segunda-feira, 26 de novembro de 2012

já posso respirar


"A partir de agora é momento de paz. Não consigo viver sem sua presença e você é a pessoa que eu escolhi e quero ao meu lado. Me perdoe se as vezes sou tempestuosa e explosiva mas a verdade é que você é o amor da minha vida e tinha partido meu coração perceber que você as vezes parece se esquecer disso, por isso precisei ficar sozinha pra colocar a cabeça no lugar. 

Obrigada pela noite linda e que essa semana seja incrível pra você. Eu sei que o fim de semana, quando nos encontrarmos, será. 

Sei que esse nosso fim de ano será maravilhoso, incrível e inesquecível.

Se você quiser topo voltar para terapia contigo no começo de 2013."

domingo, 25 de novembro de 2012

má educação

etiqueta e protocolo têm razão de ser. você não termina um relacionamento na sexta à noite. você não termina pela internet. você não briga com a namorada e já avisa que vai se jogar na balada. você não briga quando está bêbada.

existe uma razão para isso. é mais do que uma questão de ser elegante. é ter consideração. respeito pela pessoa com quem você dividiu meses, amigos, jantares, a cama, sonhos.

acontece uma coisa assim e você fica se perguntando se todo o esforço e a paciência para moldar a relação, deixá-la confortável para as duas, se tudo isso era uma ficção, que, se estava dando certo, não passava de coincidência. como se a outra pessoa não tivesse aprendido nada.

sábado, 17 de novembro de 2012

reflexões de um sábado-estilo-domingo

chuva, culinária, cerveja. a felicidade é sempre fácil. difíceis são as pessoas. nunca querem o que têm, querem o que não têm e, quando têm essas coisas, não querem mais.

acho que a vida se baseia nessas coisinhas do dia-a-dia. o resto é só passatempo até a morte.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

hoje, este blog completa 10 anos

Ano de mudanças é ano em que você desiste do sonho que tinha há 20 anos, muda de apartamento, de carro, de local de trabalho. E, de repente, se vê de volta ao que era. Uma volta mesmo, só que naquele sentido de "espiral", em que você sempre retorna um nível acima.

Agora, descobri o Pilates. Tenho amado recobrar a sensação de moer o corpo, dormir exausta.

Parei, pela primeira vez em mais de 10 anos, de pintar o cabelo.

Acho que a única coisa que se manteve foi o gato grande.

Mudança faz a gente pensar nas coisas. Não deixa ignorar aquelas coisas guardadas lá no fundo do armário. Faz avaliar o que realmente é necessário, importante.

Por isso, esta semana tem sido intensa. Tenho conseguido jogar fora muita coisa. Claro que dói, mas, para isso, existe cerveja. E uísque Glenmorangie.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

prosperidade

daí você resolve dar um tempo das bebidas e toda essa raiva vem à tona. estou muito, muito precisando sair para dançar (e beber.. hohoho), pôr isso tudo de ruim para fora, me desprender desse encosto.

me perguntaram por que seria que atraio tanta gente ruim, invejosa. não acho que seja pessoal. acho que há muita gente ruim, invejosa, no mundo mesmo. e, tenho percebido, é muito difícil aceitarem que você consegue ser feliz mesmo com tantas contrariedades.

então. as coisas ruins acontecem mesmo, com todo mundo. mas, daí, você escolhe se vai passar a vida sofrendo com elas ou se vai aceitar tudo isso como fatos da vida. você vai ficar doente, vai brigar com as pessoas de quem gosta, vai ter problemas na família, vai ficar insatisfeita com alguma coisa no trabalho, vai ter problemas financeiros. e, assim, já que sabemos de tudo isso, de antemão, por que não aproveitar o que não está, assim, tão errado?

por isso que levei minha TPM para passear na Chapada dos Veadeiros e exauri todas minhas energias, até passar mal mesmo. corpo exausto, mente em paz. saí de lá acabada, chorando de insolação, mas, agora que estou mais recuperada, até parte do problema de saúde que me afligia semana passada parece estar resolvendo-se. sempre impressiona o poder da mente. e, minha mente, agora, está no feriado por vir, nas badalações e na vontade muito forte de resolver toda essa bagunça.

