segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

amor livre

adoro dedicar-me aos conhecimentos intelectuais e tudo mais, mas, ultimamente, trabalhos manuais/braçais têm me deixado igualmente satisfeita (claro que ocupando parte menor do dia).. tipo fazer a própria comida.. pizza, pão, bolo, etc.. arrumar a casa.. fazer as próprias unhas, depilar, esfoliar, essas coisinhas de mulher..

e, no fim de semana, ouvi uma teoria revolucionária.. de que, em uma relação, você deve evitar estar com alguém que te supere em mais de um dos 3 quesitos: riqueza, inteligência e beleza.. caso contrário, será dominado por ela.. o que, para mim, explica muitas relações fracassadas..

se bem que, ultimamente, meu critério para boas relações tem sido, hmmm, como dizer.. contatos físicos. pois, o resto, podemos ter com as amigas, certo? o importante, i guess, é que todo mundo tenha as mesmas expectativas.. ou, pelo menos, saiba valorizar o que é bom, deixando para trás o que não é.. seria a relação perfeita.. você tem com cada uma o que ela tem de melhor para te oferecer.. especialmente se for recíproco.. se já não acreditava em monogamia, agora, então, parece-me cada vez mais real que devemos buscar e contentar-nos com o que queremos, sem seguir padrões... quando for a hora de mudar, mudar. a vida pode ser simples.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

carta aberta para um possível amor futuro

eu seria uma piranha se efetivamente ficasse com todo mundo em que dou em cima.. não me entenda mal, não sou histérica (no sentido freudiano), as pessoas é que são muito indecisas, sendo que meus afetos são quase universais. veja bem, *quase*. mas, consigo estar interessada em várias pessoas simultaneamente. só não me permito apaixonar-me por nenhuma. paixão é algo merecido, para mim. normalmente, se vejo que isso pode acontecer, já trato de distanciar-me ou, o que já é clássico na minha vida, tratar a pessoa mal. porque acho irritante desperdiçar sentimentos com quem não reciproca. oras, estou te dando o que tenho de melhor, de graça mesmo, e você nem me nota? quase insultante. você não pode ser pessoa digna. então, vem cá, se for para rolar, aproveite, pois sua janela de oportunidade não ficará aberta para sempre. se você não souber manter-me interessada (o que significa: me dar o que quero), enjoo rápido e o que foi não tem volta.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

retiro espiritual

primeiro foi o Glennfiddich, depois o Dalwhinnie, depois o Jack Daniel's e, agora, o Red Label. sempre me impressiona o quanto me adapto rápido às novidades. e, just like that, agora bebo whisky. sou uma phyna.

a outra novidade é que, há anos, havia-me esquecido da função "random" do iTunes. é ridículo, eu sei. daí vem alguém aqui, faz isso no meu computador e nunca mais consigo tirar do random.

hoje, o dia foi produtivo. estudei tudo o que consegui, lavei roupa, assei um frango de almoço, preparei duas pizzas, lavei louça, arrumei a casa, comecei a assistir a um filme.

muito bom passar o dia em casa. fazia tempos que não me divertia assim sozinha. (esse tipo de pessoa que se diverte estudado e arrumando a casa, ouvindo música e cuidando dos gatos)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

arrumando a casa

todos os dias, busco um travesseiro para ir assistir a TV no sofá.. daí, todas as manhãs, levo o travesseiro de volta e arrumo a cama, ponho a mesa do café, tiro a mesa do café, limpo as coisas, me arrumo para trabalhar, volto, troco de roupa outra vez. meus dias têm passado assim. tenho até tido vontade de deixar o cabelo crescer, mas da cor natural. comprei hoje tintura, mas me arrependi no caminho de volta. o pior é que não dá para trocar, pois não queria outra cor. só queria que ela saísse. que saísse tudo isso, todo esse tempo, todo o estrago. ao mesmo tempo em que me sinto em paz, me vejo melancólica, o que me faz pensar que talvez deva mesmo aceitar ser essa minha natureza. sem humor. só acordar, comer, ler e dormir. sábado é dia de super, domingo, de cozinhar. tenho tido vontade de experimentar novas receitas de pão.

hoje, presenteei-me com novas taças de martini e de vinho. mereci, tenho sido boazinha.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dilma-teen

o sonho concretizou-se, mas com adaptações.. fui deixar a tal colega de trabalho no aeroporto e, na saída, bateram no meu carro.. o motorista era um grosso, o que era esperado, saí chorando de raiva e, no caminho para casa, liguei para aquela mesma amiga do sonho para me encontrar em algum lugar.. sentamos em um boteco, em uma mesa do lado de fora, começo a contar o episódio para ela quando, bem ali na minha frente, estava o prédio do Banco Central.

parece que o motorista sem noção vai pagar pelo estrago, então se pode dizer que tudo correu bem.

no fim de semana, me joguei no novo club gay da cidade, eu e um monte de bichas.. havia até bastantes mulheres, mas a única com combinação decente de idade+beleza+estilo era essa zinha que já ficou com todo mundo que conheço.. nada contra ela ser feliz, é só que já ouvi tantas histórias que é como se já tivéssemos tido um caso, sabe, já sei seu modus operandi, conheço os joguinhos e, por mais que ela me seguisse pela festa, não ia conseguir..

daí voltei para casa, li mapas astrais antigos, descobri que já tive uma situação perfeita de sobreposição mapas (ao contrário dos atuais, nenhum deles sendo nada promissor), chorei e dormi

fora isso, havia essa guria que era igual à Dilma quando jovem,  que os meninos acharam bonita, mas que eu só achei graça, e o passe livre para voltar e beber o quanto quiser de graça na próxima vez, coisa que será providencial considerando a frequência de minhas idas ao bar nesses tempos

o que me faz pensar o quanto sou dramática e não posso mudar, pois nem eu ia gostar

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

bom dia, dia

talvez tenha sido a conversa bizarra, mas passei a noite tendo pesadelos, de que brigava com alguém do trabalho, enfatizando que não ia puxar o saco de ninguém, que não sou pessoa política, que não é meu perfil, não adianta, e daí queria ir embora, a pé mesmo, só que estava muito cansada, mal conseguia caminhar.. daí ligava para essa amiga, pedindo que me buscasse, mas não sabia explicar direito onde estava, até deparar com o prédio do Banco Central, que, no sonho, era o Banco do Brasil, mas daí me perdia novamente

por causa disso, passei meia hora acordada (com medo de voltar ao sonho) e, quando enfim consigo dormir, toca o despertador uma hora mais cedo, porque programei errado, mas claro que, depois de toda essa função, não dormi mais

domingo, 4 de dezembro de 2011

fim de semana su-rre-al (assim, com os dois "r" juntos)

tamagochi

acho que isso de oscilar entre querer estar rodeada de pessoas e querer a absoluta privacidade causa perplexidade em mim também.. pense em como pode ser difícil ser assim..

mas, basicamente, o que acontece é o seguinte: quando tenho toda a atenção de que um tamagochi necessita para sobreviver, quero ficar só.. quando sou deixada em paz, sofro por achar que ninguém sente minha falta..

quase uma geminiana

sábado, 1 de outubro de 2011

sobre a morte

daí havia essa mulher deficiente que foi trancada no carro pela filha. pelo que entendi, a filha ia ali e já voltava. mas a mulher passou mal, com o calor e a falta de ar, então chamaram a polícia. e lembrei-me da época em que levava o gato grande para cima e para baixo, querendo acostumá-lo a fazer tudo comigo. um dia fui ao super, ia ser rápido, e deixei-o no carro. quando voltei, ele estava embaixo do banco, o carro ultraquente. senti tanta culpa. choro por anos por causa desse episódio.

o que me lembra a história que a amiga-holandesa contou sobre a morte de sua gata. se você é muito sensível, pare de ler aqui. tive de controlar-me para não chorar no café quando ela me contou. a gata teve algum mal do estômago, mas estava sendo medicada e tudo mais. porém, não comia de jeito nenhum. por um mês, a amiga passou o dia com ela no colo, enfiando goela abaixo a ração, pelota por pelota. a gata vomitava e ela enfiava outra. daí ela arrumou emprego. foi trabalhar e, no mesmo dia, quando voltou, a gata estava morta.

passo mal ao pensar em como vou reagir quando o gato grande morrer. é engraçado, já fazia acho que um ano que não pensava nisso. acho que esse é um dos meus grandes bichos papões. nunca perdi alguém de quem gostasse muito. só as namoradas, mas não é a mesma coisa que morrer. é um pouco mais leve. talvez, por isso, não entenda tanto o drama dos enterros e tudo mais.

mas o pensamento de o gato grande morrer me tira o sono. porque sempre acho que não sou boa o suficiente para ele. me arrependo de momentos específicos, como o ter levado ao show da Marisa Monte. fico imaginando o quanto a música deve ter sido alta demais para ele.

daí, hoje, desembolsei 70 réal em um livro que me prometeram explicar a teoria neoclássica em 5 páginas. estou louca para ler. adoro essas aulas de sábado de manhã. aliás, adoro ir às aulas, de modo geral. muito bom estar cercada de pessoas exatamente como você. acho que gera um misto de sensação de pertencimento com solidariedade. bom não ser a única pessoa infeliz do grupo - mas infeliz do tipo "estou tentando sair dessa". só não descobri ainda como.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


hoje, acordei e pus música para me arrumar. e fui pensando em você. e nas coisas que você me disse, como se sentir sufocada. que mexeu muito comigo. porque, no fundo, no fundo, queria que você se sentisse como eu me sinto. livre. feliz quando as coisas estão bem e sei que vou te ver, te abraçar. ter vontade de te apresentar para todo mundo, sair com meus amigos, conversar. queria que você aproveitasse nossa relação para aprender alguma coisa sobre a vida. como eu aproveito. no meu caso, encará-la de forma mais leve. sei lá, queria que você aproveitasse qualquer coisa. não tentar me encaixar nesse modelo de relação que você criou. que tentasse construir uma coisa nova comigo. uma que seria só nossa. queria muito. ter contigo algo que nunca tive com ninguém. e que você também não.

