quinta-feira, 16 de março de 2017
om gam ganapataye namaha sharanan Ganesha
resolvi tirar o resíduo que tinha das férias de 2016 este ano, antes do Carnaval. tinha feito planos de usar os dias para terminar a organização da casa, que havia começado no ano passado, depois de ler a maravilhosa Mágica da arrumação, de Marie Kondo. faltavam os arquivos eletrônicos - fotos, documentos digitais, HD externos, coisas assim.
mas, o universo tinha outros planos para mim. foi um período intenso de visitas, convites, gente aparecendo. cada dia, uma coisa diferente. começava o dia na rotina, tomava café tranquila, arrumava a casa e, quando via, estava almoçando com alguém inusitadx, conhecendo gente nova, indo a alguma festa ou bar à noite, amigos que moravam fora aparecendo.
e fui deixando-me levar. e foi tão bom. senti-me tão leve, como não me sentia há tanto tempo. senti-me mais leoa, mas intuitiva, mais solta, espontânea e, também, mais amorosa.
no Carnaval, para coroar esse momento, roubaram-me o celular, logo no primeiro dia. havia combinado de passar os dias com um amigo que também sumiu no primeiro dia (mas por uma boa razão rsrs). daí, o plano B era passar com as feministas. só que, né, sem celular, eu não tinha whatsapp. então, assim fui, sem whatsapp, sem uber, sem comunicação. e tudo deu certo. encontrei uma das meninas todos os dias de Carnaval. até a peguete encontrei, no meio da multidão, todas as vezes em que ela foi. consegui chegar em casa a salvo todas as noites, mesmo quando voltava sozinha (de ônibus, de táxi ou do que quer que fosse). levei alguns assédios, mas, assim, nada muito fora do habitual.
daí, quando tudo terminou, fui à primeira aula do curso de tarô das mulheres-bruxas. a primeira aula foi sobre o Louco. sobre ser leve e solta, sair sem rumo, deixar-se guiar pelo acaso. exatamente como havia me comportado nas semanas anteriores. a carta meio que deu um sentido para os acontecimentos e, também, para a sensação boa de liberdade que eu vinha sentindo.
depois disso, ainda aconteceu a viagem maravilhosa à Chapada e o ritual sobre parar de apontar para os outros e olhar para si mesmo. ouvimos mantras, um dos quais tocou agora mesmo, de uma playlist aleatória do youtube que pus para aliviar uma dor de cabeça. e lá estava o significado dele: remover obstáculos.
exatamente o que faltava na minha vida. exatamente o trabalho desta semana.
durante o ritual, voava uma borboleta pelo ginásio. pedi tanto para ela se aproximar. e, então, ela pousou no meu colchonete.
a gente pode sim. é só pedir. e, a deusa sabe o tanto que tenho pedido, me dedicado. vai dar certo. tem que dar. minha quadratura de plutão terminou em janeiro. pode ver como tudo começou a melhorar em fevereiro. astrologia é mesmo uma coisa linda. a vida é linda. sinto-me feliz outra vez. renasci. e, olha, se há uma coisa que aprendi bem nesta vida foi renascer.
então, boa tarde. prazer em conhecer.
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