sábado, 11 de agosto de 2012

não tenho mais sonhos

sempre quis conhecer o Barbacoa e tudo mais, mas confesso que fiquei bem impressionada, talvez até já se tenha tornado meu novo restaurante favorito. o que coloriu o sábado, junto com as provas de maquiagens, perfumes e óculos de sol, busca por livros, desses de empoderamento e reflexões. e, minha fixação pelas fragrâncias da Calvin Klein. e, a privação de sono. e, a vontade de não parar de beber todos os dias. e, a irritação com a terapia, justo agora que pensava que conseguiria passar imune. daí vem toda essa reviravolta, tudo pairando outra vez, os dias passando e minha desmotivação tomando conta de mim.

daí você sai de casa, sem vontade de ver ninguém, meio que para cumprir compromissos sociais, sabe, desses de dondocas, e encontra todas essas pessoas, o que deveria ser bom, mas em um dia com vontade de conversar. mas, até aí, quem vai a um bar popular para ficar só, não eu, não geralmente, só quando sou "arrastada" para um aniversário que não houve. daí, tenta-se compensar com bebidas, sempre bebidas, e daí termina, você vai dormir, acorda e precisa arrumar alguma forma de preencher o dia, pois as noites já estão todas reservadas para a mesma coisa de todos os dias.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

você mente, eu finjo que acredito

vício em Beaujolais e banhos longos de inverno. ar condicionado sempre ligado no carro novo, o que, claro, significa que gasto em 10 dias o orçamento de gasolina do mês. mas é tão bom. o que seria da vida sem os luxos. da minha, nada. principalmente sem esses filmes que têm ajudado a levantar meu humor. tipo Tomboy. queria que tivessem me avisado antes do que tratava, para não ficar tensa daquele jeito, achando que algo ruim fosse acontecer. é edificante ver filmes gays com finais felizes. faz muito mais pela gay pride. eu acho.

mais do que esses eventos contra a homofobia e contra o machismo. tipo o do domingo. claro que não fui lá para isso. e deparei com todas essas gurias. não entendo direito o ódio direcionado a mim. achei que tinha sido bom para todas. rerere

tenho percebido que estar emocionalmente indisponível irrita as pessoas. e olha que nem é tão indisponível assim, só não estou pronta para essas relações complicadas que as mulheres amam. estou precisando de vida mais simples. ir ali e me divertir. tomar um superbanho com alguém. fechar o bar. abraçar no cinema. voltar a preparar aqueles presentinhos que demandam uma semana de planejamento. ainda que esteja toda atarefada. gosto dessas coisas. não de andar de mãos dadas, apresentar para a família, sentar lado a lado para as refeições. essa vida não é para mim. ainda que seja o paradigma. acho que estou muito fora da curva, sempre soube. mas, sabe, preciso dessa liberdade, para me reinventar, me expressar. essa autoconfiança a que a amiga-artista se refere vem dessa sensação boa, de me sentir feliz com quem eu sou. ainda que passe por momentos difíceis, como esse, do qual pessoas tentam se aproveitar. but i'm just not so young. not so naive. plus you're not that smart.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

a carta de amor que você nunca recebeu


Ainda nem tive tempo de ficar triste.. acho que a ficha não caiu.. concordo contigo que não faz o menor sentido as coisas acabarem assim.. eu gosto de ti, você gosta de mim.. há tanta coisa que a gente ainda não fez juntas.. nossa road trip, bondage, passear no carro novo, andar de bicicleta, te apresentar a minha cidade, fazer a torta de limão, nunca nem tinha te escrito uma carta de amor..

será mesmo que não há nenhuma forma de fazermos isso funcionar, de tentar conciliar o que você precisa com o que eu preciso?

Mesmo, você não toparia nenhuma outra configuração que não seja uma relação monogâmica? É bem estranho isso.. quando nos reencontramos, tinha a sensação de que você precisava de coisas novas, experimentar.. talvez estivesse prestando mais atenção a teu lado pisciano.. e, daí, ontem e nesses dias, fiquei me perguntando se era o capricórnio agora pondo tudo a perder, racionalizando e tudo mais.. lembra de uma de nossas primeiras conversas, quando te disse que você devia se permitir sentir mais e agir mais com base nos sentimentos? A não ser que seja isso mesmo que você esteja sentindo agora, que não dá mais, que acabou..

