sexta-feira, 29 de abril de 2011

PASSIVE AGGRESSIVE


you took my marriage, you took my money, you took my joy, but you don't get to take my children. o gato grande, o amor da minha vida. só a morte tira. minha ou dele.
fiz umas pesquisas interessantes hoje:
Passive Aggressive (adj.) Of, relating to, or having a personality disorder characterized by habitual passive resistance to demands for adequate performance in occupational or social situations, as by procrastination, stubbornness, sullenness, and inefficiency.
A explicação
É uma forma de agressão oculta. Quando alguém te bate ou grita com vc, vc sabe que foi agredido. É fácil identificar. Agressão oculta é sutil e velada ou escondida por ações que parecem normais - às vezes, parecem até amáveis e atenciosas. A pessoa Passive Aggressive (PA) é mestre em agressão oculta. 
O comportamento PA vem da inabilidade em expressar raiva de forma saudável. Os sentimentos podem estar tão reprimidos que a pessoa nem percebe que está brava ou ressentida. O PA pode enlouquecer as pessoas a sua volta e ficar sinceramente chateado quando confrontado em relação a seu comportamento. Em razão de sua falta de percepção de seus próprios sentimentos, o PA, frequentemente, sente-se incompreendido ou injustamente criticado quando confrontado a respeito de seu comportamento.
Comportamentos comums do Passive Aggressive (PA):
  • ambiguidade: o PA raramente diz o que pensa; a melhor forma de entender como o PA se sente sobre algo é observar como ele reage; normalmente, ele não age antes de ter causado algum tipo de tensão pelo seu jeito ambíguo de comunicar-se
  • esquecimento: o PA evita responsabilizar-se por meio do “esquecimento”, o que é conveniente, pois não há forma mais fácil de punir alguém do que esquecendo um compromisso, um aniversário
  • culpar os outros: o PA nunca é responsável por suas ações; se a culpa não é da outra pessoa, é do trânsito, do atendente da loja; o PA não tem defeitos, são as pessoas a sua volta que erram e que devem ser punidas pelos erros
  • ausência de raiva: o PA nunca expressa raiva, está sempre feliz com qualquer coisa que você queira — pelo menos na aparência! o PA pode ter aprendido, na infância, que raiva é inaceitável; por isso, passa a vida reprimindo sua raiva, acomodando-se e, depois, jogando-a, secretamente, para cima dos outros 
  • medo da dependência: inseguro sobre sua autonomia e com medo de ficar só, o PA luta contra sua necessidade de envolvimento - o que, geralmente, faz por meio de tentativa de controlar os outros; o PA quer que você pense que ele não depende de vc, mas, na verdade, envolve-se muito mais do que ele consegue admitir; os relacionamentos podem tornar-se campos de batalhas, em que o PA só pode vencer se negar sua necessidade de apoio
  • medo de intimidade: é comum o PA não conseguir confiar; por isso, resguarda-se de tornar-se muito íntimo de alguém; o PA faz sexo, mas raramente faz amor; se sentir que está envolvendo-se muito com alguém, pode punir essa pessoa negando sexo
  • obstrucionismo: se você quiser algo de um PA, esteja preparado para esperar muito ou para nunca conseguir; é importante para o PA que vc não consiga as coisas do jeito que vc quer; o PA vai agir como se achasse importante dar o que vc quer, mas raramente vai te dar; uma hora, vc começa a perguntar-se se está sendo muito exigente, o que é, exatamente, o que o PA quer que vc pense
  • vitimização: o PA acredita que é injustiçado; se vc fica bravo por ele estar sempre atrasado, o PA fica ofendido, pois, em sua cabeça, ele está atrasado por culpa de outra pessoa; ele é sempre vítima das expectativas desmedidas dos outros, do chefe intransigente ou do vendedor lento
  • procrastinação: o PA acredita que os prazos se aplicam a todos, menos a ele; faz as coisas sempre em seu próprio tempo 
Relacionamento com o Passive Aggressive (PA)
O PA precisa estar com alguém que seja o objeto de sua hostilidade. Precisa de alguém a cujas expectativas e demandas ele possa resistir. O PA costuma atrair-se por pessoas codependentes, com baixa autoestima e por aqueles que têm facilidade em aceitar os comportamentos negativos dos outros.
A maior frustração de estar com um PA é que ele nunca cumpre o que foi acordado ou prometido. O PA sempre se esquivará da responsabilidade por qualquer coisa no relacionamento ao mesmo tempo em que vai tentar fazer parecer que é ele quem sustenta toda a relação. O parceiro acaba convencendo-se de que é amado e adorado, sendo que o PA é completamente incapaz de estabelecer vínculo emocional com alguém.
O PA ignora problemas no relacionamento, encara as coisas por seu senso enviesado da realidade e, se for forçado a lidar com problemas, fugirá da relação e de você. O PA negará evidências de que tenha errado, distorcendo o que você acredita ser real, para tentar te convencer do que ele pensa, desvirtuar ou mentir de forma que a versão dele da realidade pareça mais lógica.
O PA diz uma coisa, faz outra e, ainda, nega ter dito qualquer coisa. Não expressa suas necessidades e seus anseios de forma clara, esperando que o outro leia sua mente e atenda suas demandas. Pensa que, se o parceiro o ama de verdade, naturalmente, saberá o que o PA precisa ou quer. O PA retém informação sobre como se sente, tem ego é frágil e não suporta nenhum tipo de crítica.

