agora, já posso dizer que consigo sobreviver a todo tipo de evento social sem beber. foi lindo. e, econômico! na quarta, gastei incríveis 3 reais (preço de uma garrafa d'água)! usei o truque de pôr água em um copo descartável, daí parecia que eu bebia vodka. além disso, ajudou naquele vício de ficar tomando golinhos de bebida continuamente {detesto a palavra "bebericar". isso e dizer "abrir os trabalhos" para referir-se a "começar a comer"}. alguns aditivos estimulantes (basicamente cafeína - lembrei-me da juventude, quando, às sextas, saía do treino de kung fu, passava em casa para arrumar-me e fazia um café bem forte antes de sair para dançar) e lá estava eu, animada. a noite só não foi melhor porque estou naquele processo de espalhar a *notícia*. devo fazer uma cara muito triste ao contar os eventos recentes, pois tenho percebido que as pessoas ficam muito sem graça com o assunto. mas, é verdade que dor sempre foi assunto tabu.
ontem, consegui linda participar, só tomando energéticos, de um esquenta na casa de uma amiga, onde todos bebiam cerveja e vodka. é impressionante o que pessoas inteligentes e boas conversas fazem pelo astral. a balada foi só continuação da noite, com todo mundo contente, divertindo-se, sem preocupar-se com o que as pessoas populares da cidade fazem, quem estava lá e coisa e tal.
sinto falta de algumas coisas, sem dúvida, mas, neste momento, estou tentando concentrar-me no que é diferente e bom e tentando reprogramar hábitos.
por exemplo: chegar em casa sóbria, com uma comidinha que havia feito antes de sair me esperando, tomar um super banho, tirar a maquiagem e ir dormir assistindo a A Roma com amor, que, finalmente, consegui baixar após seis meses de tentativas frustradas.
sexta-feira, 29 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
romantismo
primeiro dia de férias: sushi e cinema com a amiga-escorpiana. o filme foi Anna Karenina, que nem foi de todo mau considerando que Keira Knightley o protagonizou. definitivamente, gostei bem mais da versão do final dos anos 1990, que era um tanto mais feminista. mas, houve bons momentos. principalmente, o clima teatral (como será que se chama essa técnica de fazer um filme aos moldes de uma peça?). isso e a companhia. :)
hoje, dia dois, tirei para organizar coisas, a começar pelo hd externo há tempos perdido em uma gaveta. tem sido emocionante, não só porque adoro arrumar coisas (síndrome de faxineira), mas pelas memórias revisitadas mediante fotos, cartas e músicas. um dia intenso sem sair do quarto.
também, assisti a um filme de guerra com a musa Rachel Weisz, que despertou algum sentimento romântico que ainda existe em mim (ou era só projeção, ainda não sei). fora isso, uma cena absurda de sexo no front russo. daí, resolvi pesquisar, só para sonhar um pouco, e descobri que ela é recém-casada com o esquisito do Daniel Craig. sabia que ela era lésbica.
hoje, dia dois, tirei para organizar coisas, a começar pelo hd externo há tempos perdido em uma gaveta. tem sido emocionante, não só porque adoro arrumar coisas (síndrome de faxineira), mas pelas memórias revisitadas mediante fotos, cartas e músicas. um dia intenso sem sair do quarto.
também, assisti a um filme de guerra com a musa Rachel Weisz, que despertou algum sentimento romântico que ainda existe em mim (ou era só projeção, ainda não sei). fora isso, uma cena absurda de sexo no front russo. daí, resolvi pesquisar, só para sonhar um pouco, e descobri que ela é recém-casada com o esquisito do Daniel Craig. sabia que ela era lésbica.
domingo, 24 de março de 2013
farelo de anchova
não me lembro de quando foi a última vez em que tive férias assim, de verdade, sem estar entre uma prova e outra ou esperando algum resultado (apesar de que até estou, hihihi, mas não é questão de vida e morte, coisa e tal).
uma semana para viajar, uma para estudar e, agora, uma inteirinha só de férias mesmo: não fazer nada. nenhum compromisso, só diversão: cozinhar, brincar com os gatos e escová-los, assistir a filmes, terminar o segundo livro das férias... que, a propósito, tem-me marcado tanto que tenho pena de ler rápido demais. por isso, tenho comprado revistas de decoração e lido livros de dieta e de receitas.
estou aprendendo a preparar peixe. ou, tentando. comprei uma anchova inteira (não consegui pedir para partir o bicho ao meio). e, o peixe é tão bom que acaba ficando bom independentemente do que eu faça com ele (ex: hoje, tentei cortar um "filé" com minha faca cega - tenho gastura de metais, portanto não consigo amolar as facas {itho methmo} - e, basicamente, triturei uma parte do lombo do bicho {coitado}. daí joguei o peixe esmigalhado na frigideira, com pimentão, e, depois de literalmente queimado, servi por cima de alface com pepino ralado, que soltou tanta água que, ao final da refeição, parecia que havia sido servida sopa em prato raso).
