sábado, 21 de julho de 2018

príncipe de espadas

noite difícil de dormir. esta semana, consegui organizar-me, para dormir cedo e, né, acordar cedo. esta noite, fui dormir às 3h. às 7h já estava desperta. e com muitas dores no corpo. fiz atividades físicas todos os dias e não bebi. orgulho. sentindo-me quase no AA.

fazia tempos que isso não acontecia, mas tenho sentido preguiça de sexo casual. a parte do sexo, especificamente, não é ruim, só não tenho tido paciência para todo o resto. a saída pro bar, ouvir as pessoas falarem. outro dia, percebi-me parada em frente à moça, em total silêncio, enquanto ela me atualizava de como tinham sido os dias dela, me falava de seus sonhos e de alguma coisa do ambiente. eu acenando com a cabeça e tomando um copo atrás do outro, esperando a hora de estarem as duas bêbadas o suficiente para ir para minha casa. e, daí, a função de não querer que ela fique no dia seguinte. aquele café da manhã constrangido, somado a minha insatisfação por ela não se oferecer para lavar a louça.

talvez esteja direcionando a libido para trabalhos emocionais. tenho andado encantada pelo tantra.

na semana passada, fui ao terreiro e ao barracão. nesta, não irei a nenhum. ontem, foi show da Letrux. hoje, Johnny Hooker mais um aniversário para ir.

preciso comprar tecido para fazer minha roupinha. tenho pensado em como ficarei depois que tiver de raspar a cabeça. talvez volte a usar chapéus.

a escrita está fluindo. faltam 6 capítulos. 16 já escritos. nem acredito que estou quase lá. esta semana, a professora comentou, casualmente, que, durante uma confraternização, um colega falou do meu livro. fiquei bem emocionada. ele era uma das pessoas mais quietas dos cursos que fiz, nunca criticava meus textos. já imaginava que ele os detestava. às vezes, minha insegurança surpreende-me. é difícil produzir arte. você põe muito de você. se dá errado, não é só um trabalho que não deu certo. é parte de você que falhou.

o hortelã reproduz-se continuamente. tudo que faço é regar todos os dias. o alecrim é sempre a mesma planta, que prospera. as outras não sobrevivem. nenhuma outra erva. deve ter algum significado.

esta semana, passei por um momento pitoresco. descobri, por acaso, o instagram de uma cantora nova, que ouvi esses tempos. comecei a segui-la. fiquei surpresa com o visual roqueiro, destoante da música calma, doce. doce como ela. senti como se estivesse platonicamente apaixonada por ela. talvez seja indício de que não estou mais apaixonada por ninguém. amém, né.

o orixá atendeu meu pedido. aquele caldo de cana grosso. mãe diz para eu parar de agradecer. mas não posso. a vida está boa, em paz. por favor, não vamos deixar nenhuma mulher estragar isso. tarô tem-me guiado nesse processo. tenho gostado de jogar antes de sair de casa. daí ele me vem com mensagens cifradas, que entendo, automaticamente, na hora em que a situação se apresenta.

só não me ajudou muito na indecisão da semana passada. aceitei como um sinal de que não deveria decidir, mas abraçar as duas opções. vai dar trabalho, mas melhor do que tomar uma decisão insegura.

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