Como o Passive Aggressive (PA) funciona
O PA quer muito se conectar emocionalmente, mas tem medo e desenvolve hábitos autodestrutivos. O PA esconderá suas ações, o que o afastará ainda mais do relacionamento.
O PA nunca olha para dentro, para examinar seu papel nos problemas do relacionamento. Precisa, sempre, externalizar o problema e culpar os outros pelas dificuldades. Admitir que tem falhas acarretaria sua total autodestruição. O PA vive em negação de seu comportamento autodestrutivo, das consequências desse comportamento e das escolhas feitas que machucam tanto os outros.
O PA objetifica o alvo de seu desejo. O parceiro é usado como um meio para obter um fim. Seu único valor é prover ao PA suas próprias necessidades emocionais. O parceiro não é visto como uma pessoa com sentimentos e necessidades, mas como uma extensão do PA. O PA importa-se com o parceiro como se importa com sua poltrona favorita. O parceiro está lá, para confortá-lo e agradar-lhe, e é-lhe útil apenas na medida em que atende suas demandas. 
O PA quer a atenção e a proximidade que decorrem do amor, mas tem medo de perder sua independência e sua individualidade. Quer amor e atenção, mas evita as duas coisas por medo de que elas o destruam. O parceiro é mantido a certa distância e, caso haja algum envolvimento emocional, este será tênue, na melhor das hipóteses.
A única esperança de mudar a forma de o PA lidar com as questões no relacionamento é se ele for capaz de admitir suas dificuldades e suas contribuições para os problemas conjugais. Encarar feridas da infância, olhar para dentro ao invés de para fora, para encontrar as causas dos problemas em sua vida, ajudá-los-á a estabelecer vínculos mais profundos com maior sensação de segurança.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

juro que sou isenta

meu mac é contra declarar renda. tudo bem, eu também sou, mas, né, podiam inventar um programa que não precise de Java. ou que aceite o programa do mac. então, no meio tempo, tenho de virar ráquer e consertar meu próprio PC (que tem utilidade uma vez por ano, em abril), configurar tudo, fazer o teclado ressucitar, a internet funcionar no mac e no PC pra chegar na hora a internet pifar. e daí fazê-la voltar a funcionar outra vez. tudo pronto. declaração enviada. imprimir recibo? sim! acabou a tinta da impressora. obrigada deus.

e ter de me reprogramar para "teen mode". é o que tem irritado mais nesses dias. tudo que eu queria era uma vida simples. mas ninguém gosta disso. só eu.

então vamos lá. vou estudar porque já estou cansada de ser 40% irritada e 60% muito feliz. uma hora essa proporção se inverte. mas vamos investir no que dá certo. os estudos e as amizades.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

claro que é feriado e a internet já está lenta. preciso marcar assistência técnica.

a vida dá voltas. é isso aí. poderia ser engraçado.

bom, vou ali tomar energético pra fazer a piriguete na náite. piriguete meia-idade.

terça-feira, 19 de abril de 2011

bebida fabiana

estou parada à mesa, tomando meu café às 6h30 da manhã, comme d'habitude, e o gato pequeno (ou, melhor dizendo, o gato pançudo e agressivo) deitado no chão, a meu lado. não me deixa fazer carinho. daí corre pra arranhar o sofá. grito de longe pra ela parar e ela vem me atacar daquele jeito apelão, mordendo forte e arranhando. isso que, desde o último banho, não deixa mais ser escovada e, esta noite, acordou-me enfiando a pata pela fenda da cabeceira, arrancando meus cabelos. isso depois de um dia ótimo e afetuoso. realmente não sei mais como a fazer feliz.

e comecei a ver O retrato de Dorian Gray, daquele livro que nunca consegui terminar. acho que Oscar Wilde devia tentar escrever microcontos. mas, até aí, acho que nunca gostei de literatura inglesa.

