detesto fazer exame de sangue. nem pela história do sangue (nem olho quando colhem o meu), mas pelo preparo. três dias sem beber (ok, não é sacrifício enorme, mas tenho de policiar-me para não esquecer e aceitar algum convite para happy hour), planejar a última refeição da noite anterior, acordar na hora certa para estar no laboratório 12h depois e aguentar toda aquela fila de mau humor, por não ter comido. a de hoje, por exemplo, durou mais de uma hora, agravada pelo fato de que a atendente não conseguia passar minha carteirinha do plano de saúde e ameaçava, caso não conseguisse, não me deixar fazer o exame.
ainda consegui a proeza de ter insônia na noite anterior e de pôr o despertador para as 9h, esquecendo-me do período máximo de 14h para o jejum. acordei, por acaso e por sorte, às 7h, e recobrei os sentidos. corri. deu tudo certo. nem acreditei.
um dos motivos da insônia foi o filme Unbroken. a história, real, relata a vida desse piloto que sofre um acidente de avião, na II Guerra, e passa por todo tipo de perrengue. o filme é tão real que você vê até as feridas no rosto dos personagens em decorrência da superexposição ao sol. foi bem difícil interrompê-lo para ir dormir.
também, assisti a Ida, que super mereceu o Oscar de melhor filme estrangeiro. a melhor frase, para mim, foi da tia da freira, dizendo que voto de castidade não é sacrifício verdadeiro se a pessoa nunca transou.
gostei de Whiplash apesar das críticas que li, de que só um baterista ruim, que não sabe segurar as baquetas, sangraria de tanto tocar.
o apartamento está lindo. já escolhi as cores. pena que me deram alergia.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
peixe voraz
que loucura de Carnaval. nem sei por onde começar (nem se devo hehe). a gripe deu uma trégua, e a cerveja ajudou a escamotear a dor de garganta. pus a peruca rosa e me joguei.
pensando bem, acho melhor nem relatar o que aconteceu. haha
foram muitas emoções. para o bem e para o mal. mas, acho que as boas superaram as ruins.
que saudade da purpurina. que pena que as pessoas não são soltinhas daquele jeito o ano todo.
fiquei impressionada com um amigo. perdi-me das pessoas com quem estava e parei ao lado dele por uns 10 ou 15 minutos. ele deve ter beijado uns 4 que passaram por nós. achei tão lindo. homem é tão mais desenrolado. as mulheres sentem ciúme, precisam de um pouco de romance. mas, claro que não todas. para nossa felicidade.
pensando bem, acho melhor nem relatar o que aconteceu. haha
foram muitas emoções. para o bem e para o mal. mas, acho que as boas superaram as ruins.
que saudade da purpurina. que pena que as pessoas não são soltinhas daquele jeito o ano todo.
fiquei impressionada com um amigo. perdi-me das pessoas com quem estava e parei ao lado dele por uns 10 ou 15 minutos. ele deve ter beijado uns 4 que passaram por nós. achei tão lindo. homem é tão mais desenrolado. as mulheres sentem ciúme, precisam de um pouco de romance. mas, claro que não todas. para nossa felicidade.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
um lugar na Terra
terminei o My French Film Festival deste ano, que é esse festival anual de filmes de língua francesa. é gratuito, e os filmes ficam disponíveis em streaming durante um mês. achei o de 2015 ainda melhor do que nos outros anos. em particular, o filme Une place sur la têrre.
não sei se o filme é maravilhoso mesmo ou se fui eu que me identifiquei com o personagem principal. ele presencia uma tentativa de suicídio e acaba sentindo-se conectado à guria. ele é um fotógrafo super talentoso (obviamente, não é isso que nos aproxima.. hehe) que não se esforça muito para ser reconhecido. o filme trata da relação dele com essa mulher e com uma criança de quem ele cuida enquanto a mãe vai trabalhar/sair.