Apartment in New York, London and Paris
Where will we rest, we're all living on top of it
It's all that we have the USA our daily bread
And no one is willing to share it

Why can't we see our fortunancy
Living as legends have lived
Bane and dismannered
We coax all the time
Knowing that nothing is left when we die

Come along Fool,
A direct hit to the sense you're disconnected
It's not that it's bad, it's not that it's death
It's just that it's on the tip of your tongue and you're so silent

Wanting to live and laugh all the time
Sitting alone with you tea and your crime
Children with kids and people with parents
Any which way there's no past and no present
When the day comes and all of them bums
Will reveal enchanting persons

Come along Fool,
A direct hit to the sense you're disconnected
It's not that it's bad, it's not that it's death
It's just that it's on the tip of your tongue and you're so silent

When it's a rut and baby's no luck
Half of it's misunderstanding love
The war we have won we're winning again
Within ourselves and within our friends

Come along Fool,
A direct hit to the sense you're disconnected
It's not that it's bad, it's not that it's death
It's just that it's on the tip of your tongue and you're so silent

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

sorte no jogo, azar no amor

Funciona como tantas outras coisas em minha vida: fico segurando, segurando, segurando e, quando não dá mais, explode. Só dá para escrever assim. Às vezes, vai explodindo aos poucos, durante vários dias. Até acabar. Daí volto a segurar de novo. Não dá para escrever simplesmente “por encomenda”.
Agora dá. Depois te ter encontrado todas essas pessoas. Tem sido meio dramático. Gente voltando, gente indo embora. É a carreira da liberdade, da independência, mas também do desapego, da saudade e da solidão. Mas é sempre boa a sensação de descer até a lanchonete e saber que vai esbarrar em alguém que há muito não vê. Ou alguém que conheceu há pouco e que nem sabia que trabalhava lá também. E ir lá comer aquele pão de queijo massudo, de que ninguém gosta. Mas saber que sempre haverá fanta uva light e picolé de leite moça. 
Apesar de todas as baratas. E do mofo. E do ar condicionado que nunca funciona bem. E das pessoas malucas. Tenho me sentido estranhamente feliz. Dessa felicidade emocionada, sabe? Vontade de falar com todo mundo. De sair e também de estudar. Essa segurança inesperada que me acomete em relação a uns assuntos, mas em outros não.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Às vezes, acontecem essas coisas, que trazem à tona o pior das pessoas.. Que, de alguma forma,te fazem perder um pouco do interesse.. É um processo.. O sentimento vai exaurindo-se..

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

apego

novo trabalho, novas colegas de trabalho.. conversa vem, conversa vai, um comentário sobre alguém gay que trabalhou lá e que tinha de lidar com os comentários de um colega homofóbico.. se não foi uma indireta, foi uma oportunidade de sair do armário.. bem assim, no primeiro dia.. vi a expressão de surpresa misturada com admiração dos colegas.. a pergunta seguinte: "você é casada?" e blá blá blá..

e daí fomos lanchar e cada uma contou um pouco de si, daquele jeito e tal, até que uma comenta da aliança da outra, que era bonita, mas que a outra achava que não parecia aliança, então resolvi compartilhar que tive uma dessas que ninguém entendia também e tudo mais.. pergunta seguinte: "o que você fez com a aliança?" senti-me ridícula.

não fiz nada com ela. deixei-a ali, parada, no meio dos brincos e das pulseiras, como se a fosse usar novamente em um dia em que ela combinasse com minha roupa. não sei por quê. e daí vim para casa chorar.

às vezes, é muito difícil voltar a uma situação similar à anterior, sendo que você está diferente. você tem de ter desapego ao mesmo tempo em que precisa encarar o novo. é, tipo, o pior dos mundos: ter de readaptar-se ao que você já sabe e, ainda por cima, aprender a deixar para trás o que já devia ter deixado.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

depois te pago o que devo em gasolina

sabe quando você precisa da pessoa (poderia ser qualquer uma, na verdade, mas aquela teria, digamos, o efeito psicológico mais eficaz) e daí ela vai e te ajuda, mas te deixa com a sensação de que você atrapalhou todo o dia dela? pior, quando essa pessoa se oferece para fazer essas coisas. você fica feliz, encara como um gesto de carinho, obviamente desnecessário, na prática, mas daí o preço fica balançando na tua frente o tempo inteiro?

há coisas que acho que só fazemos quando queremos. quando é bom pra nós. caso contrário, vira só uma carona. poderia ser um táxi.

é por isso que odeio precisar dos outros. e, pra ser sincera, isso quase nunca acontece. hoje, por exemplo, nem era essa a situação. só estava com quase 39 graus de febre e queria alguém que gostasse de mim do meu lado, só pra imaginar que, caso ocorresse algum piripaque, haveria alguém que faria de tudo para me ajudar. alguém que, agora parece óbvio, não seria você.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

você entende? eu não.

há esse casal de amigas que se amam e tudo mais. uma das duas estava a fim de coisas divertidas, tipo ficar com terceiras mulheres, mas as duas juntas. a outra quase teve um treco quando ela sugeriu. disse que não rolaria por algum tempo. mas só falava nisso. durante semanas. embora a que tinha sugerido já tivesse desistido da história.

daí, em um belo dia, a outra topou e aconteceu. foi bom, todo mundo gostou. daí a amiga-reticente compartilhou que tinha achado legal e tudo, mas que não queria fazer isso sempre, sabe, para a relação não fugir ao controle. a outra concordou. daí, acho que no mesmo dia, elas saíram e a primeira comentou que havia achado uma mulher interessante. e pronto. foi curtir a festa, dançou, fez amizades. nesse meio tempo, a reticente foi paquerar a mulher interessante (sem a outra saber) e armou para as três ficarem juntas. no meio do negócio, a reticente teve uma crise de ciúmes. porque a namorada estava gostando de beijar a mulher interessante. e ficou brava com ela.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

o que realmente importa


rá. fui censurada.

mas, então, deixe-me recolocar.

é incrível como não dá muita vontade de escrever quando as coisas estão boas. na verdade, as melhores inspirações vêm sempre quando me sinto meio só, pois, daí, tenho mais tempo para observar e pensar mesmo nas coisas. acho que é o ócio criativo.
ultimamente, as coisas têm andado bem. fora a vida profissional, que, para variar, tem-me trazido grandes emoções. mas, de uma forma ou de outra, vai resolver-se.
então, aproveitei a fase de indefinições para visitar minha avó e me divertir com seus novos trejeitos. até fiz um atendimento de emergência anticonvulsão (ainda não sei bem como, até porque nem sabia que aquilo era convulsão). definitivamente, uma aventura.
no mais, tudo vai bem, fora a minha saúde, claro, que não é mais a mesma há quase um ano. até a menstruação, que tinha data marcada todo mês, está toda bagunçada. vou tentar fazer com que as coisas voltem a o equilíbrio, não ao normal, pois aquela vida não quero mais. quero, agora, o equilíbrio da vida atual, mais leve, divertida e, por enquanto, sem estudos. claro que preciso voltar a ler o jornal. estou me sentindo até meio filisteia. o que foi bom por um tempo. mas, agora, creio que é hora de retomar as coisas importantes da vida. você sabe do que estou falando.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

tolstoi

cantada que ganhou o prêmio sem noção da noite: "Ana Karenina?" "Não me chamo Ana". Tipo, I wish. Tinha essa minha ex. Provavelmente fui confundida com ela. Aliás, tenho uma fisionomia muito comum, sou sempre confundida. Mas acho que a conheço. Da faculdade. Ela me ensinou a colar. Não que eu tivesse usado esse aprendizado pra alguma coisa. Aliás, colei uma vez, pra tirar 10 na prova. Minha colega que sentava atrás de mim, a gente trocava as provas e revisava uma a da outra. E sempre tirávamos 10. Nerdes mancumunadas, unidas pela glória. Era uma desonestidade justificada. Precisávamos ser as melhores.

sábado, 23 de julho de 2011

liberté

"o que são férias pra você?" "uma montaaaaaanha de cerveja"
e assim têm sido minhas férias.

não me lembro da última vez em que me senti feliz assim. sei que algo ruim vai acontecer. amanhã. é sempre assim. e, eu sempre divulgo minha felicidade. porque eu gosto. de fazer as coisas como quero. ainda que me traga tristezas. pois o importante é ser livre. dar abraços livres nas pessoas. sair e conversar só com pessoas de quem gosto. você até respira melhor.

pessoas queridas na balada teen de ontem. música horrível. faixa etária 16 anos. sério, fiquei até sem graça de estar lá. acho bizarro ficar com meninas tão novinhas, encaro meio como se aproveitar da ingenuidade delas. claro que é tentador, tão novinhas, felizes, bonitas. mas, já pensou quanta preguiça na hora de conversar? tipo, não conseguir pronunciar seu nome. teste número 1. não consegue? então, vou ali. pra fazer jus à minha antipatia nata. ho ho ho

quinta-feira, 21 de julho de 2011

i see dead people

meu espaço, escrevo o que eu quiser. certo?

