sei que estou devendo algumas explicações, mas prefiro ir direto aos fatos: estou namorando. isso mesmo, sou viúva alegre. aliás, acho que nem sou mais viúva. não sei se é um daqueles casos de "enterro" de sentimentos, mas olho para a ex e não sinto nada. NADA mesmo. chega a surpreender-me
[N.T.: a prova está chegando, preciso readaptar-me às colocações pronominais, portanto, por favor, tenha paciência com o pedantismo.. ]. nem bonita a acho mais. deve ser porque ela continua bizarra como da vez em que surtou. não a reconheço mais, o que é estranho, porque olho pras nossas trilhões de fotos e choro toda vez. o vídeo de nossa família, que ela me deu de aniversário de casamento de 7 anos, um mês antes do surto. ao qual nem tinha dado muita atenção na época. e que agora é lindo.
my sweet transvestite. agora entendi. e sei que estou atrasada, mas aqui está:
OBRIGADA.
e daí que havia coisas sem as quais me havia acostumado a viver. foi a 2a vez em que fiz isso. estranho pensar nas coisas de que abrimos mão para estar com alguém. claro que vale à pena. mas, depois que acaba, acho que essa constatação serve de consolo. o que eu não tinha com vc agora tenho com a outra. e vice-versa. o que faz muito sentido, especialmente, considerando esse meu vício, tipo, de chegar em um lugar e perguntar-me "quem é a pessoa que menos combina comigo?" e ir direto conversar com ela. pra me apaixonar por tudo que ela tem de diferente. mas com calma. pra ter tempo de assimilar. uma coisa meio vampírica mesmo. que pode valer pros dois lados, obviamente, mas que a maioria das pessoas não aproveita. penso que, talvez, seja essa a diferença entre ver a vida passar e participar dela.
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