acordo às 5 da manhã de tanta dor na garganta, mas uma dor peculiar, como se houvesse um calo na úvula, que doía toda vez em que engolia. passei no serviço médico do trabalho e conheci essa médica espetaculosa, que me passou altas dicas de unhas e esmaltes e ainda me deu um dia de atestado "ah, você nem dormiu de dor, para que ir trabalhar?" realmente. para quê?
então, passei o dia em casa, medicada. lavei roupa, cozinhei, costurei, escovei os gatos, assisti a muitos filmes. tudo em silêncio e tomando chazinhos de limão e de camomila (para me deixar menos elétrica e conseguir ficar quieta, convalescendo). claro que recebi vários convites para sair. ainda não sei como, mas resisti. principalmente, depois da bronca do marido "não vai tomar cerveja nesse estado, né?" como aprendi que ele entende de minha saúde como ninguém, fiquei em casa.
mas, tá, dor de garanta, rouquidão e tudo mais. a gente sabe muito bem qual foi a causa disso tudo. o que não nos impede de continuar fazendo. porque somos (eu e eu) irresponsavelmente descontroladas.
no sábado, acordei quase renovada, suficientemente para passar o dia nesse almoço, com essa amiga de quem tenho me aproximado muito nesses tempos e que me tem recordado do valor da amizade.
o dia terminou divertido, em outro rumo, e acordei, no domingo, e me joguei nessa prova, que estava dificílima, mas que nem me importa, já que o que queria mesmo era não passar, para não ter outro dilema em minha vida, já que nem quero trabalhar nesse órgão embora não me importasse de receber o salário.
o almoço pós-prova foi inusitado, com essas pessoas que, como eu, não têm pai.
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