Fiquei surpresa quando você disse que eu não reciprocava teus sentimentos.. como você pode saber o que eu sinto? As pessoas expressam emoções de formas diferentes.. não sou mesmo uma pessoa melosa, como você já deve ter percebido.. odeio clichês, o que me faz, às vezes, desprezar atitudes que os outros consideram românticas.. mas me vejo como uma pessoa bem romântica até.. acho só que você ainda não me conhece bem o suficiente para saber como sou diferente quando você está por perto.. mas, se isso não valia, você podia, pelo menos, ter me mostrado como eu deveria agir, para você reparar..

Sabia que era possível que você fosse me dizer aquilo tudo ontem, mas, para ser sincera, não senti que isso fosse acontecer.. a gente mal tinha começado a conversar a sério sobre essas questões de padrão de relacionamento e tudo mais.. confesso que fiquei bem surpresa.. imaginava que fosse rolar uma daquelas conversas de ajustes, em que você ia me dizer do que precisava, o que queria.. tinha – e ainda tenho – ainda tanta coisa para te dar.. é triste pensar que tudo que importa para você é justo a única coisa que não posso dar.. nem pra ti, nem pra ninguém.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

só até domingo

sou igual ao gato pequeno escorpiano. tão igual que brigamos toda hora e, quando não, estamos grudadas uma na outra. dormimos abraçadas, estudamos juntas, comemos do mesmo prato, conversamos. até chegar aquela raiva, que nos consome, nos tira do sério e precisamos descontá-la, gastá-la até a hora em que decidirmos que é o suficiente. um momento bem arbitrário, mas que nos traz a paz. não tem muita explicação.

o que, talvez, seja um problema atualmente, considerando minha enfermidade no pescoço, aquele órgão que une o cérebro ao coração. tenho realmente buscado separar as duas coisas: uso o cérebro para aquelas coisas que demandam só raciocínio e o coração para todas as outras. até que a harmonia se rompeu. agora, sou obrigada a encarar essa dualidade e resolvê-la até domingo, pois tenho de estar bem e em equilíbrio. se não, não vou dar conta de ser só racional. preciso guardar todo o poder de abstração para domingo e ser tudo o mais nos outros dias, de hoje a sábado. por favor, contribua.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

sexta da paixão

deve ser o ano do dragão, mas fazia pelo menos 1 ano que não me sentia assim. pode ser a prova também, haja vista que era isso que fazia 1 ano atrás. essa ansiedade da mudança, das expectativas, em todos os sentidos. o trabalho ameaça mudar a cada semana, a outra fase da prova aproxima-se, tenho conhecido cada vez mais pessoas interessantes, de modo que estou tendo realmente dificuldades em administrar. e, quando acho que está bem, vamos ficar por aqui, aparecem outras pessoas, novos convites. não estou reclamando, só estou meio eufórica. com vontade de trocar de carro, computador, telefone, de dividir apartamento, de raspar o cabelo, de dizer mais a verdade.

se parecer que estou apaixonada por você, provavelmente estou mesmo. só que não só por você. no fundo, no fundo, acho que me sinto meio apaixonada por mim mesma - e disposta a compartilhar isso com quem quiser. cheia de amor para dar. ho ho ho

sexta-feira, 23 de março de 2012

catsaridafobia

estou neste apartamento há quase dois anos. só havia aparecido uma barata, no banheiro dos fundos. claro que, a partir de então, o ralo foi mantido fechado. pode ter vindo da rua, mas o ralo, agora, fica assim.

daí, em 2012, já apareceram 2. veja bem, estou falando das grandes, não daquelas que se espalham pela minha mesa do trabalho.

a primeira foi espantada por uma figura máscula, que nem chegou a vê-la e, claro, encanou que ou eu estava muito louca, ou tinha alucinado. ou seja, sou louca.

a segunda foi efetivamente caçada e morta, pela figura máscula que habita o apartamento (a gata pequena). o porém é que eu mesma precisei tirar o inseto do chão (bem no meio do corredor, o troféu), com papel, e jogar pela janela (para não correr o risco de o bicho ressucitar no vaso sanitário e voltar para assombrar-me), com os olhos entrefechados, para não prestar muita atenção na fisionomia asquerosa.