agora que estamos combinadas, vamos lá. não gosta, não lê. se lê, não reclama. se escrevo, é porque quero. e porque é verdade. essa única coisa que todo mundo sabe sobre mim. não sou dessas pessoas de mentiras. você sabe disso. esse meu talento e meu tormento - ser sempre sincera e sempre saber quando os outros mentem. i just do. minha bruxaria.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

meu dia ontem

acordei e fui ali escrever sobre guerra e paz. almocei na casa de uma amiga e tomei meia garrafa de sauvignon blanc. depois, duas cervejas. andei de bicicleta. tomei mais três cervejas. saí com outras amigas. tomei um mojito e um chopp. fui para outro lugar com outras pessoas. estava chato, mudamos de lugar. tomei um shot de tequila, uma cerveja e uma taça de vinho tinto (que não sei qual era, alguém me deu). fui para outro lugar com essas pessoas. tomei três cervejas e água que outra pessoa me deu.

então, foram 3/4 de uma garrafa de vinho, um mojito, um shot de tequila, um chopp e 9 cervejas. obviamente, estou passando mal. e rindo da noite teen-sem-noção.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

finally we are no one


“ainda é você. meu coração dispara. volto à vida como uma pessoa que se afoga e sobe à superfície. minha vida volta a ter cor e eu volto a ouvir música. aquela música eu ouvi muitas e muitas vezes pensando em você e em tudo que eu fiz pra te perder.
(…)
Vou esperar sua ligação sábado como uma criança espera o presente de natal.
(…)
Quero que você saiba que continuo aqui no mesmo lugar. vivendo essa vidinha sem graça. te esperando. não consigo e por isso desisti de tentar te esquecer. continuo sobrevivendo a um dia após o outro. espero que a gente se reencontre depois da prova para celebrar sua conquista. ou um dia qualquer quando você quiser.
(…)
eu sei o que a única certeza que tenho é que preciso de você na minha vida. (…) já perdi tempo demais a vida inteira, e me decepcionei demais tentando encontrar nos outros o que só encontrei em ti. você é diferente de todas as outras pessoas que passaram pela minha vida. quero viver isso contigo. ponto.
(…)
posso esperar a prova passar. posso esperar o tempo que for preciso. eu não vou a lugar nenhum.”

quarta-feira, 29 de junho de 2011

e eu me sentindo culpada por estar saindo com a tua suposta paquera

já me disseram que não existe amizade entre mulheres lésbicas.. embora a realidade sempre me mostre que isso é verdade, me recuso a acreditar.. acho que existem pessoas sem caráter, de mau caráter.. nem acho particularmente que eu esteja rodeada por essas pessoas.. acho só que tenho esse talento, de saber quando as pessoas estão mentindo.. sempre tive.. é esquisito e, acredite, nem é agradável..

e, para falar a verdade, me acho mesmo a última coca-cola.. antes a última coca-cola do que mentirosa.. né? 23 anos e muuuuuuito pela frente. muita coisa a aprender.

boa vida pra você. e muito boa sorte. agora faz o favor de não me procurar de novo. depois de tudo. sério? decepcionada. nem sei por que esperava mais de você. e você ainda faz a "nós nem somos tão amigas assim". sério? quando eu estava doente, você vinha me trazer água de côco por quê? quando estive triste (por diversas razões), você me ligava pra quê? aquilo era você dando em cima de mim? sério?

acho que é por isso que me acho "tanto" quanto você imagina. é porque eu sou mesmo. esse tipo de coisa, que você fez duas vezes (isso só comigo, imagina o que não fez por aí com todas as outras pessoas...) eu jamais teria coragem de fazer. isso se chama caráter. algo que você nunca vai ter. eu sinto muito. mesmo. tão jovem e tão errada.

resumindo, let me spell it out for you: você nunca mesmo vai ser como eu quando crescer.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

foi ruim, mas eu gostava

não ia falar até porque, né, era para ser uma época mais racional. mas, como sempre foi, nunca consegui conciliar, o lado direito e o lado esquerdo, é sempre 100% um ou 100% outro, nunca se misturam, essas coisas minhas, que não consigo largar.

daí sexta-feira assisti a esse filme lindo, Butterfly (Hu Die), e chorei sem parar. acordei sábado toda inchada, fui fazer prova e todo mundo achando que eu estava nervosa, que havia dormido pouco. mas não. era só porque chorei toda a sexta-feira, nem consegui estudar direito. sábado, chorei um pouco mais. o que não me impediu de ser racional no domingo de manhã outra vez.

sabe, nem foi tudo isso. era só que você me fez sentir essas coisas, que não sentia desde aquela primeira. você foi a primeira desse jeito desde então. a gente nem conseguia conversar. não sem beber. mas, depois de passado o rito, era bom. até acabar.

houve essa época, em que as coisas foram meio que se exaurindo. você sabe do que estou falando, você percebeu. tentei disfarçar, queria espremer, pra ver se saía mais. e a gente começou a brigar. e daí não deu mais. quando perdemos a única coisa que tínhamos de bom, era hora de ir embora.

e não pense que não penso em voltar. ainda que saiba que nunca seria pleno. seria sempre só esse pedaço. que, atualmente, era o dobro do que consigo com qualquer pessoa. qualquer pessa faz... 10 anos? não sei. talvez esteja sendo injusta. com você e com as outras.

e só te escrevo isso porque me devo isso. preciso pôr pra fora. ainda que você não leia. pois, na próxima sexta, quero chorar por outra.

sábado, 25 de junho de 2011

uma barra de talento

enquanto minhas paqueras não saem do lugar, já lavei louça, arrumei a casa, dobrei roupas, escovei os gatos, lanchei, bebi, o gás acabou, liguei pra pedir mais, cortei o dedo com o saca-rolhas que me emprestaram, assisti a um filme, tudo, mas tudo mesmo, para não estudar. e não estudei. já são 19h48, faltam 1 hora e 12 minutos para eu dormir, estou quase conseguindo passar o dia sem fazer nada. nunca tentei esse método antes. tomara que dê certo. amanhã conto.

e hoje? hoje foi política externa argentina entre 1964 e 1967. e nós esperando política paraguaia nas décadas de 1910 e 1920. só para falar do Gondra. tolinhos. sempre pode ficar mais difícil. isso e escrever 60 linhas sobre a importância da comissão mista brasil-estados unidos. sério? alguém não sabe a importância? cabe em duas linhas! o que, claro, não significa que não seja importante. aliás, as coisas realmente importantes costumam ser simples. (devia ter posto isso na prova).

daí, ontem, no nervosismo, comi o chocolate da prova de amanhã. hoje, comprei mais e estou me controlando para não comer outra vez. não de nervosismo, de tédio mesmo. não sei se essa tal ideia de passar o fim de semana "me concentrando" foi muito boa. quer dizer, estou bem calma. de repente, está servindo pra isso. peraí, acho que era para isso que servia. ah é, está sendo bom. bom para manter a calma, ruim para mim, que não sei mais como ocupar o dia. preciso aprender com essas pessoas que não fazem nada o dia todo. ou talvez seja só talento.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

amores fungíveis x amizades eternas

claro que tinha decidido terminar de estudar tudo hoje, para ficar bem livre amanhã, e parar de tomar café, para manter a calma, o que me deixou tão preocupada que acordei cedo demais para uma boa noite de sonho, mas tarde demais para remedinhos, se não, não dava tempo de cumprir todas as tarefas.. resultado é que estou penando para terminar as coisas e já tomei dois energéticos, isto é, fora o café preto de toda manhã..

e, agora, há esses meninos treinando manobras de skate para interromper o silêncio sepulcral dos feriados e dos fins de semanas na minha quadra.. isso e o sol que dazzles meu passeio de bicicleta no eixão.

então, pra me dixtrair, fico procurando pessoas da vida real na internerd. isso pra nada. porque sou tímida virtual. embora não pessoalmente. he he

acho que o meu maior receio é sempre confirmar o esterótipo de que gays são promíscuos. como sabemos, há muitos anos, meu gaydar não funciona. então, basicamente, fico dando piscadelas, mandando beijinhos, essas coisas sensuais, e espero a pessoa manifestar-se. quando isso acontece, daí, sim, vem todo o protocolo, pódeixar beibi, eu tom'as diantera. e daí? daí que, com algumas pessoas, isso pode levar um ano (acredite, já aconteceu). tudo porque não quero correr o risco de dar em cima de uma hétero que só me achou legal e quis ser minha amiga. e não passar a impressão de promíscua. ainda que nem seja promiscuidade, considerando que só quero essa tal suposta hétero, ninguém mais. então, como saber? acho que podia haver algum sinal. por exemplo, ela podia aparecer na aula um dia de pochete. brincadeira. mas, sei lá, de batom vermelho, alguma coisa, algo que chame a atenção.

pensando bem, talvez a minha dificuldade seja lidar bem com essa coisa de paquera/amizade. se não podemos ser amantes, amigas é a segunda melhor opção. daí temo pôr tudo a perder só por causa de uns hormoninhos que, protocolarmente, daqui a pouco se esgotam junto com meu interesse na pessoa.

terça-feira, 14 de junho de 2011

figos

duas coisas que me deixam muito feliz: casa arrumada e fazer dieta. juro. resisto porque, entre as 10 coisas de que mais gosto, incluem-se também liberdade (inclusive para fazer bagunça) e comer.

