quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

hematomas

daí, nessas horas, só consigo pensar no quanto queria você aqui, para me consolar.. e me fazer ver a vida daquele jeito que nunca consegui.. mas que parece tão real em ti.. que quase acredito..

e, daí, choro por um amor que não existe, que nem se formou, e por tudo que queria ter sido.. pelo tanto que queria ter sido gentil contigo.. desse jeito que ainda tento aprender a ser com os outros.. e, queria muito resolver todas essas questões.. com todas essas pessoas.. mas, não tem jeito, pois, o meu amor, depois de você, se libertou.. ele é de todo mundo agora.. não estou reclamando.. para ser sincera, ele parece até mais real.. o que você me dava, agora, tiro de todo mundo.. na verdade, tiro até mais.. pelo menos, mais do que naquela época.. em que você me traiu espiritualmente. você e todas, todas, todas as outras.

então. é por isso que, hoje, o que eu tenho para dar é de todos. por mais que ouça essa música e me transfira para aquela época, parece, às vezes, que não existiu. aqueles melhores anos da minha vida. que nunca mais acontecerão, não daquele jeito, pois você é a última que me traiu, mesmo que não no sentido físico. só daquele, sujas de tinta de parede, exaustas, eu pensando no nosso banho de banheira e no tom perfeito para a parede do nosso quarto, que, hoje, é de todas, dos gatos e de qualquer um. o amarelo que sempre foi meu, o cinza que ainda é teu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário