quarta-feira, 8 de junho de 2011

I hate Valentine's Day

as coisas acontecem todas ao mesmo tempo. todos sabemos disso. consegui até bater o carro na semana passada. pensando nas turbulências da vida. turbulências boas, no caso.

mas, assim, não foi bem bater. estava saindo do estacionamento e raspei em um carro parado no sinal. raspei na lateral do pára-choque. daí, hoje, fomos à oficina fazer o orçamento. e o cara queria que eu pagasse pelo pára-choque inteiro que teria trincado do outro lado, "com a força da batida". sério? e daí o energúmeno aumentou o tom de voz. seu amador. só olhei no fundo dos olhos dele e disse "não, não foi. não vou pagar." ele ainda tentou dar chilique, mas me viu irredutível e aceitou. sério. nem me dei ao trabalho de levantar a voz.

isso resolvido, descobri que o signo do gato pequeno sempre foi, na verdade, escorpião, não sagitário. muita coisa faz sentido agora. desde os arranhões que ganhei esta manhã até as duas baratas que apareceram aqui em casa neste fim de semana. uma na sexta, outra no sábado. a de sexta, na posição ereta, de pernas pra baixo. que me fez gritar ao pegar nela com o jornal. fiquei chocada. sabia que não gostava de baratas, mas essa reação foi inesperada. meu certificado de mulherzinha. a barata de sábado foi mais fácil até porque estava de pernas pro alto. garantidamente morta. ainda acho que meu pânico de baratas é culpa do meu pai. que tentou me treinar mulherzinha desde cedo. bobinho. mas o temor de baratas ficou.

bom, no mais, tudo anda indo bem. acho até que fiz uma nova amizade. talvez. dessas entre tapas e beijos? hmmm...... ou só tapas? não sei, foram muitas margueritas para saber direito.

daí fui nesse show de cabaré, que foi o auge. muitas mulheres pin-ups lindas e muito vinho. além de encontros inesperados.

só para chegar na segunda e receber a boa notícia. de unhas vermelhas e de casa arrumada, carro lavado. foi lindo. comemorar no Outback, após 6 meses sem pôr os pés lá. parecia promessa.

e daí chega terça e o outro resultado positivo. fiquei tão sem chão de tanta felicidade que até me esqueci do Dia das Namoradas. e, que havia combinado com essa amiga de fazer encontro no domingo. a ideia é meio que juntar a amargura e dissolvê-la em álcool. será que conseguimos juntar mais gente? no meio de tanto amor e felicidade? tem de haver mais gente carente nesse mundo. ainda que em êxtase na vida profissional. até porque o importante é a carreira. eu acho.

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