mas, quando não se pode ter tudo, vamos ficar felizes com arrumar a cama todos os dias, lavar a louça, etc, etc, e substituir doces por frutas e sucos e limitar a bebedeira a duas doses por dia. ou três, dependendo na nicissidade. parece piada, mas, considerando a quantidade de doces e bebidas das últimas semanas, vc entenderia que isso se chama DIETA. dessas de restrição de calorias mesmo. (5.000 => 3.500. para manter a forma. de uva.)

e acabou que o Dia das Namoradas foi melhor do que tinha imaginado. sushi de almoço com  espumante - com o qual comemoramos o dia das solteiras - e, depois, festa VIP no lounge da lanterna vermelha. e mais vinho e energéticos. tudo à luz de velas - pois faltou luz. he he. foi quase romântico. não fosse a trilha sonora de reggae da concha acústica, que dava para ouvir da varanda. até experimentei figo seco.

um bom presságio. os bons momentos e Tatyana, da Débora Colker. Quase chorei. Foi a apresentação mais linda que ela já fez. Fora "All by myself" (?!), a trilha foi linda. E encerrou com minha música favorita de todos os tempos, Abertura de 1812, de Tchaikovsky. fiquei chocada. senti-me até romântica. e depois voltei ao normal.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

I hate Valentine's Day

as coisas acontecem todas ao mesmo tempo. todos sabemos disso. consegui até bater o carro na semana passada. pensando nas turbulências da vida. turbulências boas, no caso.

mas, assim, não foi bem bater. estava saindo do estacionamento e raspei em um carro parado no sinal. raspei na lateral do pára-choque. daí, hoje, fomos à oficina fazer o orçamento. e o cara queria que eu pagasse pelo pára-choque inteiro que teria trincado do outro lado, "com a força da batida". sério? e daí o energúmeno aumentou o tom de voz. seu amador. só olhei no fundo dos olhos dele e disse "não, não foi. não vou pagar." ele ainda tentou dar chilique, mas me viu irredutível e aceitou. sério. nem me dei ao trabalho de levantar a voz.

isso resolvido, descobri que o signo do gato pequeno sempre foi, na verdade, escorpião, não sagitário. muita coisa faz sentido agora. desde os arranhões que ganhei esta manhã até as duas baratas que apareceram aqui em casa neste fim de semana. uma na sexta, outra no sábado. a de sexta, na posição ereta, de pernas pra baixo. que me fez gritar ao pegar nela com o jornal. fiquei chocada. sabia que não gostava de baratas, mas essa reação foi inesperada. meu certificado de mulherzinha. a barata de sábado foi mais fácil até porque estava de pernas pro alto. garantidamente morta. ainda acho que meu pânico de baratas é culpa do meu pai. que tentou me treinar mulherzinha desde cedo. bobinho. mas o temor de baratas ficou.

bom, no mais, tudo anda indo bem. acho até que fiz uma nova amizade. talvez. dessas entre tapas e beijos? hmmm...... ou só tapas? não sei, foram muitas margueritas para saber direito.

daí fui nesse show de cabaré, que foi o auge. muitas mulheres pin-ups lindas e muito vinho. além de encontros inesperados.

só para chegar na segunda e receber a boa notícia. de unhas vermelhas e de casa arrumada, carro lavado. foi lindo. comemorar no Outback, após 6 meses sem pôr os pés lá. parecia promessa.

e daí chega terça e o outro resultado positivo. fiquei tão sem chão de tanta felicidade que até me esqueci do Dia das Namoradas. e, que havia combinado com essa amiga de fazer encontro no domingo. a ideia é meio que juntar a amargura e dissolvê-la em álcool. será que conseguimos juntar mais gente? no meio de tanto amor e felicidade? tem de haver mais gente carente nesse mundo. ainda que em êxtase na vida profissional. até porque o importante é a carreira. eu acho.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

mais um looping

hoje é dia de faxina, lavar o carro, fazer as unhas e compras do mês.. tudo para não ficar nervosa.. torça por mim.. e, se der errado, pode telefonar.. vou precisar do consolo..

quarta-feira, 1 de junho de 2011

in for the kill

quais são as chances de você pré-agendar um programa (programa de lazer, não vá pensar besteira) com 3 pessoas e as 3 desmarcarem? é fácil, ó: 1/3 x 1/3 x 1/3 (lembra de análise combinatória e tudo mais?) = 1/27

basicamente 3%

e daí o que você faz se se organizou toda para isso, foi inclusive à aula de terça à noite, para livrar a quarta de manhã, para dormir até mais tarde? vai sozinha. isso, somos mulheres independentes e seguras (eu e eu mesma somos). e que drink & text. agora que não drink & dial anymore. aprendi.

agora, ser a mulher mais bonita, mais bem vestida e mais interessante do recinto nunca é um bom sinal. tive de ir de embora. pra pegar adolescente - sobretudo adolescente feia -, é só descer ali na padaria.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hit the road, Jack


lógico que, se é para ficar doente, sempre fico no fim de semana. até porque é no fim de semana que concentro a maioria das atividades, leia-se lazer e estudos. ótimo. pelo menos, deu para aproveitar a sexta. e meninas de 22 que se acham velhas. e lésbicas que colecionam gatos. mas, ouvi Hit the road, Jack, que, automaticamente, me deixou de bom humor. isso e ter encontrado aquela guria, de aaaaanos atrás, quando ela era bem nova, mas que, agora, possivelmente (por favor), tem cerca de 30. ela já era mais madura naquela época. estou curiosa para saber a evolução.

mas, a gente não se fala. foi a segunda vez em que nos cruzamos. na primeira, acho que ela até tentou me cumprimentar, mas fui antipática, só por hábito. não sei por que faço isso. sou simpática com todo mundo, menos com as mulheres por quem me interesso. tipo, menina de 5 anos, que gosta do coleguinha, então bate nele. nessa última vez, nem pensei direito, acho que só levei um susto ao encontrá-la outra vez. mas, juro que, na próxima, digo pelo menos "oi". e tento não a beliscar.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

não abra

chegar atrasada à aula é o de menos. claro que ia ter aula de manhã, fora no fim de semana inteiro, na quarta-feira. então, só para não perder o hábito, vesti minha melhor roupa preta, carreguei na maquilági e me enchi de cosmopolitans e, depois, cerveja. só para morder a língua e passar maaaaaaaaal, depois de dizer que já estava resistente para o áucou.

estou novamente regredindo à minha condição de mulherzinha. regredindo ou progredindo, ainda não sei bem.

daí li mais um pedaço desse livro de terror que ganhei, que anda fascinando minhas noites ébrias. mas, confesso que não sei explicar como medo me faz dormir bem.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

amores perfeitos

o show de tango foi lindo. chorei. as mulheres eram muito gostosas, não dava para não reparar. quero muito aprender a dançar isso. não pra ser uma dessas mulheres, pra dançar com elas.

daí o monstro da carência foi embora hoje de manhã. viva. e, veio o monstro da cólica. o bom (além de saber que essa pança não é feita só de mascarpone) é que ia passar mesmo o dia em casa. casa que está toda linda e cheirosa. os estudos estão até rendendo mais. apesar da dor de cabeça.

hoje, está sendo um especial: tirei, enfim, terra de xixi de gato da jardineira da sala. estava chegando em um ponto em que nem incenso mais dava conta. além disso, tinha vergonha de marcar grupo de estudos aqui, com aquele cheiro. agora, falta comprar terra nova, para plantar meus amores-perfeitos. algo que nunca tive. exceto aqueles que minha avó me dava, pra guardar dentro do livro e esperar um ano, até as férias seguintes, para encontrar o amor seco, porém colorido.

domingo, 22 de maio de 2011

antarctica sub zero (assim, com erro de português)

é sábado de manhã, mas o professor é muito bom. sério, vale à pena. até pra ouvir perguntas à la "tem diferença entre esse 'i' [de juros] e aquele 'I' [de investimento]?"

e, estudei o resto do dia inteiro, mas não consegui ficar em casa no sábado à noite.. seria uma mudança muito radical.. tem de ser aos poucos.. então fomos lá para aquele restaurante, em que podíamos rodar o centro da mesa para tentar os amigos a beber mais vinho.. foi divertido.. apesar dos momentos lavar-roupa-suja-em-público.. pra mim, ou as pessoas falam o que querem dizer diretamente, ou não falam.. meio chato ficar na guerra de indiretas.. mas, o importante é sair de casa, eu sei..

daí, hoje, acordar cedo e ir.. estudar. mas, foi produtivo. é isso que importa. e, depois, claro, encher a cara, pq é isso que nerds fazem para se divertir. e tomar o volcano da Cacahuá, para suprir a carência, e, depois, ir ver porta-incenso em forma de gato na exposição Mundo Árabe, que, sinceramente, nem foi tão boa quanto divulgaram.

depois, passar no super, comprar mascarpone, pra ser feliz comendo loucamente e engordando o quanto conseguir para, daqui a pouco, sair de novo.. preciso concentrar a diversão no domingo.. não há outro jeito.. preciso passar. mesmo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

agenda social agitada

programa de sexta à noite: imprimir a lista de exercícios de economia. e dormir cedo porque tenho aula sábado, 8h30.

programa de sábado à noite: dormir cedo porque tenho grupo de estudos no domingo, 9h.

