sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

canudos


cortei e pintei os cabelos. estou quase careca. pareço outra pessoa.

é muito duro olhar nos olhos de alguém e dizer ´eu te amo. não te perdoo.´ mas é verdade. não quero te ver nunca mais. não quero nunca mais ouvir falar de você.

essa virada de ano tem sido intensa. muitas pessoas do passado voltando. você esbarra na pessoa - me manda um oi? e você percebe que o último diálogo tinha sido há 3 anos. tínhamos ido comprar meu edredom, lembra? lembro. tenho um quase igual.

essa lua em virgem.

comprei vinhos franceses. resolvi coisas na rua.

ontem, joguei tarô para 3 amigas, seguidas. nunca havia feito isso. chegou a noite, fui ver a exposição do Dalí. não gostei tanto. mas, algo aconteceu. saí exausta.

fui conhecer aquela mercearia colaborativa na asa norte. e um bar super fofinho. comi pastéis de gorgonzola, bebi vinho. noite boa.

ganhei uma caneca do tamanho exato do café que tomo todas as manhãs. um pouco maior do que o espresso, menor do que um café com leite. aliás, se há algo que ganhei neste fim de ano foram recipientes de bebidas. um copo (que congela) com tampa e canudo, duas canecas (com tampa e canudo) e essa xícara.

e brincos de búzios. ´porque você gosta de praia´.

esses momentos de amor.

mas por que vai tão cedo? porque é tarde, amor. é tarde demais.

queria terminar o capítulo. falta uma página só. mas, olho para ele e sinto dor. e vou fazer outra coisa. tipo, ir comprar vinhos. lavar a louça. responder as mensagens acumuladas dos últimos dias.

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