terça-feira, 31 de maio de 2016

angry alright

o fim de semana foi até bem bom. na sexta, aquela baladinha de leve. no sábado, a ayahuasca, que só confirmou todo o movimento que tem acontecido. foi a primeira vez, em muito tempo, em que me senti super bem, tranquila, como se alguma entidade tocasse meu ombro, assegurando-me de que estou no caminho certo, sabe? foi muito empoderador. dormi bem naquela noite.

no domingo, fui à Marcha das Flores, a respeito do recente estupro coletivo no RJ. as feministas vieram buscar-me, e fomos ao Museu, confeccionar cartazes. daí, marchamos, filmamos, batemos muitas fotos, foi muito emocionante. de lá, saímos para almoçar.

à tarde, assistimos a She´s beautiful when she´s angry. O documentário conta a história dos movimentos feministas nos Estados Unidos. foi impressionante e triste perceber como as demandas de décadas atrás permanecem atuais. conversamos muito. desabafamos, falamos sobre o patriarcado, sobre gatos.

a guria da página dos gatos, inclusive, comprometeu-se a ministrar o tal do curso de eneagrama. ela acha que sou o tipo 4, o romântico, dramático. até acho que faz sentido. hehehe

porém, no meio de todo esse drama, gostaria de destacar que tenho praticado atividades físicas todos os dias e que não tenho bebido. foram duas cervejas na véspera do feriado, com a amiga recém-separada, e um chopp no almoço de domingo. e só. parabéns para meu capricórnio e minha força de vontade retornando. hoje, até minha cintura resolveu dar as caras. tô muito orgulhosa. :)

sábado, 28 de maio de 2016

in between

hoje, deu tempo de acordar com calma, arrumar a casa e ir para a aula de corrida. as músicas eram só forró e sertanejo, o que foi uma surpresa, mas confesso que não foi ruim. hehe só músicas de superação, sabe?

tenho prestado mais atenção às letras das músicas, coisa que não fazia há muito tempo - não faço ideia de por quê. ontem, por exemplo, quando saí do salão, claro que tocou The Cure na rádio. foi uma música bem popular, que eu, inclusive, tocava no violão. (isso mesmo.) gente, esse tempo todo, essa era uma música sobre término, e eu nunca havia reparado!

daí, passei na casa de uma amiga, conversamos, ouvimos músicas e tomamos chá. depois, fui a uma baladinha. havia umas gurias bem interessantes, não sabia nem onde fixar o olhar. conheci uma que, aparentemente, já me conhecia. conversamos um pouco. ela é interessante, mas, não sei, ela não vai ser a primeira. não agora, pelo menos. ou, talvez, eu só estivesse louca por uma outra mina, que, né, não me dava nenhuma bola. talvez a conheça da Ayahuasca, ela parece muito familiar.

então, é isso. vamos lá, ver o que o universo guardou para nós neste glorioso dia de hoje.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

partindo


há umas bandas\cantores que me fazem sentir saudade de uma época em que não vivi.

a primeira vez que aconteceu foi há 20 anos. a banda era The Cure. fui apresentada pelo meu primeiro amor lésbico, a libriana rainha gótica hehe. ouvia sem parar. fui comprando um disco após o outro, decorando as letras. até aquela primeira viagem para São Paulo, com a melhor amiga. nunca vou esquecer-me daquele momento, no terraço da casa do amigo dela, eu, com minha camiseta predileta da banda, pintando o cabelo de azul.

nesses últimos tempos, é Raul Seixas. essa música tocou hoje, na rádio. não podia ser mais conveniente.

hoje, aliás, aproveitei meu dia de folga para fazer algo diferente. pulei da cama e corri para a aula de step. consegui fazer só 45min, quase morri. hihi

liguei para o salão, já resignada em terminar a tinta verde que tenho aqui em casa. só que fui procurá-la e, rá, havia acabado. liguei na loja e não havia mais dessa cor. tenho hora marcada para daqui a pouco, e olha a coincidência: não tem verde, mas tem aquela outra cor que eu tinha escolhido.

parece que o dia será hoje, então.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

desintoxicação

sabe aquela sensação de que você está sempre sofrendo por alguém? percebi isso esta semana..

alegria de viver não é para vir dos relacionamentos.. imagina, pôr toda a carga de tua felicidade na mão de outra pessoa?

