espírito do mal

Estou sempre com sono, sempre! Não adianta dormir, não adianta tomar café. E, pra completar, vem a fome. Acho que estou me sentindo fraca (coitada, tão esquelética). Isso que engordei 0,5 Kg. Ódio. Mas foi bem feito, quem disse que você pode comer o que quiser e beber loucamente? Meio quilo foi pouco.

Daí ontem estava tomando banho no banheiro de trás (pra não sujar o banheiro da frente com a tinta roxa) quando cai a energia. Sempre cai nas horas mais impróprias, nunca é quando você só está enrolando naqueles segundo finais, só pra aproveitar a água quente, é sempre quando o cabelo está cheio de condicionador (desses que você conta até 3 e tira o mais rápido possível) e, por tabela, com o corpo todo melado. Daí você sai escorregando pela casa escura atrás de um chinelo de borracha pra ver o que houve no quadro de energia, mas já é tarde demais, o cabelo colou na cabeça. Pra sempre. 

Daí, pra completar, alguma coisa vazou no banheiro, que inundou e, no meio da noite, o chuveiro começou a pingar, assim, do nada, mas sem parar, como se estivesse chovendo no banheiro. E têm rolado tantas obras no prédio que não sei nem quem responsabilizar. 

Daí fechei a porta do banheiro e minutos depois o gato grande se postou na frente e miooooooooooou. Tipo, o que ele queria fazer no banheiro eu não sei, aliás, ele nunca entra no banheiro. Ódio. Ignorei, decidida a voltar a dormir, até que o gato grande passa mal. Como eu sei? “Bauaaaaaaau” Ignorei. Hoje de manhã fui ver o estado da casa e tinha uma minipocinha de baba no chão. Não era mesmo pra dormir esta noite. 

E aí percebi que eu e os gatos temos os mesmos gostos. Ontem jantei atum e leite (separados, né), pro desespero deles. Mas não fiz por mal. Eu tipo também não como a ração deles que tem cheiro de batata frita. 

E descobri, com 74 anos de atraso, a areia sanitária biodegradável. É lindo, você tira as bolinhas secas com a pá e joga direto no vaso. Limpei a caixinha e chorei.