sabe quando você precisa da pessoa (poderia ser qualquer uma, na verdade, mas aquela teria, digamos, o efeito psicológico mais eficaz) e daí ela vai e te ajuda, mas te deixa com a sensação de que você atrapalhou todo o dia dela? pior, quando essa pessoa se oferece para fazer essas coisas. você fica feliz, encara como um gesto de carinho, obviamente desnecessário, na prática, mas daí o preço fica balançando na tua frente o tempo inteiro?
há coisas que acho que só fazemos quando queremos. quando é bom pra nós. caso contrário, vira só uma carona. poderia ser um táxi.
é por isso que odeio precisar dos outros. e, pra ser sincera, isso quase nunca acontece. hoje, por exemplo, nem era essa a situação. só estava com quase 39 graus de febre e queria alguém que gostasse de mim do meu lado, só pra imaginar que, caso ocorresse algum piripaque, haveria alguém que faria de tudo para me ajudar. alguém que, agora parece óbvio, não seria você.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
você entende? eu não.
há esse casal de amigas que se amam e tudo mais. uma das duas estava a fim de coisas divertidas, tipo ficar com terceiras mulheres, mas as duas juntas. a outra quase teve um treco quando ela sugeriu. disse que não rolaria por algum tempo. mas só falava nisso. durante semanas. embora a que tinha sugerido já tivesse desistido da história.
daí, em um belo dia, a outra topou e aconteceu. foi bom, todo mundo gostou. daí a amiga-reticente compartilhou que tinha achado legal e tudo, mas que não queria fazer isso sempre, sabe, para a relação não fugir ao controle. a outra concordou. daí, acho que no mesmo dia, elas saíram e a primeira comentou que havia achado uma mulher interessante. e pronto. foi curtir a festa, dançou, fez amizades. nesse meio tempo, a reticente foi paquerar a mulher interessante (sem a outra saber) e armou para as três ficarem juntas. no meio do negócio, a reticente teve uma crise de ciúmes. porque a namorada estava gostando de beijar a mulher interessante. e ficou brava com ela.
daí, em um belo dia, a outra topou e aconteceu. foi bom, todo mundo gostou. daí a amiga-reticente compartilhou que tinha achado legal e tudo, mas que não queria fazer isso sempre, sabe, para a relação não fugir ao controle. a outra concordou. daí, acho que no mesmo dia, elas saíram e a primeira comentou que havia achado uma mulher interessante. e pronto. foi curtir a festa, dançou, fez amizades. nesse meio tempo, a reticente foi paquerar a mulher interessante (sem a outra saber) e armou para as três ficarem juntas. no meio do negócio, a reticente teve uma crise de ciúmes. porque a namorada estava gostando de beijar a mulher interessante. e ficou brava com ela.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
o que realmente importa
rá. fui censurada.
mas, então, deixe-me recolocar.
é incrível como não dá muita vontade de escrever quando as coisas estão boas. na verdade, as melhores inspirações vêm sempre quando me sinto meio só, pois, daí, tenho mais tempo para observar e pensar mesmo nas coisas. acho que é o ócio criativo.
ultimamente, as coisas têm andado bem. fora a vida profissional, que, para variar, tem-me trazido grandes emoções. mas, de uma forma ou de outra, vai resolver-se.
então, aproveitei a fase de indefinições para visitar minha avó e me divertir com seus novos trejeitos. até fiz um atendimento de emergência anticonvulsão (ainda não sei bem como, até porque nem sabia que aquilo era convulsão). definitivamente, uma aventura.
no mais, tudo vai bem, fora a minha saúde, claro, que não é mais a mesma há quase um ano. até a menstruação, que tinha data marcada todo mês, está toda bagunçada. vou tentar fazer com que as coisas voltem a o equilíbrio, não ao normal, pois aquela vida não quero mais. quero, agora, o equilíbrio da vida atual, mais leve, divertida e, por enquanto, sem estudos. claro que preciso voltar a ler o jornal. estou me sentindo até meio filisteia. o que foi bom por um tempo. mas, agora, creio que é hora de retomar as coisas importantes da vida. você sabe do que estou falando.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
tolstoi
cantada que ganhou o prêmio sem noção da noite: "Ana Karenina?" "Não me chamo Ana". Tipo, I wish. Tinha essa minha ex. Provavelmente fui confundida com ela. Aliás, tenho uma fisionomia muito comum, sou sempre confundida. Mas acho que a conheço. Da faculdade. Ela me ensinou a colar. Não que eu tivesse usado esse aprendizado pra alguma coisa. Aliás, colei uma vez, pra tirar 10 na prova. Minha colega que sentava atrás de mim, a gente trocava as provas e revisava uma a da outra. E sempre tirávamos 10. Nerdes mancumunadas, unidas pela glória. Era uma desonestidade justificada. Precisávamos ser as melhores.
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