têm aparecido gatos novos no jardim. para o gato grande, é maravilhoso: novas amizades. para o pequeno: problema, confusão, acesso de raiva. em primeiro lugar, ela fica parada no jardim, não se move, para não perder posições estratégicas. fica naquele jogo de quem é mais durão e permanece na mesma posição por mais tempo. o que seria problema só dela se eu não tivesse de ficar junto - no caso, com a coleira, já que ela andou aprontando umas comigo.
em segundo, fica altamente estressada, ainda que tente não demonstrar. daí, perco a paciência, chamo-a para ir embora e ela, para não "perder o jogo", ignora-me. tenho de arrastá-la embora enquanto o outro gato vem logo atrás, como se rindo da cara dela, por haver abandonado o posto.
daí que, ontem, como de hábito, tirei a coleira no elevador. só que, ao chegar no andar, ela ameaçou voltar ao térreo. e como fazer para convencê-la de deixar a raiva para trás e voltar para casa? não adianta explicar (por sons) que estava na hora de comer. tentei de tudo, até intimidá-la para voltar. e a bicha estava tão braba que nem tive coragem de pegá-la no colo (já apanhei muito em situações similares). o drama foi solucionado quando surgiu um inimigo ainda maior, o vizinho de andar. aí, sim, saiu correndo para a porta de casa.
voltei a costurar. a tentar, pelo menos. a diarista regulou a agulha da máquina para mim. só que a linha está muito velha - arrebenta toda hora. depois, ainda tive a proeza de entortar a caixa da bobina. de todo modo, a tentativa meio frustrada empolgou-me e encasquetei que vou terminar de costurar essa saia e prosseguir no projeto.
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