terminado o festival, comecei a assistir aos filmes que concorrem ao Oscar. comecei com Birdman. Achei incrível. Iñárritu nunca decepciona. A história é até comum, trata da vida de um daqueles atores de um filme só que tenta resgatar a carreira. Só que, além de contar com Naomi Watts, que amo, tem uma sensibilidade misturada com humor negro.
ontem, comecei Boyhood. confesso que sou fã inveterada de Patricia Arquette, o que faz valer o filme. que não é ruim. mas, até agora, achei meio que mais do mesmo. a ver.
não sei se o filme é maravilhoso mesmo ou se fui eu que me identifiquei com o personagem principal. ele presencia uma tentativa de suicídio e acaba sentindo-se conectado à guria. ele é um fotógrafo super talentoso (obviamente, não é isso que nos aproxima.. hehe) que não se esforça muito para ser reconhecido. o filme trata da relação dele com essa mulher e com uma criança de quem ele cuida enquanto a mãe vai trabalhar/sair.
terminado o festival, comecei a assistir aos filmes que concorrem ao Oscar. comecei com Birdman. Achei incrível. Iñárritu nunca decepciona. A história é até comum, trata da vida de um daqueles atores de um filme só que tenta resgatar a carreira. Só que, além de contar com Naomi Watts, que amo, tem uma sensibilidade misturada com humor negro.
ontem, comecei Boyhood. confesso que sou fã inveterada de Patricia Arquette, o que faz valer o filme. que não é ruim. mas, até agora, achei meio que mais do mesmo. a ver.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
reflexões febris
comprei os ingredientes para o suco verde e o sopão. agora, só falta preparar tudo. blargh. não seria tão ruim se não estivesse doente. mas, acho que faz parte. sei que ninguém entende minha resistência em tomar remédios para ficar boa logo, mas interpreto a doença como um sinal. um sinal para parar o que você está fazendo, descansar, chorar, assistir a filmes, beber um monte de suco, cortar o álcool (rá) e, principalmente, refletir.
essas últimas semanas foram esquisitas. um misto de alegrias de pré-Carnaval com tristeza por coisas que não posso mudar. briguei com minha mãe (de novo..). aprontei todas. disse a alguém coisas que não devia - e, agora, estou tendo de lidar com as consequências (rere, bem feito para mim). no último sábado, bebi durante 12h. nem sabia que era capaz. não me lembro de metade das coisas que aconteceram, mas lembro-me de quem me trouxe em casa (ainda bem).
daí, fiquei doente. não posso ir trabalhar nem ir à academia. preciso prestar atenção na alimentação, para não deixar minha dieta feminista perder o controle.
fizeram macarrão para mim. assisti a quase todos os filmes do My French Film Festival. fui ao médico. acharam que eu estava com dengue. quase ri. já tive dengue duas vezes, sei bem que isto não é dengue. é só o momento de refletir. acho que andei meio desenfreada nas últimas semanas. e, como semana que vem é Carnaval, é bom parar um pouco. antes que tudo piore.
essas últimas semanas foram esquisitas. um misto de alegrias de pré-Carnaval com tristeza por coisas que não posso mudar. briguei com minha mãe (de novo..). aprontei todas. disse a alguém coisas que não devia - e, agora, estou tendo de lidar com as consequências (rere, bem feito para mim). no último sábado, bebi durante 12h. nem sabia que era capaz. não me lembro de metade das coisas que aconteceram, mas lembro-me de quem me trouxe em casa (ainda bem).
daí, fiquei doente. não posso ir trabalhar nem ir à academia. preciso prestar atenção na alimentação, para não deixar minha dieta feminista perder o controle.
fizeram macarrão para mim. assisti a quase todos os filmes do My French Film Festival. fui ao médico. acharam que eu estava com dengue. quase ri. já tive dengue duas vezes, sei bem que isto não é dengue. é só o momento de refletir. acho que andei meio desenfreada nas últimas semanas. e, como semana que vem é Carnaval, é bom parar um pouco. antes que tudo piore.
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