então tá. mas é bom que todas saibam, nada muda, o padrão será sempre esse. as coisas comigo sempre são intensas mesmo, para o bem ou para o mal. talvez em razão desse meu exagero inato, nem dou tanta bola assim para as palavras, daí todas essas hipérboles. pra mim, o que conta mesmo são os pequenos gestos, as coisas não ditas, a forma como as pessoas reagem a determinadas situações, o presente dado ou recebido, saber o cuidado que a pessoa teve ao se arrumar ou encontrar tempo pra te ver.
e é verdade que é raro me ver com ciúmes, tanto é que, quando isso acontece, todo mundo fica sabendo, até porque, né, não tenho nenhum problema em admitir essas coisas. (como sabemos, não tenho orgulho. he he he) daí, quando people play the games people play, o único resultado é me deixar irritada, quase ofendida mesmo. jura que você pensou que isso ia me tirar do sério?
sem contar que sou dessas pessoas adeptas da reciprocidade: se trato alguém bem, espero tratamento, no mínimo, igual (cap.3 do Guia da Preservação da Autoestima, 3a ed.).
isso, me sinto especial mesmo, vocês sabem disso. mas o lado bom é que não invisto em ninguém que eu não ache que seja especial também. até porque não gostaria de estar com alguém pra quem me sentisse insuficiente. pode parcer bobo, mas o que tenho de mais valor pra dar sou eu. o que costuma agradar. à maioria, pelo menos. e, se você for a minoria, sinto informar que não vai funcionar.
como dito em outras ocasiões, minha impaciência para lesbian drama beira ao intolerável mesmo. essa é uma das razões da minha dificuldade em me relacionar com pessoas inseguras, carentes e ciumentas. não quero ficar toda hora me justificando, falando o que sinto, telefonando. só quero que, quando nos encontrarmos, seja muito especial, que você fique feliz em me ver. como eu fico. e, quando disser que gosto de você, que isso baste. pra mim, romantismo não tem nada a ver com flores e chocolates. tem a ver com o significado que damos às coisas. o tempo, por exemplo. o meu, que é mínimo, se vou gastá-lo todo com você, talvez isso devesse dizer alguma coisa. mais do que dizer que sinto sua falta.
Agora, interrompemos nossa programação normal para dar um comunicado muito importante: primeiro, Mubarak renunciou; segundo, A Quem Interessar Possa, *não* estou ficando com a Raquel. O quê, não entendeu? Vou repetir: NÃO ESTOU FICANDO COM A RAQUEL.
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