terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

claro que eu ia publicar

queria simplesmente fechar tudo, parar de sentir, esperar secar, pra depois quebrar, entrar outra vez, só que devagar. devagar. há horas em que isso acontece. mas há horas em que não. há horas em que eu olho pra você e preciso fazer força pra te tratar... normal. pra ninguém perceber. porque meu coração dispara. toda vez. você sabe disso. fico desconcertada. não sei o que acontece, o que você fez, se fui eu que quis, mas você tem razão, está acontecendo. e tudo me faz olhar pra trás e pensar desde quando. desde o dia 1o. desde a festa. desde que você me deu feliz ano novo. esperei tanto aquele abraço. exatamente naquela hora. daquele jeito. desde que você me mandou a mensagem. e a outra. desde que te encontrei de bochechas rosadas na casa da amiga-fotógrafa. desde que seu rosto ardeu com o filtro solar. desde que você tomou o suco de agrião. desde que você inaugurou meu presente de aniversário comigo. desde que você não fumou. desde que você inaugurou o quarto de estudos comigo, a cozinha. passeou com os gatos. desde há muitos anos? i love you, i always have.
e eu não queria que você não se relacionasse com outras pessoas. acho que só queria que você não quisesse.

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