segunda-feira, 14 de abril de 2014

fase atual: mania

hoje, ia começar o módulo 4 do meu curso de Contabilidade, mas, rá, a aula não carrega. então, fazer o quê, em plena segunda-feira. então, resolvi adiantar as tarefas domésticas, cozinhar um pouco (o bolo de limão acabou de transbordar, mas o frango com gengibre está até cheirando bem) e, tendo feito tudo que precisava, servi-me uma taça de vinho branco que havia deixado no congelador, porque é o que combina com um dia quente pré-eclipse lunar, que, claro, perderei, pois, se não durmo, fico mal no dia seguinte, como sabemos.

mas a reflexão importante foi a derivada dessa conversa, em que a amiga-pisciana me contava que não soube responder à seguinte pergunta: se você pudesse trabalhar com qualquer coisa no mundo, o que escolheria. ela chegou à conclusão de não gosta de nada tanto assim. bom, nem eu. mas, lembrei-me de um desejo antigo, paralelo ao desse concurso do qual desisti há exatos dois anos, que era escrever. ter alguma renda, pelo menos no início, e tirar intervalos de uma semana para viajar para uma praia (meu eterno conflito entre gostar de morar na minha cidade e necessitar do mar) e, nas outras semanas, ficar em casa (em um apartamento mais silencioso do que o atual, sem dúvida), cozinhar, brincar com os gatos, assistir a filmes e, toda vez em que me inspirar, escrever. claro que precisaria fazer cursos, aprender a desenvolver projetos maiores (como os livros de que gosto de ler). consigo imaginar meu empenho e disciplina, tal qual fiz nos dois anos em que larguei tudo e dilapidei minha herança para estudar para aquele concurso. do qual desisti, mas cujas matérias e aprendizados, tenho certeza, servirão para alguma coisa, nem que seja para para inspirar ou ilustrar histórias que tenho muita vontade de contar.

ontem, esbarrei em um amigo que há tempos não via, conversamos sobre nossas pretensões profissionais e senti-me compelida a motivá-lo a não desistir. ele me disse que meu otimismo era absurdamente contagiante, achei tão bonito ele dizer aquilo. outro dia, ouvi de um possível futuro amigo (um canceriano fofo que conheci nesses tempos) que, sempre que algo ruim acontecia na rotina dele, a lembrança de minha gargalhada confortava-o. esses pequenos grandes elogios.

na semana passada, foi a instrutora da academia, que me interpelou, do nada, para dizer que ela e o outro instrutor haviam comentado que eu estava mais magra. não sei se isso é uma estratégia que eles usam com todas, mas, naquela semana, exercitei-me com rara empolgação.

e, bem, esta semana, mesmo sem a primeira aula, já começou mais leve. o fim de semana foi muito bom, o que, claro, contribui. mas, bem, vamos tentar manter. depois da chuva, o sol.

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