acho que esse é o bom de viver no mundo dos nerds: você nunca passa o fim de semana sozinha.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

estudo é vida

mas, que dá vontade de chorar ao ver meu computador sem nenhum arquivo dá.. gravei os essenciais, claro, mas vira e mexe me lembro de alguma coisa, tipo as anotações das mudanças no hífen com o novo acordo ortográfico.. dá tristeza.. isso e não encontar como fazer para o o e o a ficarem no lugar certo em 1o e 2a..

mas, tá, né? ontem, pelo menos, a bebedeira foi boa.. acho que estava precisando..

essa semana tem sido tão louca que até perdi meu novo copo térmico.. e achei também.. agora só falta encontrar o anel de lacinho.. preciso procurar a amiga-bruxa..

mas, o melhor foi a novata na aula telepresencial.. antes de começar, sempre tocam um clipes, né? daí, hoje, tava tocando Michael Jackson.. daí ela vira pra mim "Pena que não temos isqueiro pra acender aquelas luzinhas" e digo pra ela "Não ia adiantar, ele não ia nos ver" e ela vira pra frente e finge que a conversa não existiu. essas pessoas com senso de humor duvidoso.

mas, fiquei feliz em ver outra menina toda tatuada na aula. e, com piercing, olha que lindo.

e terminei de ver Cópia fiel (Copie conforme). achei ridículo. sério. uns diálogos pseudointelectuais combinados a péssimas atuações (Juliette Binoche só faz bonito quando é bem dirigida, todos sabemos disso). lembrou um pouco o Smart people.

então comecei a ver Sexo sem compromisso. (No strings attached). Estou achando lindo. principalmente porque havia esquecido o nome da atriz (Natalie Portman) havia já uns 3 dias e acabei de me lembrar. tipo, neste momento. vamos comemorar. até porque não sabemos onde o filme vai parar, considerando que aquele Bebés começou bem e terminou muito mal. na verdade, já estava etnocêntrico no meio. dali, por água abaixo.

então. como ninguém se diverte aqui, vou, pelo menos, ali descongelar minha caixa de empanadas. e ler o jornal. e decorar vocabulário de inglês. vida boa.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

peixe no aquário

sério. já que não posso estudar, vou, pelo menos, me divertir, né?

meu computador deu pau outra vez, após ter gastado o fim de semana inteiro reformatando e reconfigurando a porcaria. deu vontade de chorar ontem, quando tive de parar de estudar às 17h, como se fosse funcionária pública, que termina o trabalho e sai pra fazer o que quiser. tipo, pra ter vida.

então o que fiz? fui ao super. ninguém se diverte.

agora, estou com o computador de outra pessoa, com as configurações todas esquisitas. passo a metade do tempo tentando concentrar-me nos resumos e a outra metade tentando adivinhar os atalhos pré-configurados. é tipo estudar ao lado de telefone de pizzaria.

e, segunda-feira que choveu? eram as nuvens pretas. bem que pressenti. apesar de que adoro chuva também. aliás, esses têm sido os 3 dias mais calmos de 2011 (a despeito do voodoo tecnológico). paz. o telefone não toca (não tanto, pelo menos), poucos e-mails, até o facy está calmo. sério. se, antes, tinha dúvidas, agora, tenho certeza. estou até me sentindo mais feliz (e sei que não devia dizer isso, exu sempre me castiga).

mas, sabia que tinha alguma coisa errada com aquele signo. fato comprovado. nunca me trouxe felicidade. eis o aprendizado de 2011: um signo a menos para minha lista. o ruim é que minha democracia amorosa vai ficando cada vez mais restrita. de repente, devia investir mesmo em peixes. ou seria aquário? sei lá, acho que nunca conheci ninguém nem de um, nem de outro.

agora, por que estou preocupada com amor nesse momento me escapa. na verdade, acho que nem é isso, tudo que não quero é sentimento. mas, o resto, sim. ai. hormônios. é errado. acho que estou estudando muito Economia.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

dog days are over

finalmente, comprei minha caneca térmica. ela é linda. fico com vontade de levá-la pra todo lugar. e comprei mais sabonete líquido. pra substituir aquele Granado de mel (nojento). gente, xópim é o paraíso. quer ver a gaúcha feliz, é só me largar lá. sombra, ar condicionado, roupas, sapatos, eletrônicos, café, pessoas bonitas. sério. me deixa de bom humor. especialmente se tiver bebido antes, mas não qualquer coisa, fui enfim conhecer o Bar da Devassa. ninguém tinha me avisado que havia chopp pale ale lá. se soubesse, já teria ido bem antes. fiz a festa.

meu computador está, enfim, quase em ordem. faltam ainda alguns backups, mas, considerando o susto de ter ficado sem nada nos últimos dias, acho que já está bom. primeiro, o celular; depois, o computador. esse voodoo tecnológico que me anda assolando. deve ter sido um sinal do universo para eu não estudar nesse fim de semana e aproveitar para resolver algumas situações na vida pessoal.

que se resolveram. não da forma que eu esperava, mas a vida nunca é como esperamos, né? o que não a torna ruim. acho que o negócio é saber administrar as crises. por que estar com alguém que insiste em te fazer mal? nem sei mais se penso que era proposital ou que não era. em todo caso, o que importa é que, por loucura ou por maldade, não estava ajudando. pelo contrário, atrapalhou tudo que pôde. mas eu permiti, eu sei. estive consciente durante todo o processo. talvez tivesse de passar por isso. pra saber que, quando as coisas são para ser, elas simplesmente são. ninguém precisa se sacrificar, fazer malabarismos, deixar de fazer coisas que queria fazer. tipo ficar acordada até de madrugada, comprometendo os estudos do dia seguinte. essas besteiras que fazemos para impressionar alguém. que, no final, ninguém nota. mas, tudo bem. o problema é meu.

ainda assim, foi um bom rebound. obrigada pelos vários momentos de tristeza e pelos poucos de alegria. precisava mesmo de alegria, ainda que quase nenhuma.

domingo, 15 de maio de 2011

enterro


eu entendi, vc entendeu. vc vai pôr a culpa em mim porque é isso que vc faz. mas eu, vc e todo mundo sabemos quem errou. too many times. foi uma semana, veja bem, uma semana de último suspiro e vc errou já na.. segunda vez. e na terceira. e na quinta. olha como sou paciente. e o bom é que nem precisamos esperar a décima dado que vc já atingiu a meta de 10%. e superou com louvores, considerando que a quintuplicou.

parabéns. vc conseguiu provar que é dona de si. e da tua vida. uma vida boa. que vc vai continuar tendo. vc nem precisa mais pensar em formas de me irritar para conseguir ir pras festas e sair com teus amigos sem interferências. como se, em algum momento, eu tivesse agido para impedir isso. essas coisas que vc criava, imaginava. eu até recomendaria terapia. mas terapia séria.

agora, vc pode ser louca e inconsequente o quanto quiser. adolescente com rugas, olha que fina. e jogar tua vida pelo ralo. mas não a minha. da minha cuido bem. meus gatos são bem cuidados. de minha casa tenho orgulho. quero trazer todo mundo aqui e mostrar meu cantinho. tenho orgulho de mim. de ser forte, de saber o que quero e, principalmente, de fazer o que é necessário para conseguir o que quero. e o que vc quer? nada. vc quer ser uma dona de casa. isso é deprimente. desculpa, mas sempre achei.

vc nunca mais vai precisar forjar uma briga para se afastar no fim de semana. tua namorada de segunda a quinta se foi, mas tenho convicção de que vc encontra outra. é só fazer como vc fez comigo: mentir. e sei que, para isso, vc nem precisa esforçar-se. vem natural. quer dizer, mais ou menos, vc precisa aperfeiçoar a cara de poker.

desculpa, vc não vai mesmo jogar poker com meus amigos. e nem comigo. falta ainda muito chão. há ainda muita coisa a aprender. eu, particularmente, recomendo as meninas de 13. bem bobinhas. acho que atendem.

então. o que quero dizer com tudo isso é que te desejo uma boa vida. mesmo.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

que deus lhe carregue

caiu identidade nacional. obrigada por mentalizar comigo.

agora, desconcertante foi a tentativa de assalto antes da prova. acho que o pilantra deve ter visto a determinação nos meus olhos e intimidou-se. e eu estava decidida mesmo, se ele me apontasse uma arma, deixaria que ele levasse minha bolsa, meu carro, mas o obrigaria a deixar minha caneta preta e meu documento. ou podia me matar ali mesmo. mas ele não estava armado. daí, ainda batemos boca e ele me diz "vai com deus"? vai com deus você também. e com o coelhinho da páscoa.

agora, estou correndo de um lado para o outro, para matricular-me em todos os cursos. ainda não sei se foi boa ideia escolher fazer uma matéria em cada um, mas tenho andado meio sem paciência para assistir a aulas ruins. pelo menos, agora, serão aulas ruins de professores novos.

daí, um velhinho bateu no meu carro esta semana. depois disso, após 4 anos sem atualizar o software do meu iphone ilegal, selecionei "sim" e ele bloqueou-se outra vez. só que, agora, não consigo mais desbloquear. parabéns. não caiu américa latina, mas todo o resto deu errado. menos colombina, que está sendo tão meiga que me faz sentir como um céu momentos antes da tempestade. mas, tomara que não chova. adoro nuvens pretas.

