meu primeiro dia de férias. dia de preguiça, recuperando-me do fim de semana agitado. festival Latinidades, balada eletrônica, DR e pazes, filme ruim, galeto para almoço, uma voltinha inesperada no Pontão e encontro com amigos.
dormi 13 horas. foi maravilhoso, tive sonhos ótimos. acordei de sopetão e fui almoçar na Bellini, na vã esperança de ainda haver café da manhã. tinha coisas para fazer à tarde, mas fiquei com tanta preguiça que optei por ler bobagens na internet e rolar na cama junto com os gatos. daí, saí a pé, parei em uma lanchonete, tomei 500ml de um suco maravilhoso, comi, voltei e fiz tudo outra vez. hehe
assisti a um filme lindo, A thousand times goodbye. Juliette Binoche faz o papel de uma fotógrafa de pessoas em regiões em estado de guerra, como Paquistão, Congo e Quênia. o marido, que fica em casa cuidando das filhas, não consegue lidar com o trabalho dela, que corre risco de vida nas missões. as escolhas que ela faz são surpreendentes. o final é maravilhoso. uma boa forma de soltar aquele choro engasgado.
fez-me pensar sobre minha escolha (anterior) de carreira, sobre o que me motivava. eu poderia ter sido uma dessas pessoas. sempre foi meu sonho conhecer a África. algo deu errado no meio. nunca soube direito o quê. talvez tudo. adoro as teorias, as ideias de como devem ser as coisas, os filmes sobre esses assuntos. porém, de alguma forma, percebo que minha personalidade me impede de ir adiante, de ultrapassar as barreiras necessárias para conseguir chegar nesses lugares. veja bem, não seriam férias. aquela missão no Togo, que quis tanto. minha chefe não me liberou. é sempre assim.
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