sou igual ao gato pequeno escorpiano. tão igual que brigamos toda hora e, quando não, estamos grudadas uma na outra. dormimos abraçadas, estudamos juntas, comemos do mesmo prato, conversamos. até chegar aquela raiva, que nos consome, nos tira do sério e precisamos descontá-la, gastá-la até a hora em que decidirmos que é o suficiente. um momento bem arbitrário, mas que nos traz a paz. não tem muita explicação.
o que, talvez, seja um problema atualmente, considerando minha enfermidade no pescoço, aquele órgão que une o cérebro ao coração. tenho realmente buscado separar as duas coisas: uso o cérebro para aquelas coisas que demandam só raciocínio e o coração para todas as outras. até que a harmonia se rompeu. agora, sou obrigada a encarar essa dualidade e resolvê-la até domingo, pois tenho de estar bem e em equilíbrio. se não, não vou dar conta de ser só racional. preciso guardar todo o poder de abstração para domingo e ser tudo o mais nos outros dias, de hoje a sábado. por favor, contribua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário