almoço: bife e coca zero.
um monte de trabalho acumulado.
banho de piscina no Natal.
vontade de fazer nada. amigos procurando. eu esquivando-me. é o que dizem, quanto menos você quer, mais os outros (e as outras) querem.
passei mal no dia 24. ouvi música e chorei sozinha.
vai passar. é o que dizem. talvez vá mesmo. só não consigo acreditar agora.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
good Tuesday
não tenho mais vontade de escrever neste template. mas não encontro um bonito, que não tenha fundo branco.
I once fell in love with you
Just because the sky turned from gray
Into blue
It was a good Friday
The streets were open and empty
No more passion play
On St. Nicholas Avenue
I believe in St. Nicholas
It´s a different type of Santa Klaus
I once fell in love with you
Just because the sky turned from gray
Into blue
It was a good Friday
The streets were open and empty
No more passion play
On St. Nicholas Avenue
I believe in St. Nicholas
It´s a different type of Santa Klaus
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
spectacular now
aceito. entendo. entendi. você está certa. não estava rolando.
mas podia, né? haha
e, com a saudade, o que se faz? não dá para pôr outra pessoa no lugar. o lugar está lá, marcado. um pouco mais apertado agora. quero que suma daqui a 4 meses. mas, ninguém vai ocupar.
pode sumir. mais um ano sem nos esbarrar.
essa época do Natal está mexendo comigo. foi quando as coisas pareceram (para mim, pelo menos) engatar. você andava tão presente. no Natal, no Reveillon, no Carnaval. e, sumiu. acabou. depois, voltou. e, sumiu outra vez.
entenda meu lado. imagine alcançar uma ponta de felicidade. daí a ver escorregando, esvaindo-se.
agora, resta-me a apatia. tenho andado tão desanimada. é bom não estar ansiosa. mas queria mesmo era estar apaixonada.
mas podia, né? haha
e, com a saudade, o que se faz? não dá para pôr outra pessoa no lugar. o lugar está lá, marcado. um pouco mais apertado agora. quero que suma daqui a 4 meses. mas, ninguém vai ocupar.
pode sumir. mais um ano sem nos esbarrar.
essa época do Natal está mexendo comigo. foi quando as coisas pareceram (para mim, pelo menos) engatar. você andava tão presente. no Natal, no Reveillon, no Carnaval. e, sumiu. acabou. depois, voltou. e, sumiu outra vez.
entenda meu lado. imagine alcançar uma ponta de felicidade. daí a ver escorregando, esvaindo-se.
agora, resta-me a apatia. tenho andado tão desanimada. é bom não estar ansiosa. mas queria mesmo era estar apaixonada.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
rehab
a vida é muito louca. você tira um mês de férias, para tomar decisões a respeito da casa nova, pensar na mudança, na reforma, nas conversas com os arquitetos. e, claro, para recuperar-me da desilusão amorosa do ano. era o plano.
e o que acontece? você vai lá, se acaba, se joga nessas cidades loucas, conhece um monte de gente muito louca, destrói o fígado com destilados caros e todo tipo de cerveja orgânica de-não-sei-o-quê. pinta o cabelo de verde. compra um monte de roupas e acessórios para sentir-se maravilhosa.
para chegar lá, naquela que é uma de suas duas cidades favoritas no mundo, no topo mesmo, com alguns dos melhores amigos, para te falarem: sabia que ela está namorando? acho que você conhece, aquela colega de faculdade dela. eu fazendo cara de 1) eu com isso 2) whodafuck. só que, nisso, lembrei-me da tal colega da faculdade e passei mal a noite inteira - isso enquanto me perguntava por que mesmo estava incomodada com isso. achei logo que era inveja - ah, queria, agora, estar namorando alguém da faculdade. daí, você perde o voo e embarca em que dia? no dia em que terminaram. quatro anos atrás. q-u-a-t-r-o. depois de sete anos de relação - seguindo tua teoria de que você demora a metade do tempo do relacionamento para superar a história.
não poderia ter perdido aquele voo à tôa. consegui embarcar justo *no dia* fatídico, que marcou o início da desistência de todos os planos, amorosos, profissionais, em que voltou a ser exatamente como era antes, suicida, bêbada, boêmia, perdida.