a dieta de líquidos começou ontem, no banho, de água gelada, tomando sopa. acho que sou capaz de fazer qualquer coisa comendo: pendurar roupa no varal, dirigir, passear com os gatos, trocar de roupa. e daí fui dormir esfomeada e sonhando com lojas francesas à la Fauchon, que ficavam no Park Shopping. havia uma gigante italiana cheia de trufas enormes e que vendia um licor similar a lemoncello, mas originário de algum lugar de que derivava o adjetivo "fabiano" e que era para ser a bebida hype do momento. nesse mesmo sonho, a amiga-contadora aparecia aqui em casa, para morar comigo, com o detalhe de ter um bebê. e eu não sabia como explicar para ela que tenho alergia. a crianças em geral. de qualquer idade. sou uma educadora de *gatos*. o que é bem diferente. gato tem um pensamento muito específico e um instinto de morte não reprimido.  eu gosto.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

if you're warm and happy in a pile of shit, keep your mouth shut

então, como não tenho nada para fazer, vou vir aqui escrever todos os dias. mentira, né? quer dizer, vou escrever, mas tenho o que fazer. tipo, consertar a porta do armário de correr, o mouse, os plugs das tomadas, costurar roupas furadas, declarar imposto de renda, arrumar gavetas e prateleiras, documentos, fotos. será uma semana divertida. fora estudar. já estou com duas redações atrasadas, coisa que pretendo corrigir a partir de hoje. a semana de acabação terminou. é bom, pois as cervejas estão quase no fim. ao contrário da minha barriga. preciso levar minha bicicleta para consertar a cestinha (pra carregar florzinhas). o que é mais fácil agora que retomei meu ritmo biológico de acordar cedo. acho que o sono atrasado se repôs, finalmente. até consegui dormir sem ar condicionado esta noite. estou me sentindo mais normal outra vez. os olhos não ardem, tenho até andado maquiada de novo. e, estranhamente, me sinto feliz. sei que não deveria dizer isso, dado que, toda vez em que o faço, algo ruim acontece. mas eu sou assim, nunca aprendo.

domingo, 17 de abril de 2011

ser feliz engorda


então, néam? a prova passou e eu, tipo, tirei uma nota boa. passar eu não sei, mas a gente tem de ficar feliz com os pequenos sucessos. é isso aí. tirei uma nota boa. vâmo agora estudar portujuêiz.

e essa semana foi, tipo, meio sem noção. a parte boa são as amizádi. sempre. porque tudo vai, o courpinho, a memória, a leveza (com trocadilho), a paciência, a inocência, as relações amorosas, mas os amigos são os que ficam para sempre. é isso aí, hpollyãna [com "h" mudo].

e esta semana eu aprendi que, quando te chamam para uma festa só de mulheres (+1 bicha), você leva chocolate. e se faz de desentendida. "Isso foi no seu intercâmbio ou você viajou com seus pais?" tipo, você acha que tenho quantos anos? adorei. "intercâmbio. queria aprender bahasa indonesia".

"termino o mestrado ou vou pra Bali?" Bali. sempre.

"Vamos estudar juntas?" "Contanto que você seja concentrada como eu. Podíamos combinar de só conversar na hora do lanche". "Tudo bem! Posso levar canjica?" "Posso ficar magra comendo canjica de lanche?"

Sério. na semana da prova, ainda ia. agora, qual é a minha desculpa pra comer o dia todo sem parar? e beber? as companhias. por que mulher adora comer? porque toda mulher é carente. é isso aí. vamos comer. batata frita e bombom. e, depois, nos jogar nas compras. personal shopper em troca de terapia do amorrrrrr.  e, depois, cantar caetano. mas, foi mal, eu ahaso na cassia eller. tipo, levantei a plateia. e pus as piriguetes pra dançar. iéah. e eu com a libido nas alturas. tenho de falar igual à mãe do amigo-agente-secreto pra ele: "e esse seu amigo sabe com que tipo de pessoa está lidando?"

domingo, 3 de abril de 2011

boca nervosa

então choveu e eu nem fiquei sabendo? imagine o susto quando desço e a grama está molhada.. isso que dá passar o dia trancada no ar condicionado, de costas pra janela.. o importante é que a concentração voltou apesar dos lapsos sentimentais, if you know what I mean..

e claro que lapso sentimental não realizado sempre vem acompanhado das outras coisas boas da vida: bebida e comida.. cheguei em um ponto em que como não só pra estudar, mas pra dormir.. sei que é bizarro.. sou bizarra..

já foram 17 Kg a mais só esta semana.. que me prometo que perderei na outra.. não na próxima, na próxima serão mais 17, totalizando, hmm, 34? acho que é isso (tenho andado tão mal de conta!)

e daí que tem obra no cursinho e em casa (na casa do vizinho, na verdade) e estou toda doente pela trigésima sétima vez este ano.. é isso aí.. ainda bem que agora tenho nebulizador..

e daí todas essas pessoas não falam comigo - ou porque não falam mesmo, ou porque só querem falar comigo depois da prova.. de um jeito ou de outro, julgando pelo resultado, acho digno.. não falem comigo, pronto.

vou investir nas pessoas que falam, como a amiga-arquiteta, que tem me atualizado das notícias de jornal, pelo menos.. ela come, eu bebo, ela dirige.. uma boa parceria para essa época, I guess