dei-me conta de que estou há anos nesse ciclo.. meio que saio de uma relação e já emendo outra.. antes da última, tinha acabado de recuperar-me da anterior.. quer dizer, estava *começando* a recuperar-me.. aquele tinha sido o 2o final de semana em que me sentia bem.. não era hora de pular para outro.. a gente devia ter-se conhecido melhor primeiro.. talvez, evitasse algumas confusões com as quais temos de lidar agora..

e, eu sou sempre desse jeito mesmo, intensa, entrego-me completamente.. mesmo que a história seja toda errada.. sou essa romântica inconsequente, sabe? a pessoa lá, cheia de dedos, e eu fazendo planos para o futuro..

acho que, agora, com a consciência disso, vou poder selecionar melhor os objetos de meus afetos.. hehe chega de pessoas indisponíveis, difíceis de lidar, cheias de traumas..

li uma coisa bacana esta semana, que todo mundo tem um lado ruim e que devemos evitar escolher pessoas parecidas conosco nos aspectos sombrios.. precisamos de identidade nas coisas boas.. e é, aí, que a relação prospera, faz bem.. o que me fez lembrar as relações saudáveis que tive no passado, que foram assim..

terça-feira, 24 de maio de 2016

levanta

só vim aqui dizer que está na hora de parar de ser menina e começar a ser mulher. parar de fazer-se de fraca, de imitar a mãe. você não está deprimida, você está chateada com coisas concretas. que vão passar.

vamos lembrar de olhar Marte - que está lindo - no céu, resgatar essa força que existe, que está aí, latente, subutilizada. chega de drama, mulher. tanta coisa boa acontecendo, tanta gente linda esperando para ser conhecida, explorada. a vida é tão bonita, a gente tem tanto caminho a percorrer ainda.

vamos sair dessa situação mais fortes. vamos aprender muito com tudo isso. estudar é chato, cansa, nos faz perder prazeres momentâneos, mas traz tanta sabedoria, segurança e felicidade! vamos estudar a vida. chega de chororô.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

o sofrimento que a gente cria

o fim de semana não foi ruim. tive meus momentos, principalmente, ontem, no final do dia, ao voltar para casa. mas, acho que dá para dizer que o saldo foi positivo.

sábado foi dia da espiritualidade. domingo, de encontrar e conhecer pessoas. acordei cedo, animada para ir à promoção de uma de minhas (ex) lojas favoritas. não encontrei nada. haha  então, passei na padaria, comprei um monte de fritura e levei para o picnic das feministas no parque. estava passando uma bateria de samba. virou nossa música de fundo. soltamos bolhas gigantes de sabão. foi bem lúdico. hihi

de lá, fui almoçar no Piauíndia com uma amiga, que estava com visitas de Recife - entre elas, a escritora de um livro que li recentemente. confesso que a comida não me caiu muito bem (eu que não sou fã de comida indiana). mas fiquei feliz de ter ido, principalmente porque sempre quis conhecer esse tão badalado restaurante.

depois, participei de uma oficina de bambolê. gente, foi tudo de bom! todo mundo rindo, como criança.

daí, fiz umas compras. adquiri um vestido e mais algumas camisetas lindas.

mas, o grande momento, mesmo, foi sábado. conheci duas gurias que trabalham no Vale do Amanhecer, uma leonina e uma aquariana. achei-as super fantásticas e interessantes. a gente falou sobre relacionamentos e chamados espirituais. tive vontade de voluntariar-me para trabalhar no santuário. quem sabe não é meu chamado, com o sol na casa 8? ainda preciso pensar, mas confesso que não é uma ideia exatamente recente.

durante o trabalho, tive algumas reflexões bem produtivas - o que foi bem inspirador, depois de um mês e meio de ausência. acho que a mais importante (será?) foi a relativa a meu apego. percebi que sofro (!) de excesso de liberdade. tenho um emprego super estável, que não me demanda muito, mas que me proporciona todo o dinheiro de que preciso para viver e fazer minhas coisas. tenho um apartamento todo meu. minha família é distante, mora longe, ou seja, não tenho obrigações familiares. não tenho amigos muito carentes, desses que demandam muita atenção. a verdade é que, se eu resolver enclausurar-me durante uma semana (só indo trabalhar, claro), provavelmente, ninguém estranharia. e, percebi que não sei o que fazer com esse excesso de liberdade. 