isso como? perdendo o voo e tendo uma crise de choro. voltando para a casa dos amigos e, já que estava no clima mesmo, iria pensar em todos os assuntos que havia evitado no último mês - em outras palavras: hora ouvir Amy Winehouse - que era proibida neste lar de respeito e superficial - e pensar em tudo e chorar e beber quase a garrafa inteira daquele single malt que o amigo Ali-G ofereceu generosamente. precisava ser daquele jeito. ouvir aquelas músicas e surpreender-se por não estar chorando pela desilusão do ano. na verdade, não sabia nem pelo que se derretia tanto até chegar ao aeroporto e, pá, do nada, após um mês sem esbarrar em nenhum conhecido nos dois países por onde estive, e encontrar esse casal. e morrer, morrer de inveja. desejar morrer para nascer de novo e ser um deles. qualquer um dos dois.
e eis que, de repente, caiu a ficha, lembrei-me do que essas músicas significam para mim. os meses na Indonésia, em que elas não saíam do Ipod, dos DVDs, dos documentários, do fim da nossa relação, quando estávamos prestes a comprar os ingressos para o show. e agora que terminamos? vamos assim mesmo?
não fomos.
no dia em que a cantora morreu, estava em casa, com a outra, tendo o maior orgasmo da minha vida. olho o telefone e estava a mensagem dela contando a notícia.
agora, e agora? tenho esse apartamento, o coração partido, os gatos e essa vida que odeio. matando minha criatividade trabalhando na burocracia. e ainda tendo de lidar com todos esses excessos do último mês, com as decisões práticas que acabei não tomando, tendo de lidar com a volta de minha mãe na minha vida e com todas essas garrafas de destilados que trouxe, mas que prometi não abrir antes de seis meses.
hora tomar esse chá amargo, desintoxicar e voltar para a depressão, só que sendo saudável.
e o que acontece? você vai lá, se acaba, se joga nessas cidades loucas, conhece um monte de gente muito louca, destrói o fígado com destilados caros e todo tipo de cerveja orgânica de-não-sei-o-quê. pinta o cabelo de verde. compra um monte de roupas e acessórios para sentir-se maravilhosa.
para chegar lá, naquela que é uma de suas duas cidades favoritas no mundo, no topo mesmo, com alguns dos melhores amigos, para te falarem: sabia que ela está namorando? acho que você conhece, aquela colega de faculdade dela. eu fazendo cara de 1) eu com isso 2) whodafuck. só que, nisso, lembrei-me da tal colega da faculdade e passei mal a noite inteira - isso enquanto me perguntava por que mesmo estava incomodada com isso. achei logo que era inveja - ah, queria, agora, estar namorando alguém da faculdade. daí, você perde o voo e embarca em que dia? no dia em que terminaram. quatro anos atrás. q-u-a-t-r-o. depois de sete anos de relação - seguindo tua teoria de que você demora a metade do tempo do relacionamento para superar a história.
não poderia ter perdido aquele voo à tôa. consegui embarcar justo *no dia* fatídico, que marcou o início da desistência de todos os planos, amorosos, profissionais, em que voltou a ser exatamente como era antes, suicida, bêbada, boêmia, perdida.
isso como? perdendo o voo e tendo uma crise de choro. voltando para a casa dos amigos e, já que estava no clima mesmo, iria pensar em todos os assuntos que havia evitado no último mês - em outras palavras: hora ouvir Amy Winehouse - que era proibida neste lar de respeito e superficial - e pensar em tudo e chorar e beber quase a garrafa inteira daquele single malt que o amigo Ali-G ofereceu generosamente. precisava ser daquele jeito. ouvir aquelas músicas e surpreender-se por não estar chorando pela desilusão do ano. na verdade, não sabia nem pelo que se derretia tanto até chegar ao aeroporto e, pá, do nada, após um mês sem esbarrar em nenhum conhecido nos dois países por onde estive, e encontrar esse casal. e morrer, morrer de inveja. desejar morrer para nascer de novo e ser um deles. qualquer um dos dois.