ontem, fiz um pão de farelo de aveia (a "casca" da aveia..), que, incrivelmente, ficou muito bom.
hoje, fiz prova de trigonometria. quase ri. olha que considero minha memória de mediana para boa, mas, por mais que me esforçasse, não consegui cavar as fórmulas da época do vestibular. nem senti raiva de mim mesma. nem quando inventei as respostas da prova de estatística. o importante é participar.
uma semana para viajar, uma para estudar e, agora, uma inteirinha só de férias mesmo: não fazer nada. nenhum compromisso, só diversão: cozinhar, brincar com os gatos e escová-los, assistir a filmes, terminar o segundo livro das férias... que, a propósito, tem-me marcado tanto que tenho pena de ler rápido demais. por isso, tenho comprado revistas de decoração e lido livros de dieta e de receitas.
estou aprendendo a preparar peixe. ou, tentando. comprei uma anchova inteira (não consegui pedir para partir o bicho ao meio). e, o peixe é tão bom que acaba ficando bom independentemente do que eu faça com ele (ex: hoje, tentei cortar um "filé" com minha faca cega - tenho gastura de metais, portanto não consigo amolar as facas {itho methmo} - e, basicamente, triturei uma parte do lombo do bicho {coitado}. daí joguei o peixe esmigalhado na frigideira, com pimentão, e, depois de literalmente queimado, servi por cima de alface com pepino ralado, que soltou tanta água que, ao final da refeição, parecia que havia sido servida sopa em prato raso).
ontem, fiz um pão de farelo de aveia (a "casca" da aveia..), que, incrivelmente, ficou muito bom.
hoje, fiz prova de trigonometria. quase ri. olha que considero minha memória de mediana para boa, mas, por mais que me esforçasse, não consegui cavar as fórmulas da época do vestibular. nem senti raiva de mim mesma. nem quando inventei as respostas da prova de estatística. o importante é participar.
sábado, 23 de março de 2013
morte temporária
nem acredito que sobrevivi ao primeiro evento social. aliás, essa história toda tem-me parecido um renascimento. no domingo, um dia antes de tudo, jantei como se fosse a última vez. olhei melancólica para a taça de vinho e despedi-me. levou-me alguns minutos para perceber todo o drama que fazia, como se fosse suicidar-me no dia seguinte. mas, confesso que deixar para trás (ainda que temporariamente) um dos maiores prazeres é como morrer um pouco. mas, enfin.
o primeiro evento social. nem acredito que consegui ater-me ao plano de jantar um bife e tomar coca-cola a noite toda. claro que o efeito colateral veio: tive insônia. ainda assim, foi lindo. o fato de ninguém ter pedido vinho ajudou, devo admitir. mais ainda porque já havia antecipado meu fracasso e, secretamente, havia-me permitido meia taça. maaaaaasss, ninguém pediu vinho. e, consegui conversar e ter uma noite quase normal. quase porque, como você sabe, a cafeína tem aquele efeito em mim. fico meio irritadiça (digo, mais do que o normal), com os músculos faciais meio travados. assim, por mais que me esforce para sorrir e parecer natural, se fico séria, nem que por um instante, meu rosto volta à posição normal (de grumpy cat, como diz o amigo-Ali G).
mas, foi. uma vitória. e quatro quilos deixados para trás. para sempre. espero.
o primeiro evento social. nem acredito que consegui ater-me ao plano de jantar um bife e tomar coca-cola a noite toda. claro que o efeito colateral veio: tive insônia. ainda assim, foi lindo. o fato de ninguém ter pedido vinho ajudou, devo admitir. mais ainda porque já havia antecipado meu fracasso e, secretamente, havia-me permitido meia taça. maaaaaasss, ninguém pediu vinho. e, consegui conversar e ter uma noite quase normal. quase porque, como você sabe, a cafeína tem aquele efeito em mim. fico meio irritadiça (digo, mais do que o normal), com os músculos faciais meio travados. assim, por mais que me esforce para sorrir e parecer natural, se fico séria, nem que por um instante, meu rosto volta à posição normal (de grumpy cat, como diz o amigo-Ali G).
mas, foi. uma vitória. e quatro quilos deixados para trás. para sempre. espero.
quinta-feira, 21 de março de 2013
minipimentões
ontem, quando fui ao super, pus no carrinho uma pimenta fresca que estava com uma cara ótima. era cor-de-laranja, gordinha, lembrando um minipimentão. {"minipimentão"! hihihi} grelhei-a junto com peixe, após ter tirado as sementes. enquanto preparava a comida, o ardor já veio no ar. pensa em uma pimenta boa. dessas de deixar os lábios anestesiados! pensa em uma nérdi gordinha feliz. estou pensando em passar a comer ovos com pimenta no café da manhã, só para já acordar de bom humor. já que o farelo de aveia (ou seja, a "casca" da aveia, porque nem o miolo da aveia os gordinhos têm o direito de comer) guardo para antes de dormir, para não ter pesadelos.
