o lance é rebater esse desânimo, em grande parte, decorrente da série de musculação que está me matando. daí, quando termino, tudo que me resta de energia é gasto nos aeróbicos. confesso que, na hora, é bom. como tudo, né? é sempre bom na hora, o difícil é o que vem depois. me arrastando para o trabalho e ainda tendo de estudar. hi hi
mas, tá. a semana tem sido profícua. coisas boas acontecendo apesar das loucurinhas de algumas pessoas. essas bipolares, sabe? mas, o bom é que, para cada pessoa na fase de não-me-toque, há uma na fase oposta. o importante é que elas se revezem (o que nem sempre acontece, mas, aguardemos).
a história do apartamento parece estar resolvendo-se. pelo menos, não parece que acontecerá nada por agora. vamos ver.
ansiedade é isso. muita coisa com que se preocupar. queria ser mais calma. sofro até pelas coisas boas (por antecipar). já me haviam dito que deve ser bem difícil ser eu. e é.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
"rest in peace"
o feriado havia sido maravilhoso. daqueles com festa espontânea na minha casa, muita música boa, comida boa, gente bonita, até concurso eu fiz. mas, não, não podia terminar bem. acordei na segunda, no meio da tarde, correndo porque havia combinado um programa com esse amigo. e, uma sensação ruim me perseguindo. ignorei. afinal, compromisso é compromisso.
e, pronto. minha semana começou assim.
mas, vai passar.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
fase atual: mania
hoje, ia começar o módulo 4 do meu curso de Contabilidade, mas, rá, a aula não carrega. então, fazer o quê, em plena segunda-feira. então, resolvi adiantar as tarefas domésticas, cozinhar um pouco (o bolo de limão acabou de transbordar, mas o frango com gengibre está até cheirando bem) e, tendo feito tudo que precisava, servi-me uma taça de vinho branco que havia deixado no congelador, porque é o que combina com um dia quente pré-eclipse lunar, que, claro, perderei, pois, se não durmo, fico mal no dia seguinte, como sabemos.
mas a reflexão importante foi a derivada dessa conversa, em que a amiga-pisciana me contava que não soube responder à seguinte pergunta: se você pudesse trabalhar com qualquer coisa no mundo, o que escolheria. ela chegou à conclusão de não gosta de nada tanto assim. bom, nem eu. mas, lembrei-me de um desejo antigo, paralelo ao desse concurso do qual desisti há exatos dois anos, que era escrever. ter alguma renda, pelo menos no início, e tirar intervalos de uma semana para viajar para uma praia (meu eterno conflito entre gostar de morar na minha cidade e necessitar do mar) e, nas outras semanas, ficar em casa (em um apartamento mais silencioso do que o atual, sem dúvida), cozinhar, brincar com os gatos, assistir a filmes e, toda vez em que me inspirar, escrever. claro que precisaria fazer cursos, aprender a desenvolver projetos maiores (como os livros de que gosto de ler). consigo imaginar meu empenho e disciplina, tal qual fiz nos dois anos em que larguei tudo e dilapidei minha herança para estudar para aquele concurso. do qual desisti, mas cujas matérias e aprendizados, tenho certeza, servirão para alguma coisa, nem que seja para para inspirar ou ilustrar histórias que tenho muita vontade de contar.
ontem, esbarrei em um amigo que há tempos não via, conversamos sobre nossas pretensões profissionais e senti-me compelida a motivá-lo a não desistir. ele me disse que meu otimismo era absurdamente contagiante, achei tão bonito ele dizer aquilo. outro dia, ouvi de um possível futuro amigo (um canceriano fofo que conheci nesses tempos) que, sempre que algo ruim acontecia na rotina dele, a lembrança de minha gargalhada confortava-o. esses pequenos grandes elogios.
na semana passada, foi a instrutora da academia, que me interpelou, do nada, para dizer que ela e o outro instrutor haviam comentado que eu estava mais magra. não sei se isso é uma estratégia que eles usam com todas, mas, naquela semana, exercitei-me com rara empolgação.
e, bem, esta semana, mesmo sem a primeira aula, já começou mais leve. o fim de semana foi muito bom, o que, claro, contribui. mas, bem, vamos tentar manter. depois da chuva, o sol.