e eis que, de repente, caiu a ficha, lembrei-me do que essas músicas significam para mim. os meses na Indonésia, em que elas não saíam do Ipod, dos DVDs, dos documentários, do fim da nossa relação, quando estávamos prestes a comprar os ingressos para o show. e agora que terminamos? vamos assim mesmo?
não fomos.
no dia em que a cantora morreu, estava em casa, com a outra, tendo o maior orgasmo da minha vida. olho o telefone e estava a mensagem dela contando a notícia.
agora, e agora? tenho esse apartamento, o coração partido, os gatos e essa vida que odeio. matando minha criatividade trabalhando na burocracia. e ainda tendo de lidar com todos esses excessos do último mês, com as decisões práticas que acabei não tomando, tendo de lidar com a volta de minha mãe na minha vida e com todas essas garrafas de destilados que trouxe, mas que prometi não abrir antes de seis meses.
hora tomar esse chá amargo, desintoxicar e voltar para a depressão, só que sendo saudável.
domingo, 23 de novembro de 2014
airport rage
Perdi o voo. Perdi. Não foi culpa minha. chorei. mais um dia. Mais um dia de férias. Mais um dia para chegar. Mais um dia para ouvir essas músicas, encher a cara. Sentir saudades dos gatos. Escovarei todo mundo quando chegar. Imagino gato grande com dreadlocks.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
minha vida de Adèle
o ano nem acabou, mas é como se já tivesse terminado. feliz 2015. aquele momento de deixar as mágoas para trás, de relembrar os dramas e os desencontros. a satisfação de ter agido da forma que quis, ter seguido a intuição. mesmo com todo o sofrimento que veio junto. pois, até hoje, prefiro arrepender-me do que fiz a do que não fiz. e fiz muito este ano. me joguei. falei para uma pessoa nova que a amava. escrevi cartas de amor (amor mal do século). chorei, chorei. incomodei os amigos. aprofundei as amizades. retomei contato com pessoas com quem não falava há anos.
as férias começam em novembro, e sinto como se fossem férias de fim de ano mesmo. quero brindar com alguns dos melhores amigos. só que com uísque porque não sou obrigada.
e o filme, ah, ele será o filme de nossa história. ainda que, para ti, não haja "nós" (mesmo com você adorando falar "a nossa relação..."). pois, para mim, aconteceu. foi real. foi lindo.
e acabou.
de todo modo. obrigada por fazer parte. eu gostei. até da tua sepultura.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
agora, foi
demorou. foi o tempo necessário. esperei, te esperei.
só que, hoje, acordei e senti que acabou. sou assim, lenta mesmo. fiquei negando durante as últimas semanas. esperei, esperei. mas, foi.
tudo bem. agora, vamos dar um jeito nas coisas. esperar o luto. juntar os pedaços. dar um tempo da rebound. não ia apaixonar-me por ela. no fundo, acho que já sabia disso. e, agora, ela olha para mim e sinto quase pena. mas, a culpa não é só dela. eu não ia conseguir.
ainda me dói ouvir as músicas, passar por aqueles lugares, encontrar teus amigos, ver as fotos. vou apagar todas hoje. as do celular, as do computador. mas vou ouvir as músicas durante esta semana. até gastar. não vou beber, vou só chorar, sentir tudo. e te arrancar de mim. à força mesmo.
só que, hoje, acordei e senti que acabou. sou assim, lenta mesmo. fiquei negando durante as últimas semanas. esperei, esperei. mas, foi.
tudo bem. agora, vamos dar um jeito nas coisas. esperar o luto. juntar os pedaços. dar um tempo da rebound. não ia apaixonar-me por ela. no fundo, acho que já sabia disso. e, agora, ela olha para mim e sinto quase pena. mas, a culpa não é só dela. eu não ia conseguir.