a ironia é que eu mesma criei essa situação. lembro-me de quando me mudei para meu primeiro apartamento, depois que saí do pensionato. foi um período, digamos, meio dark (rsrs), em que resolvi não divulgar meu endereço nem meu telefone (era época dos telefones fixos..). passei muito tempo ´foragida´. até resolver voltar para o convívio social.

hoje, tenho tudo. tenho toda a autonomia, toda a liberdade de que preciso. e, vira e mexe, percebo-me inventando apegos, amarras. e, isso é muito louco. ser uma mulher livre que se sente prisioneira da própria liberdade.

domingo, 22 de maio de 2016

lei da atração

são altos e baixos. estou forçando-me a fazer coisas legais, para aprender a ser feliz sozinha. nos momentos de muita tristeza, resolvi brincar de mentalizar como quero que seja minha próxima namorada. por isso, começarei a transformar-me na pessoa que vai atraí-la.

o engraçado é que, no meio de todo esse caos, sinto-me bonita. tenho percebido o olhar das mulheres. isso é muito louco. como se sentissem em mim uma presa, pronta para o abate, sabe? hehe

talvez seja aquela coisa de, hmmm, sapatão recém separada, quem ela escolherá agora? sendo que, não, tudo que não quero é envolver-me com alguém neste momento. decidi tirar esse tempo para ficar só. quero curar-me o mais rápido possível, não quero correr o risco de cair em um relacionamento mais ou menos. quanto antes conseguir recuperar-me, mais rápido conseguirei ser feliz.

tanto é que decidi que só vou transar com a pessoa que será minha próxima namorada. vou guardar essa energia toda dentro de mim, para ter força para reconstruir-me.

vou cuidar de mim intensamente. vou cuidar do corpo, da mente e da alma. quero ser uma pessoa plena, segura e linda para ela. quero (vou) ter uma experiência de amor total, de entrega, de sentir-me livre para amá-la com muita intensidade e carinho.

nosso olhar vai prender-se por horas. a gente não vai brigar. a gente vai desentender-se, mas vai conversar e resolver as coisas com tranquilidade, abraçando-se, cuidando uma da outra. ela vai adorar meus amigos, as esquisitices que eu inventar de fazer com o cabelo, vai cozinhar comigo, assistir a um milhão de filmes na cama no fim-de-semana, vai querer passear com os gatos todas as noites em que estiver aqui, vai adorar que eu participe da vida dela, vai me contar o que acontece em seu dia, pedir opiniões sobre as coisas, a gente vai conversar sobre tudo que estiver pensando e sentindo. a gente vai ser aquele casal que todo mundo quer ser.

quero estar pronta para amar essa pessoa. eu quero ser o grande amor dela, quero que nosso amor seja transcendental, que a gente tenha a sensação de nos conhecermos de outras vidas. nossos mapas astrais serão sinástricos, nós seremos diferentes, mas complementares. vamos nos admirar e respeitar profundamente.

não vou aceitar nada menos do que isso. estou disposta a esperar o tempo que for necessário. quando me vir na rua com alguém, pode ter certeza de que se trata do amor da minha vida.

mas, claro que tenho conhecido gente. algumas pessoas até interessantes. o que me faz pensar que é o universo me testando. ou, quem sabe, essa mulher que procuro já está aí, que a gente até já se conheça e que nosso amor esteja só esperando o momento certo para acontecer?

sábado, 21 de maio de 2016

a volta a deus


o dia de ontem não começou tão bem quanto havia terminado o anterior, mas acho que dá para dizer que foi superado. cheguei cedo ao trabalho, tentei concentrar-me no que tinha para fazer. com a dificuldade, resolvi descer do prédio e dar uma caminhada. parei na Catedral de Brasília. ainda não me havia dado conta do quanto era perto. entrei lá, pela primeira vez em anos. acho que desde que vim conhecer a cidade, em uma viagem de infância. sentei-me no banco e desabei. foi catártico. até desconcentrar-me pelas vozes de um batalhão de crianças, que faziam excursão naquele momento. tomaram toda minha atenção, até diverti-me. e, bem assim, quando dei por mim, estava de bom humor outra vez.