sábado, 7 de maio de 2011

identidade nacional, por favor, identidade nacional

as idas e vindas do amor, não é assim? não, não é. pelo menos, não precisa ser. agora, vamos testar uma coisa nova, no espírito do último suspiro, já que não conseguimos enterrar o corpo esta semana. a gente vai e vê até onde chega. quando chegar, a gente reconhece e fim. the end. sem DR (discussão da relação / drama). acho que dá. dá pra tentar.

no meio tempo, fico aqui, na minha concentração. jogando muitas energias para não cair américa latina, que foi a única redação que não fiz. não pode cair américa latina. mentalizem comigo.

mas vou parar de escrever antes que meu braço direito caia. conlicença, tenho LER.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

to wish impossible things



estou tentando não te escrever, não te procurar.. mas fiquei arrasada ao te ver ontem.. não estou arrependida de minha decisão, acho que apenas verbalizei algo que já estava acontecendo.. é só que isso não significa que não goste mais de você.. está sendo difícil, muito difícil para mim.. queria mesmo que você aparecesse e dissesse que tudo seria diferente.. e que eu acreditasse.. mas não pense que estou querendo voltar.. agora, só quero andar para frente.. e lamentar as coisas que não foram.. esse meu apego a você.. e o quanto vai ser difícil ficar sem te ver.. pelo menos para conversar.. quem sabe daqui a um mês.. após esses 4 meses.. porque, para mim, sempre contou desde aquele dia primeiro, que achei que fosse o segundo.. desde que te vi na festa de reveillon e meu coração disparou.. pela primeira vez, por você.. desde quando nunca mais tive olhos para ninguém.. não assim.. mas o que te prometo é o meu amor eterno.. isso também não tem mais volta.. porque, agora, você faz parte de mim. e não pense que algum dia serei indiferente a ti. porque minha lealdade é eterna. você sempre poderá contar comigo. duvide de tudo, mas não disso. e minha esperança, agora, é encontrar alguém como você. mas que queira ficar comigo, de verdade. do jeito que eu quis ficar contigo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

né?

não havia como dar certo. o que eu tinha para te dar era tudo. o que vc tinha era pouco. pouco dividido. nunca ia dar. nunca teria sido o suficiente. porque eu precisava de tudo também. toda você. sem mais ninguém. algo que você não poderia me dar.

e, tudo bem. teria sido tudo bem se não fossem todas essas fraquezas. acho que nunca consegui um relacionamento bom com alguém insegura. é assim que funciona. se você não aguenta, não acontece.

por mais que te ache linda. ainda agora. não tem a ver com isso. mas com essas coisas que você nunca vai entender. essas coisas que você nunca vai poder me dar. o que não torna o que aconteceu pouco especial. apenas era incompleto. esse nosso amor pela metade.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

latino-americanamente superficial

com a cara toda suja de chocolate xingando a américa latina. o que seria fácil se não tivesse de ser em 90 linhas. pra não ser superficial. talvez eu seja mesmo, principalmente em relação à américa latina. quando penso na região, só penso em sorvete, nas argentinas gatas, em ceviche, em tango, em praias paradisíacas, em eletrônicos baratos, em charutos, essas coisas. não identidade. como um continente inteiro pode ter identidade única? é tipo dizer "sou africano" ou "sou asiático".

já fiz de tudo para não ter de terminar a redação, já até costurei os botões de roupas que estão empilhadas há meses, no armário. arrumei a casa inteira. bebi água. lanchei. até pus um diadema para ver se algo novo na cabeça faz entrar novas ideias.

mas, vamos lá. é a última redação desses dias. e, se tudo der errado, a última do ano. nervosismo.

domingo, 1 de maio de 2011

sua incompetente

o importante é que o flamengo venceu. tipo, não, né? o importante é que pedalei até o final da Asa e voltei. e quase morrih. nunca vou poder participar da maratona. e eu arrasando indo até o fim da Asa pelas quadras. pelo asfalto é muuuuito mais difícil. até porque vc pedala sem parar, sem interrupções. preciso avisar ao amigo-historiador que sou incompetente para virar atleta.

estou assistindo a Carandiru. filme mais chato. fora isso, bem, a rosa morreu. o chocolate está ali. vai apodrecer.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

PASSIVE AGGRESSIVE


you took my marriage, you took my money, you took my joy, but you don't get to take my children. o gato grande, o amor da minha vida. só a morte tira. minha ou dele.
fiz umas pesquisas interessantes hoje:
Passive Aggressive (adj.) Of, relating to, or having a personality disorder characterized by habitual passive resistance to demands for adequate performance in occupational or social situations, as by procrastination, stubbornness, sullenness, and inefficiency.
A explicação
É uma forma de agressão oculta. Quando alguém te bate ou grita com vc, vc sabe que foi agredido. É fácil identificar. Agressão oculta é sutil e velada ou escondida por ações que parecem normais - às vezes, parecem até amáveis e atenciosas. A pessoa Passive Aggressive (PA) é mestre em agressão oculta. 
O comportamento PA vem da inabilidade em expressar raiva de forma saudável. Os sentimentos podem estar tão reprimidos que a pessoa nem percebe que está brava ou ressentida. O PA pode enlouquecer as pessoas a sua volta e ficar sinceramente chateado quando confrontado em relação a seu comportamento. Em razão de sua falta de percepção de seus próprios sentimentos, o PA, frequentemente, sente-se incompreendido ou injustamente criticado quando confrontado a respeito de seu comportamento.
Comportamentos comums do Passive Aggressive (PA):
  • ambiguidade: o PA raramente diz o que pensa; a melhor forma de entender como o PA se sente sobre algo é observar como ele reage; normalmente, ele não age antes de ter causado algum tipo de tensão pelo seu jeito ambíguo de comunicar-se
  • esquecimento: o PA evita responsabilizar-se por meio do “esquecimento”, o que é conveniente, pois não há forma mais fácil de punir alguém do que esquecendo um compromisso, um aniversário
  • culpar os outros: o PA nunca é responsável por suas ações; se a culpa não é da outra pessoa, é do trânsito, do atendente da loja; o PA não tem defeitos, são as pessoas a sua volta que erram e que devem ser punidas pelos erros
  • ausência de raiva: o PA nunca expressa raiva, está sempre feliz com qualquer coisa que você queira — pelo menos na aparência! o PA pode ter aprendido, na infância, que raiva é inaceitável; por isso, passa a vida reprimindo sua raiva, acomodando-se e, depois, jogando-a, secretamente, para cima dos outros 
  • medo da dependência: inseguro sobre sua autonomia e com medo de ficar só, o PA luta contra sua necessidade de envolvimento - o que, geralmente, faz por meio de tentativa de controlar os outros; o PA quer que você pense que ele não depende de vc, mas, na verdade, envolve-se muito mais do que ele consegue admitir; os relacionamentos podem tornar-se campos de batalhas, em que o PA só pode vencer se negar sua necessidade de apoio
  • medo de intimidade: é comum o PA não conseguir confiar; por isso, resguarda-se de tornar-se muito íntimo de alguém; o PA faz sexo, mas raramente faz amor; se sentir que está envolvendo-se muito com alguém, pode punir essa pessoa negando sexo
  • obstrucionismo: se você quiser algo de um PA, esteja preparado para esperar muito ou para nunca conseguir; é importante para o PA que vc não consiga as coisas do jeito que vc quer; o PA vai agir como se achasse importante dar o que vc quer, mas raramente vai te dar; uma hora, vc começa a perguntar-se se está sendo muito exigente, o que é, exatamente, o que o PA quer que vc pense
  • vitimização: o PA acredita que é injustiçado; se vc fica bravo por ele estar sempre atrasado, o PA fica ofendido, pois, em sua cabeça, ele está atrasado por culpa de outra pessoa; ele é sempre vítima das expectativas desmedidas dos outros, do chefe intransigente ou do vendedor lento
  • procrastinação: o PA acredita que os prazos se aplicam a todos, menos a ele; faz as coisas sempre em seu próprio tempo 
Relacionamento com o Passive Aggressive (PA)
O PA precisa estar com alguém que seja o objeto de sua hostilidade. Precisa de alguém a cujas expectativas e demandas ele possa resistir. O PA costuma atrair-se por pessoas codependentes, com baixa autoestima e por aqueles que têm facilidade em aceitar os comportamentos negativos dos outros.
A maior frustração de estar com um PA é que ele nunca cumpre o que foi acordado ou prometido. O PA sempre se esquivará da responsabilidade por qualquer coisa no relacionamento ao mesmo tempo em que vai tentar fazer parecer que é ele quem sustenta toda a relação. O parceiro acaba convencendo-se de que é amado e adorado, sendo que o PA é completamente incapaz de estabelecer vínculo emocional com alguém.
O PA ignora problemas no relacionamento, encara as coisas por seu senso enviesado da realidade e, se for forçado a lidar com problemas, fugirá da relação e de você. O PA negará evidências de que tenha errado, distorcendo o que você acredita ser real, para tentar te convencer do que ele pensa, desvirtuar ou mentir de forma que a versão dele da realidade pareça mais lógica.
O PA diz uma coisa, faz outra e, ainda, nega ter dito qualquer coisa. Não expressa suas necessidades e seus anseios de forma clara, esperando que o outro leia sua mente e atenda suas demandas. Pensa que, se o parceiro o ama de verdade, naturalmente, saberá o que o PA precisa ou quer. O PA retém informação sobre como se sente, tem ego é frágil e não suporta nenhum tipo de crítica.

