é só uma passadinha, não vai atrapalhar os estudos e, olha, começa cedo, 19h. só que nunca é só uma passadinha. só que eu nunca aprendo. mantêm meu copo cheio, e esqueço até de ir ver a exposição, que deveria ser o motivo de estar lá. só que não era, até isso era mentira, como sabemos. daí que o copo estava sempre cheio e "não pode entrar com bebida, senhora" e já eram 22h, e já estava convidando todo mundo para estender a noite na minha casa, por quê, porque sou sem noção, mas, ainda bem, há gente que não. "peraí, todo mundo aqui vai trabalhar amanhã cedo, seria irresponsável, vamos combinar isso em um dia em que possamos quebrar tudo com responsabilidade", só que, claro que isso também era mentira, a julgar pelas mensagens, cerca de meia hora depois. "venha para cá". não, não vou, não fui. 23h e eu na minha cama, como uma mulher responsável que não sou.
como no fim-de-semana, as pessoas indo filmar nesse hotel-fazenda (nunca tinha ido, sempre tive medo de hotéis-fazendas, assim como de cruzeiros, imaginando a taxa de crianças per capita), "você não quer ir junto? há piscina". claro, maria piscina não resiste a uma água, vesti o biquíni e óbvio que fui. e, enquanto as pessoas trabalhavam, bebi toda a cerveja do bar, conheci o proprietário, briguei com o proprietário (que disse que me daria um "banho de cerveja" [!]), que nos convidou para passar a noite, por que não? claro que podemos. os gatos ficam sem comida, mas, né, a cerveja, a piscina.
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