nunca perca a esperança. uma noite despretensiosa de quarta. poderia falar mais, mas, depois que você sabe que a pessoa te lê, precisa tomar cuidado com o que pensa.
de todo modo, é sempre refrescante sair com pessoas novas. novos assuntos, novos problemas, novas manias, novos bares, novas dinâmicas e, principalmente, humor diferente. como isso faz falta. e, o que é melhor, alguém que não te julga por beber. "inclusive, já estou bêbada." a pessoa já sai de cada bêbada. achava que só eu fazia isso.
"mas, me conta, como é essa coisa do amor livre?" "acho que sou ninfomaníaca." daí, de repente, você se sente normal. a pessoa está lá, achando-se super doida, e você, tentando consolar, põe-se o desafio de contar alguma esquisitice pior. resolvido pela história da esteira.
prometi que contaria aqui. aqui está.
namorada de muitos anos atrás. morava com a mãe. já havia ido à casa algumas vezes, mas nunca dormido lá. até que resolvemos fazer um churrasco, chamar os amigos. tinha acabado de descolorir o cabelo. fizemos churrasco vegetariano. bebemos todas. eu bebi todas e um pouco mais. era jovem, não tinha tanta prática. enfim. dormimos no quarto dela.
no dia seguinte, já em casa, ela telefona e pergunta, meio sem graça, se me lembrava do que havia feito. claro que não. eu havia feito xixi na esteira (dessas de exercícios) da mãe dela - que, claro, ficava no quarto da mãe, que, óbvio, estava lá, na hora. depois que ela me disse isso, realmente, veio-me a imagem onírica de pânico da mãe, puxando o lençol para cobrir-se, enquanto eu abaixava as calças. uma cena tosca. que me faz rir há 10 anos. fina que sou, pedi desculpas à mãe. e, nunca mais voltei lá. né.
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