Como o Passive Aggressive (PA) funciona
O PA quer muito se conectar emocionalmente, mas tem medo e desenvolve hábitos autodestrutivos. O PA esconderá suas ações, o que o afastará ainda mais do relacionamento.
O PA nunca olha para dentro, para examinar seu papel nos problemas do relacionamento. Precisa, sempre, externalizar o problema e culpar os outros pelas dificuldades. Admitir que tem falhas acarretaria sua total autodestruição. O PA vive em negação de seu comportamento autodestrutivo, das consequências desse comportamento e das escolhas feitas que machucam tanto os outros.
O PA objetifica o alvo de seu desejo. O parceiro é usado como um meio para obter um fim. Seu único valor é prover ao PA suas próprias necessidades emocionais. O parceiro não é visto como uma pessoa com sentimentos e necessidades, mas como uma extensão do PA. O PA importa-se com o parceiro como se importa com sua poltrona favorita. O parceiro está lá, para confortá-lo e agradar-lhe, e é-lhe útil apenas na medida em que atende suas demandas. 
O PA quer a atenção e a proximidade que decorrem do amor, mas tem medo de perder sua independência e sua individualidade. Quer amor e atenção, mas evita as duas coisas por medo de que elas o destruam. O parceiro é mantido a certa distância e, caso haja algum envolvimento emocional, este será tênue, na melhor das hipóteses.
A única esperança de mudar a forma de o PA lidar com as questões no relacionamento é se ele for capaz de admitir suas dificuldades e suas contribuições para os problemas conjugais. Encarar feridas da infância, olhar para dentro ao invés de para fora, para encontrar as causas dos problemas em sua vida, ajudá-los-á a estabelecer vínculos mais profundos com maior sensação de segurança.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

juro que sou isenta

meu mac é contra declarar renda. tudo bem, eu também sou, mas, né, podiam inventar um programa que não precise de Java. ou que aceite o programa do mac. então, no meio tempo, tenho de virar ráquer e consertar meu próprio PC (que tem utilidade uma vez por ano, em abril), configurar tudo, fazer o teclado ressucitar, a internet funcionar no mac e no PC pra chegar na hora a internet pifar. e daí fazê-la voltar a funcionar outra vez. tudo pronto. declaração enviada. imprimir recibo? sim! acabou a tinta da impressora. obrigada deus.

e ter de me reprogramar para "teen mode". é o que tem irritado mais nesses dias. tudo que eu queria era uma vida simples. mas ninguém gosta disso. só eu.

então vamos lá. vou estudar porque já estou cansada de ser 40% irritada e 60% muito feliz. uma hora essa proporção se inverte. mas vamos investir no que dá certo. os estudos e as amizades.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

claro que é feriado e a internet já está lenta. preciso marcar assistência técnica.

a vida dá voltas. é isso aí. poderia ser engraçado.

bom, vou ali tomar energético pra fazer a piriguete na náite. piriguete meia-idade.

terça-feira, 19 de abril de 2011

bebida fabiana

estou parada à mesa, tomando meu café às 6h30 da manhã, comme d'habitude, e o gato pequeno (ou, melhor dizendo, o gato pançudo e agressivo) deitado no chão, a meu lado. não me deixa fazer carinho. daí corre pra arranhar o sofá. grito de longe pra ela parar e ela vem me atacar daquele jeito apelão, mordendo forte e arranhando. isso que, desde o último banho, não deixa mais ser escovada e, esta noite, acordou-me enfiando a pata pela fenda da cabeceira, arrancando meus cabelos. isso depois de um dia ótimo e afetuoso. realmente não sei mais como a fazer feliz.

e comecei a ver O retrato de Dorian Gray, daquele livro que nunca consegui terminar. acho que Oscar Wilde devia tentar escrever microcontos. mas, até aí, acho que nunca gostei de literatura inglesa.

a dieta de líquidos começou ontem, no banho, de água gelada, tomando sopa. acho que sou capaz de fazer qualquer coisa comendo: pendurar roupa no varal, dirigir, passear com os gatos, trocar de roupa. e daí fui dormir esfomeada e sonhando com lojas francesas à la Fauchon, que ficavam no Park Shopping. havia uma gigante italiana cheia de trufas enormes e que vendia um licor similar a lemoncello, mas originário de algum lugar de que derivava o adjetivo "fabiano" e que era para ser a bebida hype do momento. nesse mesmo sonho, a amiga-contadora aparecia aqui em casa, para morar comigo, com o detalhe de ter um bebê. e eu não sabia como explicar para ela que tenho alergia. a crianças em geral. de qualquer idade. sou uma educadora de *gatos*. o que é bem diferente. gato tem um pensamento muito específico e um instinto de morte não reprimido.  eu gosto.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

if you're warm and happy in a pile of shit, keep your mouth shut

então, como não tenho nada para fazer, vou vir aqui escrever todos os dias. mentira, né? quer dizer, vou escrever, mas tenho o que fazer. tipo, consertar a porta do armário de correr, o mouse, os plugs das tomadas, costurar roupas furadas, declarar imposto de renda, arrumar gavetas e prateleiras, documentos, fotos. será uma semana divertida. fora estudar. já estou com duas redações atrasadas, coisa que pretendo corrigir a partir de hoje. a semana de acabação terminou. é bom, pois as cervejas estão quase no fim. ao contrário da minha barriga. preciso levar minha bicicleta para consertar a cestinha (pra carregar florzinhas). o que é mais fácil agora que retomei meu ritmo biológico de acordar cedo. acho que o sono atrasado se repôs, finalmente. até consegui dormir sem ar condicionado esta noite. estou me sentindo mais normal outra vez. os olhos não ardem, tenho até andado maquiada de novo. e, estranhamente, me sinto feliz. sei que não deveria dizer isso, dado que, toda vez em que o faço, algo ruim acontece. mas eu sou assim, nunca aprendo.

domingo, 17 de abril de 2011

ser feliz engorda


então, néam? a prova passou e eu, tipo, tirei uma nota boa. passar eu não sei, mas a gente tem de ficar feliz com os pequenos sucessos. é isso aí. tirei uma nota boa. vâmo agora estudar portujuêiz.

e essa semana foi, tipo, meio sem noção. a parte boa são as amizádi. sempre. porque tudo vai, o courpinho, a memória, a leveza (com trocadilho), a paciência, a inocência, as relações amorosas, mas os amigos são os que ficam para sempre. é isso aí, hpollyãna [com "h" mudo].

e esta semana eu aprendi que, quando te chamam para uma festa só de mulheres (+1 bicha), você leva chocolate. e se faz de desentendida. "Isso foi no seu intercâmbio ou você viajou com seus pais?" tipo, você acha que tenho quantos anos? adorei. "intercâmbio. queria aprender bahasa indonesia".

"termino o mestrado ou vou pra Bali?" Bali. sempre.

"Vamos estudar juntas?" "Contanto que você seja concentrada como eu. Podíamos combinar de só conversar na hora do lanche". "Tudo bem! Posso levar canjica?" "Posso ficar magra comendo canjica de lanche?"

Sério. na semana da prova, ainda ia. agora, qual é a minha desculpa pra comer o dia todo sem parar? e beber? as companhias. por que mulher adora comer? porque toda mulher é carente. é isso aí. vamos comer. batata frita e bombom. e, depois, nos jogar nas compras. personal shopper em troca de terapia do amorrrrrr.  e, depois, cantar caetano. mas, foi mal, eu ahaso na cassia eller. tipo, levantei a plateia. e pus as piriguetes pra dançar. iéah. e eu com a libido nas alturas. tenho de falar igual à mãe do amigo-agente-secreto pra ele: "e esse seu amigo sabe com que tipo de pessoa está lidando?"

domingo, 3 de abril de 2011

boca nervosa

então choveu e eu nem fiquei sabendo? imagine o susto quando desço e a grama está molhada.. isso que dá passar o dia trancada no ar condicionado, de costas pra janela.. o importante é que a concentração voltou apesar dos lapsos sentimentais, if you know what I mean..

e claro que lapso sentimental não realizado sempre vem acompanhado das outras coisas boas da vida: bebida e comida.. cheguei em um ponto em que como não só pra estudar, mas pra dormir.. sei que é bizarro.. sou bizarra..

já foram 17 Kg a mais só esta semana.. que me prometo que perderei na outra.. não na próxima, na próxima serão mais 17, totalizando, hmm, 34? acho que é isso (tenho andado tão mal de conta!)

e daí que tem obra no cursinho e em casa (na casa do vizinho, na verdade) e estou toda doente pela trigésima sétima vez este ano.. é isso aí.. ainda bem que agora tenho nebulizador..

e daí todas essas pessoas não falam comigo - ou porque não falam mesmo, ou porque só querem falar comigo depois da prova.. de um jeito ou de outro, julgando pelo resultado, acho digno.. não falem comigo, pronto.

