sexta-feira, 27 de setembro de 2013

nossos cárceres

não entendo essa implicância em relação a "luxos" de presidiários. se a pena é de reclusão, deveria ser só isso. não digo que acho justo que pessoas que cometeram crimes terríveis sofram pouco pelo que fizeram e tudo mais, mas, além de ser a lei, acho que não há nada mais terrível do que cercear a liberdade de alguém. seja por doença, seja por prisão.

sempre tive o pensamento de que, se por alguma injustiça da vida, eu fosse acusada e condenada à pena de reclusão por um crime que não cometi, preferiria morrer. trocar o duvidoso pelo certo, o certo ruim. dizem que, quando as coisas acontecem, mudamos de ideia. só que, hoje, minha ideia é essa.

então. mesmo que eu quisesse, que te odiasse, que achasse justo, não te mataria. nem você, nem ninguém. espero que tenha sido só o álcool. ou, os espíritos, esses nos quais você acredita.

se você morresse, independentemente da causa, faria muita gente infeliz. eu certamente. e, sabe, esse episódio me fez crescer ainda mais a vontade de te apresentar a um novo mundo, o que me mostraram quando passei por uma fase, digamos, parecida com a tua.

bem, eu espero que seja fase. então que, hoje, minha meta é te provar que a vida pode ser boa. quase o tempo todo. que as pessoas são boas, que nos amam e nos fazem bem. você merece. você é linda. você é perfeita.

pode passar horas falando dos teus defeitos, mas percebeu que pelo menos a metade deles nem era defeito para mim? claro que você gosta de Renato Russo e chocolate, mas vou fingir que não lembro. mas, chocolate. essa realmente me pegou de surpresa. haha

mas, bem. não sei ainda como. mas sinto que vai acontecer. estava lendo sobre nossos ascendentes, outro dia. o teu ascendente, pela descrição, só aparece de tempos em tempos, intercalando, principalmente, com a lua. ou, talvez, seja só comigo. o que conotaria que, de alguma forma, mexo com teus sentimentos. espero que para o bem.

o meu diz que só me permito as empreitadas das quais sei que darei conta, pois não sou de desistir na metade. o que faz muito sentido para mim. ainda que me permita mudar de ideia - o que, para mim, é sempre o mais difícil. mas, se mudo de ideia, mudo tudo a minha volta para adequar.

e, assim, não sei explicar, mas sinto que dou conta de ti. só que, né, não depende só de mim. não vou gastar a vida tentando te seduzir. depende de você querer, de você deixar, deixar-me te mostrar uma coisa nova, uma vida nova, perspectiva, paixão. acho, sim, que te falta paixão, entusiasmo. que, inclusive, estão bem aqui.

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