ou, são os filmes de terror, que gastam já toda a adrenalina, daí tudo que vem no sono é bom.
ou, são os filmes de terror, que gastam já toda a adrenalina, daí tudo que vem no sono é bom.
quarta-feira, 20 de março de 2013
economia e os doces
entre as melhores coisas da vida, deve estar assistir a filme de terror à noite, sozinha em casa. entre as piores, fazer dieta. não sei se só fazer dieta ou fazer dieta estudando economia, mas passo o dia com dor de cabeça e com o corpo dolorido. a felicidade foi perder um quilo, de quebra, no primeiro dia. não dá nem para dizer que foi perda de água, pois essas comidas todas só têm me dado sede. acho que nunca bebi tanta água, chá, refrigerante, chimarrão e café quanto esses dias. tampouco cozinhei tanto assim. uma curiosidade extrema em conhecer todas as receitas indicadas. incluindo as doces. eu, que nunca acertei um doce na vida, eis que, hoje, assei um bolinho. o gosto era repugnante, mas ele cresceu direitinho e, se batesse foto, poderia até passar de doceira.
outra coisa que tem irritado é ter de ir ao super ou à peixaria todos os dias. indicam que caminhar é bom e coisa e tal, mas, na minha circunstância, isso se traduz em dores desesperadoras na coluna.
agora, vou ali terminar o filme enquanto as duas sobremesas com gelatina endurecem na geladeira. eu, que sempre detestei gelatina, doces e adoçantes. tudo para entrar em uma calça jeans.
outra coisa que tem irritado é ter de ir ao super ou à peixaria todos os dias. indicam que caminhar é bom e coisa e tal, mas, na minha circunstância, isso se traduz em dores desesperadoras na coluna.
agora, vou ali terminar o filme enquanto as duas sobremesas com gelatina endurecem na geladeira. eu, que sempre detestei gelatina, doces e adoçantes. tudo para entrar em uma calça jeans.
domingo, 17 de março de 2013
virgem
parece que, agora, termina de começar meu ano de virgem. volta das férias, continuação dos estudos e início de nova batalha, que se inicia amanhã. espero que não me descasque toda, mas não sei quanto hidratante uma pessoa pode usar.
e, nada se compara a abrir a porta e deparar com o gato grande dialogando comigo. beijei todo mundo, larguei as malas na sala e descemos os três, para passear, comer grama, correr. férias perfeitas são sempre essas que enjoam e te fazem sentir saudades de casa.
malas desfeitas, roupa lavada, banho tomado. há areia por toda a parte, a sola do pé transformou-se em casca, o corpo inteiro dói de cansaço, mas aquele cansaço bom. agora, dormir até não aguentar mais e esperar que sobreviva ao dia de amanhã.
sexta-feira, 1 de março de 2013
não compre cremaschi furlotti
não sei como, mas, esta semana, consegui ser, todos os dias, uma das primeiras a chegar no trabalho. não sei bem o que me tem acometido, mas, talvez, tenha relação com os hormônios ou a proximidade das férias ou do início da nova dieta. só sei que, há três semanas, como, bebo, saio e durmo pouco daquele jeito inconsequente que me faz dizer impropérios no trabalho, esses que seriam descontrolados se não fossem pertinentes. e, pois que minha sinceridade toma vida própria quando decido ser polida e política, e meu subconsciente me trai, e jogo a verdade na cara da pessoa. ainda que goste dela e que não lhe quisesse nenhum mal, pelo contrário, queria poder ajudar de todas as formas, até em detrimento de minha vaidade e reconhecimento pessoal.
que é, pensando bem, algo que me tem atormentado nesses últimos dias, o fato de eu, talvez, bem talvez, ser muito orgulhosa. não sei se é, mas, como explica tanta coisa, comecei a supor que sim. aquele orgulho da realeza, que irrita e fascina. e justifica.
e, hoje, que é sexta-feira, achei por bem preparar um almoço decente, desses com verduras e 150 gramas medidos de macarrão. fora pelo macarrão, percebo que estou mais do que preparada para a dieta do Paleolítico, mal posso esperar acabarem essas férias que ainda nem começaram para comer um ojo de bife de café da manhã e entrar naquele vestido verde.
que é, pensando bem, algo que me tem atormentado nesses últimos dias, o fato de eu, talvez, bem talvez, ser muito orgulhosa. não sei se é, mas, como explica tanta coisa, comecei a supor que sim. aquele orgulho da realeza, que irrita e fascina. e justifica.
e, hoje, que é sexta-feira, achei por bem preparar um almoço decente, desses com verduras e 150 gramas medidos de macarrão. fora pelo macarrão, percebo que estou mais do que preparada para a dieta do Paleolítico, mal posso esperar acabarem essas férias que ainda nem começaram para comer um ojo de bife de café da manhã e entrar naquele vestido verde.
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