazia muito tempo que não fazia coisas assim.

fiquei envergonhada. foi, então, que acordei:

- esqueci-me de pagar o condomínio deste mês

- perdi um compromisso que estava marcado há um mês

- percebi que meu contracheque veio quase 20% mais baixo

- fui tentar entender o que aconteceu, pelo sistema de pagamento, e descobri que minha senha não estava mais válida

- fui cadastrar outra senha e percebi que uma das perguntas de segurança estava com resposta errada

- fui atrás do celular que queria comprar e descobri que ele ainda não foi lançado no Brasil (rsrs)

- e algumas outras coisas que não devem ser mencionadas.

percebi tudo isso, cheguei em casa, terminei o filme de terror que havia começado ontem (terror sempre ajuda nessas horas), fui à aula de costura e decidi dar fim a momento de paralisia e, finalmente, sair desse luto, que já foi chorado demais.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Bach e a paz

depois de 5 meses, ontem, criei coragem para pesar-me. foi um choque: 5Kg a mais do que no dia 14 de julho (o recorde da dieta deste ano hehe). hoje, pesei-me outra vez e a diferença diminuiu para 3,5 Kg.. como um único dia faz diferença! claro que fui à academia, comi direito e bebi só uma cerveja (haha). mesmo assim, acho que chegou a hora de lidar com isso. não só pelas roupas apertando, mas pelo mal estar mesmo que o sobrepeso inflige. as atividades do dia-a-dia parecem ficar custosas. e, beber pode até ser bom quando a gente precisa dar aquela escapada, mas escapar demais nos tira da concentração para fazer as coisas.

sábado foi dia de acabação. então, domingo, tentei ter um dia mais calmo, ir ao super, arrumar a casa e sair para jantar com o amigo-jornalista. foi um pouco melancólico vê-lo passando por todos esses processos. mesmo assim, consegui voltar para casa, terminar o que precisava fazer e dormir cedo e bem.

voltei a meditar também, diariamente (só me esqueci justo no domingo..). preciso acalmar-me, aceitar a mudança. a terapeuta apontou que sou muito desesperada. isso é tão verdade. preciso deixar o tempo passar, as coisas consolidarem-se. dar mais atenção às coisas de que gosto, como o teatro e a costura, ver mais meus amigos, que ficaram tempo demais negligenciados.

não é que tenha sido ruim, sabe? estive consciente das coisas que aconteciam. é só que, agora, vejo vantagens na posição em que me encontro. só preciso de um pouco mais de calma para aproveitar o que é ter uma vida tranquila outra vez.