voltei para o trabalho e já me esperavam para a reunião. o que a coordenava tinha tatuado, no braço, ´make good art´. achei tão inspirador! lembrei-me de meu plano de aprender a pintar. talvez seja um excelente momento para ir atrás disso, agora que os cursos de astrologia em conformidade com o ativismo quântico e de corte e costura já estão para começar. quero tentar ir nessa oficina amanhã, de manhã, só que será bem no horário do bazar de uma de minhas lojas preferidas.. :$  vamos ver se dá para conciliar. fora o picnic das novas amigas feministas, que me têm feito tão bem nestes tempos!

ontem, ainda consegui ir para a academia, fazer a aula de 1h inteira e sair super feliz, de bom humor. a tarde passou rápido, com as tarefas novas da manhã. daí, foi só o tempo de passar em casa e dar uma ajeitada no visual, ouvindo esse disco maravilhoso dos Raveonettes que o Spotify me indicou. decidi até mudar a cor dos cabelos, estou só esperando o verde sair. já sei qual será o novo tom, mas não posso contar ainda, é surpresa. hehe

vou tatuar os braços também e fazer, finalmente, a sobrancelha. deste ano não passa. é ano de oxalá, e minha revolução solar será em leão. a instabilidade e a tristeza desses últimos meses não fazem o menor sentido em relação ao que leio que o universo guarda para mim.

daí, passei na marcha contra Temer, que estava decepcionantemente vazia. deu um pouco de desalento, mas fiquei feliz por ter ido mesmo assim. depois, no jantar, esse amigo me encheu de elogios, disse que eu estava com um semblante bem sereno, mesmo dadas as circunstâncias. foi a 2a pessoa que me disse isso esta semana. de resto, das coisas que ele me disse, fiquei bem feliz em ouvir a opinião dele sobre eu ser uma pessoa muito alegre, que tem o poder de elevar a autoestima das pessoas. e foi, então, que tive a epifania de que, nos últimos meses, quando me diziam que eu colocava a autoestima das pessoas para baixo (coisa que eu nunca entendia como), na verdade, era a minha que era empurrada para baixo.

uma percepção bem dolorosa, mas que, de alguma forma, aliviou algum nó, propiciando-me uma ótima noite de sono. agora, é preparar-me, porque vou reencontrar minha querida Ayahuasca. quero absorver tudo que ela tem para me dizer. porque, quando ela me disse que eu precisava terminar meu relacionamento, eu virei as costas para ela. pois, agora, é momento de voltar lá, pedir desculpas e começar a exercitar minha gratidão.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

sem estômago

ontem foi um dia difícil, preciso admitir. voltei ao trabalho, achei que estivesse pronta. tive de dar umas voltas, descer na pracinha, sentar no banco, ver as árvores, sentir o vento, respirar.

fui para casa na hora do almoço, para esperar a hora da terapia. não conseguia comer. resolvi beber. bebi 4h de estômago vazio. fiquei visceral, emocionada, puxei o romantismo guardado lá no fundo e enviei mensagens e mais mensagens. disse o que estava engasgado. mexi bem fundo na ferida. ouvi as músicas.

à noite, fui encontrar uma amiga querida, certa de que levaria uma bronca. é muito legal surpreender-se com as pessoas. ela me fez tão bem, mostrou que devo ter paciência comigo.

minha ideia inicial era deixar toda a dor vir à tona, de uma vez, para conseguir superar mais rápido. mas, chega uma hora em que não dá, é demais. acho que esse momento aconteceu ontem.

hoje, acordei aos prantos, juntei todas as memórias e escondi em um canto do armário. não sei mais o que fazer com os planos para o fim-de-semana, mas decidi permitir-me mudar de ideia, se precisar, e deixar para decidir na hora, a depender de meu humor.

sabe, primeiro, arrependi-me das coisas que fiz ontem. depois, lembrei-me daquela ex, que brigou comigo quando expressei como me sentia nas redes sociais e não em mensagem direta para ela, depois que terminamos. não sei se teria mudado alguma coisa na nossa relação, mas guardei esse conselho. então, de certa forma, posso dizer que tudo que precisava foi dito. tudo que estive sentindo.

e, assim, o amor e o sentimento são nossos. a gente deve fazer o que quiser com eles. eu quis dar para ela. e o que foi dado não é mais meu. ela pode até jogar tudo no lixo se quiser. eu fiz porque precisei. e espero que isso ajude a curar-me.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

muita mesmo

o dia foi surpreendentemente bom. não consigo nem acreditar. até elogio ao cabelo ganhei.

