segunda-feira, 26 de março de 2018

rehab


devia estar escrevendo o livro, mas não sei se escolhi o tema errado (porque não está fluindo) ou se sou eu que só estou a fim de escrever bobagens. hihi

aqui estou, comprando passagens aéreas, ouvindo música e reorganizando a casa. estou com planta nova e muito animada.

faz 3 dias que não tomo mais remédios para dormir. tem sido mágico. ontem, confesso que senti frio na barriga, porque teria de acordar cedo para trabalhar. para minha surpresa, consegui dormir à 1h da manhã e acordei às 8h, naturalmente. e não passei o dia com sono. foi bem incrível.

o fim de semana aconteceu quase todo na cama. saí de casa para ir ao evento Entreolhares e para a despedida de uma amiga, que está voltando para a Espanha. ganhei dois copos bem bonitos.

saí para comer em alguns lugares e cozinhei também. voltei a empolgar-me na cozinha.

ontem, encontrei esse casal de sapatão que não via há tempos. fui meio apaixonada por uma delas uma época. ela era amiga da minha namorada daquele tempo. foi bem difícil disfarçar, mas acho que ela nunca percebeu. a namorada, digo. acho que a mulher percebeu. na verdade, sentia que a atração era (e, quem sabe, é) recíproca.

no sábado, tive de ouvir que sou pessoa que faz jogos. isso depois de passar a sexta inteira no vácuo, até resolver mandar outra mensagem no final da tarde. uai, se você queria me perguntar da noite, por que não perguntou logo? porque você não respondeu a pergunta da manhã, oras. rsrs ou talvez eu não entenda o que seja fazer jogos.

sexta-feira, 23 de março de 2018

quase blasé


a semana começou com uma alergia respiratória, aumentando para 3 semanas meu período de resguardo. sem poder fazer atividades físicas e com muuuuito tempo livre. a dor na mão esquerda ainda não passou completamente, mas, pelo menos, já consegui voltar a digitar. glória a isso. pelo menos, o peito dói menos assim.

esta lua nova tem sido de muitos eventos. dia desses, minha amiga companheira de bruxarias convidou-me para um aniversário, que aconteceria na minha quadra. haveria um ritual da comunidade txai. ela achou que eu ia gostar. estava com febre nesse dia. mas ela disse que seria no meu prédio. não tive como negar. fui e conheci essas pessoas maravilhosas. já conhecia essa vizinha de vista. ontem, ela me mandou mensagem. hoje, por sincronicidades da vida, nos esbarramos no estacionamento. ela me pediu uma consulta de tarô.

o capítulo do livro da semana foi sobre o enforcado. foi importante porque inaugurei nova forma de escrever. comecei as primeiras páginas em uma noite inspirada em casa, sóbria, e terminei no trabalho. todas páginas sóbrias, portanto. e sem música. fui à aula ontem, como sempre, sem muita ideia do que esperar. as pessoas gostaram. a professora quis ficar com o texto, para fazer mais anotações. ela achou que escrevi sobre ela. mas escrevi sobre minhas últimas semanas, prostrada, dependente e obrigada a refletir.

minha ansiedade passou por completo. foi como mágica. mas não posso dizer que me sinto feliz. sinto-me, a bem da verdade, enauseada. tenho tido muita dificuldade de comer. voltei ao peso que tinha em junho do ano passado. só tenho bebido nos finais de semana. estou dormindo melhor.

na aula de ontem, foi a primeira vez  que li o texto sem ficar nervosa e perder a respiração.

desisti do curso de cabala. estou considerando ir no ritual de amanhã.

talvez um capítulo da minha vida se tenha encerrado ontem. a nota de corte era 98. eu tirei 97,99. faltou 0,01 ponto. um centésimo. poderia entender como "bater na trave", mas estou tendendo a identificar uma intervenção divina. "você poderia, você é capaz. mas não vá, não será bom. fique onde está."

na semana que vem, farei novo curso de tarô.

nesta, conheci alguém que estudou o mesmo curso que eu. não me lembro dela. éramos amigas nas redes sociais, só não me lembrava como. ela disse que foi em uma festa, uns 3 anos atrás. eu havia beijado outra pessoa. pessoa essa que acabou de se mudar para outro país. pessoa que reencontrei em janeiro. em um desses encontros, falamos de uma ex em comum, e ela disse que ter me conhecido naquela época tinha sido algo bom para ela. para mim, foi também. especialmente, os encontros deste ano. bom estar perto de pessoas que nos fazem bem.

recebi um convite para uma peça na semana que vem. a moça disse que haverá vinho. a gente se conhece há alguns anos. até já cheguei a nutrir certo interesse por ela, mas ela havia namorado uma amiga (não tão próxima, mas seria estranho). hoje, acho que não haveria esse impedimento. vamos ver.

terça-feira, 20 de março de 2018

feliz ano novo

foram duas semanas sem poder usar as mãos. mendigando ajuda de pessoas que não queriam ajudar. e ajudando gente que eu não podia ajudar. mas ajudei.

foi difícil perceber as razões cósmicas para tudo que aconteceu. mas foi. minha sensação atual é de alívio. não sei bem do quê. mas tenho tido pesadelos recorrentes. com essa outra questão, que foi bem violenta para mim. mas só percebi mesmo agora. quer dizer, senti na hora, mas, agora, consigo racionalizar. e esse convite para viajarmos juntas. não sei. não sei mesmo.

reencontrei a crush-bruxa no curso de cabala. hoje, vamos fazer um ritual para emanar proteção às ativistas de direitos humanos. achei simbólico acontecer justo no ano novo astrológico, na lua nova. ela continua linda. e eu, sem voz. hehe

voltei a escrever. uma das coisas de que mais senti falta.

assisti a um filme muito inspirador ontem, Molly´s game, com Jessica Chastain. Ajudou a ampliar a visão das coisas.

No domingo, teve almoço e concerto. No sábado, feijoada. Na sexta, samba.

Estou com novos mantras para meditar. E muito trabalho. Mas não estou reclamando. Bom estar de volta.

quinta-feira, 1 de março de 2018

I wanna go.. I wanna go to the Carnival..


ontem, quando vi o convite para a meditação da lua cheia, confesso que levei um susto. no meio da confusão, ainda que estivesse preenchendo a mandala (a cada 3 dias, mas estava hihi), perdi-me no signos, nas fases.

esta semana, fui testar uma aula nova de yoga. fez tão bem. 

os desdobramentos de domingo ainda estão acontecendo. não consigo saber no que vai resultar ainda, mas é tão bom ver as coisas movendo-se. tão bom ver que a vida não está parada.

não queria ser assim, mas identifiquei-me com aquela patinadora olímpica, Tonya Harding. ontem, veio-me essa música, que me ajudou a terminar o capítulo que estava emperrado desde a semana do carnaval. rá. acredita que acabei de ver a ironia com o nome da música? às vezes, me sinto tão passada. haha

no processo de escrever, o mais difícil  tem sido descobrir meu tema do momento. se acontece, como esse, de não encaixar na ocasião, simplesmente não sai. agora saiu. estou empolgada. acho que ficou bom. acho, porque, né, a gente nunca sabe de verdade. 

a aula será só daqui a uma semana, mas decidi já começar o capítulo seguinte. vamos aproveitar essa lua em virgem.