não gosto de baratas, certo, mas, assim, sei matar quando é preciso. é chato, eu choro, me desgasto, mas consigo. estive pensando nisso, nesses tempos, de que ser mulher forte significa não ter medo das coisas. só queria ter a licença de ser a mulher forte que chora.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

apaixonada pela cadeira

obviamente, ninguém mais vai estudar História hoje.. ninguém que tenha acordado às 5 da manhã (nova mania), arrumado toda a casa, enviado mensagens absurdas e descontroladas (como costumo fazer aos domingos, não às quintas), indo almoçar caipirinhas e atacando moças indefesas, com os hormônios em ebulição. porque, claro, a linda resolveu tomar hormônios. por quê, porque era uma ótima época para começar. por que não agora? por quê?

a ideia era dormir para ficar mais inteligente. daí, você não dorme e acorda burra. burra e louca.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

hematomas

daí, nessas horas, só consigo pensar no quanto queria você aqui, para me consolar.. e me fazer ver a vida daquele jeito que nunca consegui.. mas que parece tão real em ti.. que quase acredito..

e, daí, choro por um amor que não existe, que nem se formou, e por tudo que queria ter sido.. pelo tanto que queria ter sido gentil contigo.. desse jeito que ainda tento aprender a ser com os outros.. e, queria muito resolver todas essas questões.. com todas essas pessoas.. mas, não tem jeito, pois, o meu amor, depois de você, se libertou.. ele é de todo mundo agora.. não estou reclamando.. para ser sincera, ele parece até mais real.. o que você me dava, agora, tiro de todo mundo.. na verdade, tiro até mais.. pelo menos, mais do que naquela época.. em que você me traiu espiritualmente. você e todas, todas, todas as outras.

então. é por isso que, hoje, o que eu tenho para dar é de todos. por mais que ouça essa música e me transfira para aquela época, parece, às vezes, que não existiu. aqueles melhores anos da minha vida. que nunca mais acontecerão, não daquele jeito, pois você é a última que me traiu, mesmo que não no sentido físico. só daquele, sujas de tinta de parede, exaustas, eu pensando no nosso banho de banheira e no tom perfeito para a parede do nosso quarto, que, hoje, é de todas, dos gatos e de qualquer um. o amarelo que sempre foi meu, o cinza que ainda é teu.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

piranha emocional

silêncio geralmente significa muita ação.. é isso aí.. alguma coisa mudou este ano.. deve ser porque é o ano do dragão.. rá

e eu que achava que carnaval não tinha graça se você faz as coisas que as pessoas fazem no carnaval durante o ano todo.. mas, foi então que percebi que essa era a diferença: as pessoas fazem essas coisas só no carnaval.. e estou aproveitando, claro.. e me esforçando para não me apaixonar por nenhuma delas.. não de novo, pelo menos.. agora, é manter o coração fechado e a mente aberta.. mentira, eu me apaixono por todo mundo.

domingo, 22 de janeiro de 2012

meus encantos

como minha tentativa de almoçar fora não deu certo, estou preparando costela de tambaqui com purê de batata doce e chuchu (sou a única pessoa no mundo que adora chuchu, i know) e uma taça de Bordeaux. meus domingos perfeitos seriam melhores se não acordasse tão impulsiva. não sei o que acontece comigo. quando não sofro desse mal, sou até bem feliz. daí, me dá essa louca e saio enviando torpedos para todo mundo, fazendo propostas e convites, que, de alguma forma, sempre dão errado nessas horas. não dá nem para dizer que é para eu aprender, pois não aprendo. não com esse tipo de coisa, que nem considero erro, para falar a verdade, mas mais excesso de impulsividade combinado com falta de orgulho. junte a tudo isso agressividade e agora você entende com que tipo de pessoa está lidando. não acho que haja nada errado comigo, gosto de ser assim e tudo mais, mas isso explica a reação que desperto nas pessoas. não queria isso. mas só não tenho como ser outra pessoa, acho que não combinaria comigo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

hemorragia interna

trabalho, pet shop, super, um copo de Bourbon, um brownie, a Playboy de janeiro (edição de colecionadores: Lindsay Lohan), relações brasil-países árabes, economia brasileira e uma taça de Bordeaux. e, toda essa cólica. minha menstruação continua maluca e me pregando peças, tipo ontem, quando achei que estava com uma doença incurável, pois minha ovulação havia perdido o controle, eu não parava de sangrar, muito, jorrando. nunca, nunca, nessas situações, penso na hipótese de estar menstruada. até porque não dá mais para seguir os dias, agora que ela não é mais de 30 em 30, mas de 25 em 25 dias. precisamente 25. não entendo direito esse TOC do meu corpo. e, essa insistência em ovular. e, não adianta me trazer crianças fofas, para amolecer este coração inerte. se tiver de ter filhos (tipo, se baixarem uma lei obrigando *todas* as mulheres), vou querer o meu mais adulto (he he he). não, sério, prefiro adotar um mais formado, de preferência, bem educado. ou, cuidar de dezenas de bichos no lugar. animais são muito mais civilizados do que as pessoas, de qualquer idade. principalmente os gatos.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

