terça-feira, 5 de junho de 2018

6 de copas


remexemos em todos esses sentimentos. o dia ontem foi de convulsão emocional. reli algumas coisas do passado, revivi a última semana. amanhã, a lua míngua.

ontem, na yoga, o professor falava que não é importante ser eficiente, fazer bem. só importa ser feliz.

resolvi fazer uma força-tarefa para organizar minhas anotações de tarô. a meta é resumir a papelada toda em 4 páginas. o evento será daqui a 2 semanas. tenho respeito demais pelas ferramentas para usá-las sem estudar. acho um sacrilégio e um menosprezo ao trabalho alheio. se vou usar, vou aprender antes. confio na minha intuição, sim. mas não vou usar as cartas se elas não forem o veículo. e, se elas forem, vou aprender a dirigir. isso me dá segurança e me faz feliz.

falamos sobre as bruxarias. não considero que a gente só seja as coisas. a gente precisa agir, fazer. eu não faço. não sei se por rebeldia, por descrença. definitivamente, ateia não sou. percebo as coisas que acontecem e entendo meu poder pessoal. mas, não dá, não vou seguir ritos que não fazem sentido. não fazem. o que faz sentido pra mim é chegar na casa da amiga-bruxa, a gente se abraçar e ela enfiar um raminho de arruda no meu cabelo e eu acordar feliz e em paz. é ir tomar banho no lago ou em uma cachoeira e chorar até secar. é ressuscitar a lavanda indo contra as indicações do floricultor. é meditar e reverenciar o sagrado sem precisar seguir determinados ritos. é me relacionar com as cartas sem precisar limpá-las com fumaça. é fazer meu altar em cima do roteador. dá certo. pode testar.

ontem, o moço da santeria me procurou. perguntou se tenho ido ao ilê (provavelmente, ele sabe que não). não tenho, mas você pode me levar. a vizinha do txai também pergunta. as pessoas perguntam. eu não sei. estou confusa.

estava mexendo em coisas antigas e percebi que o capítulo do livro no qual travei baseia-se na Temperança. ora, ora. essa carta com a qual tenho dificuldades.

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