mas a reflexão importante foi a derivada dessa conversa, em que a amiga-pisciana me contava que não soube responder à seguinte pergunta: se você pudesse trabalhar com qualquer coisa no mundo, o que escolheria. ela chegou à conclusão de não gosta de nada tanto assim. bom, nem eu. mas, lembrei-me de um desejo antigo, paralelo ao desse concurso do qual desisti há exatos dois anos, que era escrever. ter alguma renda, pelo menos no início, e tirar intervalos de uma semana para viajar para uma praia (meu eterno conflito entre gostar de morar na minha cidade e necessitar do mar) e, nas outras semanas, ficar em casa (em um apartamento mais silencioso do que o atual, sem dúvida), cozinhar, brincar com os gatos, assistir a filmes e, toda vez em que me inspirar, escrever. claro que precisaria fazer cursos, aprender a desenvolver projetos maiores (como os livros de que gosto de ler). consigo imaginar meu empenho e disciplina, tal qual fiz nos dois anos em que larguei tudo e dilapidei minha herança para estudar para aquele concurso. do qual desisti, mas cujas matérias e aprendizados, tenho certeza, servirão para alguma coisa, nem que seja para para inspirar ou ilustrar histórias que tenho muita vontade de contar.
ontem, esbarrei em um amigo que há tempos não via, conversamos sobre nossas pretensões profissionais e senti-me compelida a motivá-lo a não desistir. ele me disse que meu otimismo era absurdamente contagiante, achei tão bonito ele dizer aquilo. outro dia, ouvi de um possível futuro amigo (um canceriano fofo que conheci nesses tempos) que, sempre que algo ruim acontecia na rotina dele, a lembrança de minha gargalhada confortava-o. esses pequenos grandes elogios.
na semana passada, foi a instrutora da academia, que me interpelou, do nada, para dizer que ela e o outro instrutor haviam comentado que eu estava mais magra. não sei se isso é uma estratégia que eles usam com todas, mas, naquela semana, exercitei-me com rara empolgação.
e, bem, esta semana, mesmo sem a primeira aula, já começou mais leve. o fim de semana foi muito bom, o que, claro, contribui. mas, bem, vamos tentar manter. depois da chuva, o sol.
otimismo
foi uma semana difícil. foi uma sexta-feira particularmente difícil. mas, contornamos.
visita à noite, ida até o bar - no caminho, essa guria fala bem alto que me conhecia do lugar x ("a guria do lugar x!"), me assustando, a princípio, e constrangendo as amigas - depois, achei graça, mas fiquei encucada se já tínhamos, nesse lugar x, tido alguma coisa de que não me lembrava. mas, enfim. conhecer gente nova, sair para dançar, conhecer, pessoalmente, alguém da internet.
sábado foi dia de feijoada. no caminho, esbarrar em alguém que, coincidentemente, também ia para a feijoada. muitos drinks depois, ainda resolvemos ir para minha casa para fazer compras bêbadas. boas compras, ao que constatei.
no domingo, houve a prova e, depois, encontro com a família, depois do qual, bar outra vez, mais gente, esbarrar nessa outra, conversamos, foi divertido.
visita à noite, ida até o bar - no caminho, essa guria fala bem alto que me conhecia do lugar x ("a guria do lugar x!"), me assustando, a princípio, e constrangendo as amigas - depois, achei graça, mas fiquei encucada se já tínhamos, nesse lugar x, tido alguma coisa de que não me lembrava. mas, enfim. conhecer gente nova, sair para dançar, conhecer, pessoalmente, alguém da internet.
sábado foi dia de feijoada. no caminho, esbarrar em alguém que, coincidentemente, também ia para a feijoada. muitos drinks depois, ainda resolvemos ir para minha casa para fazer compras bêbadas. boas compras, ao que constatei.
no domingo, houve a prova e, depois, encontro com a família, depois do qual, bar outra vez, mais gente, esbarrar nessa outra, conversamos, foi divertido.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
caje
daí que, depois de um mês sem nada de dinheirio, chegou a hora de lavar o carro. aquele cheiro de "novo", mesmo após 2 anos, havia sido substituído por uma mistura de cerveja, terra e outros odores indecifráveis. o "lava-jato" do trabalho foi desativado. então, vamos encarar a fila do posto dali do lado.
acordei cedo e fui. havia dois carros na frente do meu. entreguei a chave e entrei na loja de conveniência, que tinha um ar-condicionado polar perfeito. sentei. estudei. socializei com a curitibana ao lado. xinguei os atendentes da seguradora do celular. já haviam passado quase duas horas. era muito tédio e aquela geladeira enorme me olhando e, assim, foram duas latinhas, ignorando o aviso de que não era permitido beber naquele recinto e tendo passado, ao chegar, por uma mesa, do lado de fora, com três pessoas e uma centena de latas vazias em cima da mesa. de primeiro, pensei "que desocupados". daí, percebi que era inveja. óbvio. quem está reunido com os amigos para beber, em plena terça-feira, *de manhã* (mas não cedo o suficiente para ser uma volta da balada).