amnésia

passei o fim de semana me xingando por não ter ido ao super, afinal, não havia mais leite nem coca-cola em casa. hoje, acordo e me lembro que há uma *garrafa* de coca-cola na gaveta da geladeira (escondida junto com o vinho, para não ficar me dando ideias). só que não adianta esconder as coisas se não as encontro quando preciso. tipo o celular da amiga-publicitária, que havia ficado no banheiro, e começou a tocar loucamente, às 6 da manhã de domingo, deixando Simone ensandecida, subindo pelas paredes mesmo, querendo jogar o aparelho da suposta amante na parede, como fazem essas mulheres que amam demais (MAD). mas, o episódio dramático mesmo aconteceu quando a amiga-publicitária veio buscá-lo, é que, sabe como é, tinha bebido, Simone não me deixava pensar, e precisava escondê-lo em algum lugar, mas escondi bem, não faço a menor ideia de onde. reviramos a casa inteira e o telefone estava dentro da máquina de lavar.

daí tive de tomar pelo menos um copo de coca-cola, no café da manhã mesmo. e saí do trabalho e fiz compras do mês, arrumei a casa, os armários, desfiz a decoração de Natal, dobrei as roupas, estudei, ainda não sei como fiz o tempo render tanto. e ainda me deu um momento para tomar o uísque novo e preparar um banho de espuma para o dia frio, chuvoso e produtivo que tem sido hoje. o que um fim de semana divertido não faz.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

resolução de 2012

não sei se era bem a proposta do amor livre, mas pode-se dizer que o ano terminou com muitas histórias e, principalmente, muitas ideias.. a ideia foi essa da noite de Reveillon, sobre o livro Tête-à-Tête, Sartre, Simone e O Pacto, a respeito do relacionamento promíscuo entre os dois. Fiquei com tanta inveja que, depois de sair com um amigo (que poderia ter sido mais do que isso, mas que, pelo que pareceu, está envolvido com outra pessoa) e passar mal o dia todo, saí com uma amiga, para chegar nessa festa e ficar com essa outra (a amante oficial, minha Simone <3).

Lá pelas tantas, surgiu a ideia de uma terceira pessoa, que eu queria que fosse a japa gigante, mas que Simone achou hétero, então resolvemos investir na paquera-teen da Simone, que era até bem bonita apesar de ciumenta. O pacto secreto era, basicamente, carregá-la para minha casa. Ela e minha amiga com sua própria paquera (e ex de Simone, diga-se de passagem).

Daí, ficamos lá seduzindo a paquera-teen e tudo mais, inventamos a história do "after" em minha casa. Chegamos lá e, logo depois, aparecem, sério, umas 20 pessoas. Pessoas interessantes, quero deixar claro.

O problema começou quando a paquera-teen chapou no sofá. Depois disso, penso que por frustração, Simone ficou obcecada por um menino, vinha toda  hora me falar dele embora eu me mantivesse resoluta em não ceder. Daí, aconteceu que, saindo do banheiro, sou interpelada por Simone, com ele ao lado, para me propor a história, agora oficialmente. Já era tarde (ou cedo, no caso..), a guria chapada, já havíamos bebido muito, então, ah, por que não. A festa percebeu e foi embora. Dei uns beijos no guri (que era bem bonito embora não meu tipo - meu tipo sendo o feminino.... sexo feminino..), mas ele ficou nervoso, disse que nunca tinha feito isso antes. Ué, nem eu, mas qual o problema? Não, é que eu preferiria que vocês começassem, daí me junto a vocês. Ok, podemos. E fizemos. No meio do processo, a pessoa solta um "Deculpa, mas não consigo trair minha namorada!" e, literalmente, sai correndo.

Agora, veja bem, a ideia é implementar todas essas promessas de 2011, de preferência, procurando não assustar mais ninguém.