não deu para tomar banho de piscina, porque, né, choveu outra vez. três dias de chuva. foram necessários, tenho certeza.

tenho encontrado amor em outros lugares. acho que estava bem carente disso. até chorei com o cara surdo, quando, por dois reais, me deu um coração e a lua. tenho andado sensível (oh, novidade). tenho-me descoberto uma pessoa romântica. dessas que acreditam em amor eterno. que boba que sou.

muita gratidão.

terça-feira, 17 de maio de 2016

dá sim

a verdade é que podia ser bem pior. mas, já tenho um plano. o de amanhã é ir ao Parque Água Mineral. o outro, que é o principal, é passar um fim de semana inteirinho sozinha. não poderá ser este, por conta dos compromissos já assumidos. mas, o próximo. é bom ter uma data. quero ficar só, cuidar da casa, cozinhar todas as refeições, brincar com os gatos, baixar filmes, ouvir música. gente, ouvir música. um prazer tão simples!

hoje, fui visitar a possível nova academia. ela fica encostada no Parque e tem uma super programação de corrida. nossa, corrida, o novo esporte de meu coração. e fica tão perto de casa, que é o mesmo trajeto de bicicleta até o parque. que, aliás, esteve lindo hoje. estou descobrindo essa paixão em mim.

nestes dias, também, tenho descoberto o valor de algumas amizades. não me deixaram só nem por um minuto, nem por uma noite. até rivotril ganhei hoje. haha nunca tinha tomado e foi, tipo, amor à primeira vista. que sensação de paz! fiquei com vontade de inventar algum mal, para conseguir uma receita com um psiquiatra. hoje, pelo menos, consegui novas receitas do remédio para dormir, o qual havia terminado na fatídica noite de sábado para domingo. achava que me livraria de mais essa química. acho até que vou, mas, talvez, este não seja o melhor momento.

vou só esperar terminarem o macarrão em preparo, que sinto que será delicioso, para tomar a droguinha e dormir. não sei explicar bem, mas estou sentindo-me tranquila. as coisas estão acalmando-se. deve ser o novo projeto. estou tão empolgada que não pareço eu mesma. e isso é maravilhoso.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

me empurra

esse remédio tem-me deixado enauseada. e será isto por 14 dias. ca-tor-ze. mas, tudo bem. algo para ajudar meu plano de diminuir a bebida. o ruim é a dificuldade até de comer. mas, fazendo o jogo do contente, vamos comer menos e cortar o álcool. vou aproveitar que até a academia está ajudando esse plano, mudando as aulas da hora do almoço. já estava cansada do body pump (amo a aula, mas ficava sem paciência para algumas mulheres competitivas da turma, sem contar o vídeo de nós treinando que publicaram no facebook e que me matou de vergonha.. :$). as aulas de corrida estavam chatas, acho o professor desanimado, as músicas são sempre as mesmas. até que, esta semana, desmarcaram um almoço comigo e arrastei-me até a academia, até deparar-me com nova professora de corrida. nossa, me joguei, fiz duas aulas seguidas. daí, descobri que, nos outros dias, há aulas de jiu jitsu. confesso que nunca me vi fazendo essa luta, mas por que não, né?

percebo que preciso de novidades na vida, de tempos em tempos. a academia mostra bem isso, essa necessidade de sempre mudar de atividade. comecei com o tênis, depois, veio o spinning, depois, a natação, agora, a corrida.

esta semana, decidi começar a meditar. dei uma enjoada do Daime e tenho sentido necessidade de conectar-me comigo mesma. convidaram-me para a Umbanda, mas sinto que ainda não é a hora. não consigo mais nem ouvir as músicas e os mantras. vou tentar essas meditações guiadas. são só 10 minutos por dia. o que ainda não consegui começar, porque, né, esta semana foi caótica. foi.

tudo parece estar reorientando-se. estou mega interessada na física quântica. quero começar a estudar já. só de ter acesso a ela, parece que as coisas já começaram a mudar. é muito louca essa história de fazer a energia vibrar do jeito que queremos. é tão importante ter consciência das coisas. preciso seguir o conselho da astróloga, de parar de inebriar-me e prestar atenção na vida. caso contrário, nunca sairei do lugar. leão e escorpião são signos fixos. mas eu não. vamos repetir isso todos os dias.