teria sido um dia como outro qualquer se não tivesse recebido, naquele mesmo dia, um e-mail convocando-me para os exames periódicos de saúde, no trabalho. nossa, não entendi por que todo mundo reclama tanto, fiquei feliz da vida em saber que poderia fazer uma verificação geral da saúde sem pagar nada. essas coisas de "hipocondríaca preventiva". enfim. confirmei que queria, sim, fazer todos os exames. então, precisava preencher o questionário.
morri de orgulho de ser essa pessoa da cartilha, que come direito, faz atividades físicas 5x na semana, pratica hobbies e todas essas outras coisas que as pessoas deprimidas em recuperação fazem. só que, então, veio esse grupo de perguntas, de um tal questionário "caje", que eu ignorara até então, mas, depois de responder a todas as perguntas afirmativamente (só mentalmente, claro), percebi que, realmente, talvez, eu tenha alguma questão relacionada ao alcoolismo.
gosto (ou não) de chamar de tristeza crônica (algo a ver com tristeza, mas sem ser depressão, se é que isso faz sentido para você), que é, automaticamente, rebatida com esse estado extático que o álcool nos proporciona. nada contra as drogas, mesmo, mas nada me faz tão bem quanto uma bebida. e isso tanto não é da minha cabeça que já ouvi de outras pessoas: "prefiro você bêbada". pois, eu também.
acordei cedo e fui. havia dois carros na frente do meu. entreguei a chave e entrei na loja de conveniência, que tinha um ar-condicionado polar perfeito. sentei. estudei. socializei com a curitibana ao lado. xinguei os atendentes da seguradora do celular. já haviam passado quase duas horas. era muito tédio e aquela geladeira enorme me olhando e, assim, foram duas latinhas, ignorando o aviso de que não era permitido beber naquele recinto e tendo passado, ao chegar, por uma mesa, do lado de fora, com três pessoas e uma centena de latas vazias em cima da mesa. de primeiro, pensei "que desocupados". daí, percebi que era inveja. óbvio. quem está reunido com os amigos para beber, em plena terça-feira, *de manhã* (mas não cedo o suficiente para ser uma volta da balada).
teria sido um dia como outro qualquer se não tivesse recebido, naquele mesmo dia, um e-mail convocando-me para os exames periódicos de saúde, no trabalho. nossa, não entendi por que todo mundo reclama tanto, fiquei feliz da vida em saber que poderia fazer uma verificação geral da saúde sem pagar nada. essas coisas de "hipocondríaca preventiva". enfim. confirmei que queria, sim, fazer todos os exames. então, precisava preencher o questionário.
morri de orgulho de ser essa pessoa da cartilha, que come direito, faz atividades físicas 5x na semana, pratica hobbies e todas essas outras coisas que as pessoas deprimidas em recuperação fazem. só que, então, veio esse grupo de perguntas, de um tal questionário "caje", que eu ignorara até então, mas, depois de responder a todas as perguntas afirmativamente (só mentalmente, claro), percebi que, realmente, talvez, eu tenha alguma questão relacionada ao alcoolismo.
gosto (ou não) de chamar de tristeza crônica (algo a ver com tristeza, mas sem ser depressão, se é que isso faz sentido para você), que é, automaticamente, rebatida com esse estado extático que o álcool nos proporciona. nada contra as drogas, mesmo, mas nada me faz tão bem quanto uma bebida. e isso tanto não é da minha cabeça que já ouvi de outras pessoas: "prefiro você bêbada". pois, eu também.
(1) Você já pensou em largar a bebida?
(2) ficou aborrecido quando outras pessoas criticaram o seu hábito de beber?
(3) se sentiu mal ou culpado pelo fato de beber?
(4) bebeu pela manhã para ficar mais calmo ou se livrar de uma ressaca (abrir os olhos?).
(2) ficou aborrecido quando outras pessoas criticaram o seu hábito de beber?
(3) se sentiu mal ou culpado pelo fato de beber?
(4) bebeu pela manhã para ficar mais calmo ou se livrar de uma ressaca (abrir os olhos?).
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