vou investir nas pessoas que falam, como a amiga-arquiteta, que tem me atualizado das notícias de jornal, pelo menos.. ela come, eu bebo, ela dirige.. uma boa parceria para essa época, I guess

quinta-feira, 31 de março de 2011

tiros em columbine

sabe quando tudo começa a dar errado de uma hora para a outra? o dia já começou errado, com a puta da ressaca, da noite bizarra de ontem, quando comi até farofa de ovo (iu!) e cheguei em casa tropeçando, acordando cedo demais com o sol de 57o C na cara, depois de um sonho (influenciado pelo sonho de outra pessoa) sobre funções da linguagem (função fática X apelativa, nunca mais vou esquecer!), comer bolo de café da manhã, brigar com o colega-über-hiperativo por ele defender o estudo do Direito pelos precedentes judiciais (tipo, quem se importa com quem foi Bernadotte???), recusar um convite de sushi pro almoço só pra ir no sérve-sérve de sempre e pagar R$ 25 - eu disse vinte e cinco réal! - por um prato de comida rúim! daí volto pro curso e vejo todo mundo saindo, o que houve?, acabou a energia. vá embora. então já estou a caminho de ir inscrever-me no curso de Português, lá do outro lado da cidade, quando tenho a brilhante ideia de ligar antes, pra saber se fica aberto na hora do almoço, meu celular constando que só tenho 5 réal de crédito, sendo que ontem, à noite, pus 17, pra mandar mensagens para pessoas de birra que não me atendiam, daí, quando vou ligar, recebo a mensagem de que não tenho mais créditos. sério. desculpa mundo, desculpa deus, desculpa exu, seja lá quem eu tiver ofendido, tipo, desculpa . agora, por favor, publique meu local de prova, só pra eu ficar mais calma. e alguma mulher do cursinho, por favor, voluntarie-se para resolver meu probleminha, pois a prova é só na outra semana e eu tenho algumas coisinhas meio urgentes até lá. talvez até te ensine História da China - prometo que vai ser bom.

segunda-feira, 28 de março de 2011

sem vergonha

louca para escrever, mas completamente sem tempo.. não morram de saudades.. pensem só que arrecadei dois números de telefone, uma namorada, passei vergonha na náiti e esqueci-me de estudar este fim de semana.....

segunda-feira, 21 de março de 2011

cinefilia

olha, de filmes, o que gostei mesmo foi de The fighter. Lembrou-me muito Pergunte ao pó, de Fante. Sério mesmo. Aquela história de "Como assim você não conhece Arturo Bandini, autor de 'O cachorrinho que riu'?". O irmão de Micky (que, aliás, parece o Matthew McConaughey, só que feio), vivendo da fama do passado, estava impagável. Ele e a namorada linda ruiva apesar do quê de australiana, sempre séria - principalmente xingando e socando as irmãs bizarras do namorado. Pra completar, a trilha sonora. Gente, fazia quanto tempo que não ouvia Whitesnake? Tive até de cantar a música (mesmo sem saber a letra) no karaoke de sexta-feira.

O discurso do rei achei uma bobagem. Claro que adoro biografias, mas más atuações (foi mal, eu achei) estragam qualquer filme. Até a Helena Bonham Carter estava ruim. A mesma coisa dá pra dizer de Charlie St. Cloud. Gente, o que eram aquelas músicas (principalmente no início)? Parecia filme da Disney. Daí aquela história previsível, com heróis e o mais irritante moralismo norte-americano. Ainda bem que não gastei dinheiro pra ver no cinema.

Do documentário Exit through the giftshop eu adorei. Principalmente porque, no início do filme, você não entende direito que o propósito é tirar um sarro daquele francês sem noção teletransportado da década de 1970. Quando isso fica claro, a parte esquisita do filme começa a fazer sentido e daí você entende a piada e pode até aproveitar a introdução à arte de rua (que, aparentemente, não pode ser chamada de "grafite").

Winter's bone tem seus momentos. A guria atua bem, achei. Mas, como gosto de assistir aos filmes sem antes ler a sinopse ou do que tratam, confesso que passei a maior parte do tempo tensa, esperando que ela sofresse algum tipo de violência (fora ser espancada pelas 3 mulheres).

Wicker Park, sim, surpreendeu. Mas achei a história meio mal contada. Aquela atriz fazendo cara de psica desde o início deixou meio óbvio que havia alguma coisa errada. Tudo bem que você não sabe o quê, mas eu gosto mesmo é das surpresas.

Agora o destaque vai pra Dogtooth. É um filme turco sobre um pai maluco que prende a família em um casarão no subúbio, justificando que gatos assassinos podem matá-los se saírem de lá e que só está preparado para encará-los quem já tiver o dente canino permanente (o que enseja uma das melhores cenas do filme, com a menina se socando até o dente cair). As bizarrices são inúmeras. Vale à pena até pela criatividade.

Um que não estou conseguindo terminar é Gasland: é tipo um filme do Michael Moore, daqueles bem naifs, sabe?

Bem, por hora, é isso. Vou terminar de ver os que concorreram pra comentar o resto. Enquanto isso, por favor, vá assistir a Dogtooth.

quarta-feira, 16 de março de 2011

konitchiwa

então. não tenho tido vontade de mexer em sentimentos, o que tira um pouco da graça do que deveria ser um desabafo. o interessante é analisar problemas ou, então, tirar uma angústia de dentro. agora, quando as coisas estão mais estáveis, não é muito bom ficar revirando. e sem sentimento nada é legal. é o que acho.

mas posso falar do professor de economia xingando a miriam leitão. foi sem noção, só que engraçado. e posso falar do encontro com o coleguinha da faculdade, que me trouxe notícias da ex-melhor amiga da época "work hard; play hard", que, seguindo essa nossa filosofia, está na Tailândia, praticando muay tai.

preciso urgente ligar para ele para fofocarmos. e para tratar minha coluna, agora que ele virou acupunturista.

sexta-feira, 11 de março de 2011

pierrot e colombina

é bem egoísta mesmo, mas o pensamento de que você será feliz com outra pessoa tem acabado comigo nos últimos dias. queria te dar o que você quer, ser quem você precisa que eu seja, ter mais paciência, lidar com seus ímpetos meio.. imaturos.. pra gente crescer juntas. mas não havia mesmo como dar certo. sempre soubemos disso. 
e o erro foi meu. você provavelmente não estava prestando atenção, esse é o seu jeito. mas eu estava. e, desde a primeira vez, sabia que isso poderia acontecer. mas, olha a ironia, achei que tivesse mais controle sobre as coisas. e foi assim que me apaixonei. perdidamente. perdi as estribeiras. tornei-me só sentimentos, não conseguia pensar quando te via, só queria te jogar no chão, arrancar tua roupa, te escutar, sentir seu cheiro, explorar todas aquelas sensações. e havia tanta coisa que ainda queria fazer contigo. a seu lado. e coisas pra te dizer. tantas, tantas coisas. 


e me entristece perceber que o que você tem visto é tão pouco. é o que achava que podia te dar nesse momento, pra não te assustar. e, agora, o que faço com todo o resto que sobrou, que não vai a lugar nenhum, não vai pra ninguém? 
a astrologia estava certa, meu tempo pode até ser mais lento do que o seu, mas meus sentimentos não são assim. você não consegue lidar com isso, era isso que estava escrito. na época, realmente, não entendemos direito o que isso queria dizer, mas acho que faz todo o sentido agora. é super cafona, mas sou uma romântica. acredito no amor eterno. acho que nunca deixamos de amar as pessoas. nunca mesmo. ficar com elas ou não é outra coisa, sempre uma questão de circunstância combinada com uma escolha racional. e eu havia escolhido ficar com você. o que, pra mim, significa te dar todas essas coisas. que você não quer de mim. e eu queria ser diferente, fazer do jeito que você precisa, te dar aos poucos, mas sinto como se fosse uma força quase incontrolável mesmo. preciso te falar tudo isso, te fazer sentir, nem que fisicamente, esse impulso que se irrompe de dentro de mim. você me inspira. olho pra você e me dói porque acho que não consigo tirar de você tudo que quero. não que precise. mas me angustia não conseguir. fico pensando em que estímulos posso te dar, só pra te ver reagir. o que você vai dizer. se vai sorrir, se vou te irritar. 
haverá outras depois de você. e vou jogar todo meu melodrama em cima dela outra vez. e daí ela pode se assustar, assim como você, e sair correndo. mas, se não, será lindo. como foi com tantas outras. pra quem pude escrever essas cartas, com minha letra feia e tremida (como minha voz quando ligo pra ti), mas no melhor que pude fazer, no papel colorido, com o glitter, que eu nunca te dei. e os presentes que nunca te dei. nem te fazer sentir como se fosse a única mulher em qualquer recinto. e me arrumar pra você. pra tentar ser, também, tão bonita, só pra te deixar feliz.


de um jeito que nós não conseguimos. pensamento que, agora, me faz sofrer tanto. porque queria que fosse você. 

de todo modo, nesse momento e por mais um tempo ainda, tudo isso é seu. nem precisa vir buscar. vai ficar aqui numa caixinha. que vou deixar ali na janela. enquanto choro. até apodrecer. esse nosso amor que não foi.
Há quanto tempo saudoso / Procuro em vão Colombina
Sumiu-se a treda ladina / Deixou-me em trevas choroso
Procuro-a sim como um louco / Nos becos, nas avenidas
As esperanças perdidas / Tendo-as vou já pouco a pouco 
Se em todo o carnaval / Não conseguir ao menos
Seu rosto fitar / Palavra de Pierrot
Eu juro me matar / Não posso suportar
Esta cruel ausência / Que me afoga em dor
Meu coração morrer / Sinto de amor 
É dia de risos e flores / Todos folgam só eu não
Ela, talvez num cordão / Procure novos amores
Oh! Companheira impiedosa / Vê que suplício cruel
Vejo a minha alma afogar-se / Num oceano de fel 
Oh!: Vós que acabaes de ouvir / Meu pranto, meu padecer
Tenho um pedido a fazer / Tenham dó do meu carpir
Se encontrarem Colombina / Que é da minha alma o vigor
Digam-lhe que assim se fina / Procurando-a, seu Pierrot"