ainda me dói ouvir as músicas, passar por aqueles lugares, encontrar teus amigos, ver as fotos. vou apagar todas hoje. as do celular, as do computador. mas vou ouvir as músicas durante esta semana. até gastar. não vou beber, vou só chorar, sentir tudo. e te arrancar de mim. à força mesmo.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
crônica de um amor louco
estava no super, depois da reunião, já desorientada. não eram nem 11. da manhã. diminuí meu ego para refletir que, na verdade, não sou tipo um Bukowski, mas tipo uma personagem dos livros. mas, não dessas que inspiram, que são famosas. só mais alguém anônima, bêbada, incompreendida.
esses dias, por acaso, descobri o nome de um filme que me havia marcado há muitos anos. Crônica de um amor louco. a ironia é que é baseado em um livro dele. o qual li. provavelmente, muito antes de saber quem ele era. tudo de que me lembrava eram as cenas s&m. principalmente, a do alfinete de segurança. (tradução literal de safety pin. mas, como se chama mesmo isso em Português - sem ambiguidade?). aquela mulher. igual à vizinha louca do pensionato. a gaúcha de Porto Alegre - hoje, casada e evangélica.
passei no pé sujo da quadra ontem. queriam cobrar-me 9 reais por um litrão ou 4,50 por uma lata. fiquei ofendida com a falta de corporativismo. dei as costas e gastei meu dinheiro rosa na mercearia. na japa gata. muito melhor. 3,50 bem gastos.
esses dias, por acaso, descobri o nome de um filme que me havia marcado há muitos anos. Crônica de um amor louco. a ironia é que é baseado em um livro dele. o qual li. provavelmente, muito antes de saber quem ele era. tudo de que me lembrava eram as cenas s&m. principalmente, a do alfinete de segurança. (tradução literal de safety pin. mas, como se chama mesmo isso em Português - sem ambiguidade?). aquela mulher. igual à vizinha louca do pensionato. a gaúcha de Porto Alegre - hoje, casada e evangélica.
passei no pé sujo da quadra ontem. queriam cobrar-me 9 reais por um litrão ou 4,50 por uma lata. fiquei ofendida com a falta de corporativismo. dei as costas e gastei meu dinheiro rosa na mercearia. na japa gata. muito melhor. 3,50 bem gastos.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
ação de despejo
como faz para concentrar-se no trabalho depois de um fim de semana desses?
principalmente, depois de uma semana como a que passou. tantas emoções. até visitar um curandeiro passou pela minha cabeça. cuide de meu coração. se possível, jogue fora, ponha outro. outro menos ansioso, menos dramático, menos descontrolado.
até pensamentos suicidas voltaram a ocorrer. não por tristeza, não por tédio, mas por reflexão mesmo. olha o estrago que fizeram aquelas aulas na UnB, aqueles textos, aqueles livros, aquelas noites de vinho, pouco sono, muita música e cafés na madrugada.
esse eterno ciclo capricorniano. vai e volta. penso que deixei para trás até distrair-me e pegar-me, mais uma vez, pensando nas mesmas coisas, tendo os mesmos questionamentos. o que há de errado? não há nada de errado. não com o mundo. nada errado a minha volta.
o trabalho está bom, os estudos voltaram a fluir, a casa está arrumada. mas, claro, não tenho como pagar o aluguel. acho até que pode ser por isso.
sabia que não precisava de terapia.
principalmente, depois de uma semana como a que passou. tantas emoções. até visitar um curandeiro passou pela minha cabeça. cuide de meu coração. se possível, jogue fora, ponha outro. outro menos ansioso, menos dramático, menos descontrolado.
até pensamentos suicidas voltaram a ocorrer. não por tristeza, não por tédio, mas por reflexão mesmo. olha o estrago que fizeram aquelas aulas na UnB, aqueles textos, aqueles livros, aquelas noites de vinho, pouco sono, muita música e cafés na madrugada.
esse eterno ciclo capricorniano. vai e volta. penso que deixei para trás até distrair-me e pegar-me, mais uma vez, pensando nas mesmas coisas, tendo os mesmos questionamentos. o que há de errado? não há nada de errado. não com o mundo. nada errado a minha volta.
o trabalho está bom, os estudos voltaram a fluir, a casa está arrumada. mas, claro, não tenho como pagar o aluguel. acho até que pode ser por isso.
sabia que não precisava de terapia.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
dias ensolarados de inverno
apesar do "looping da música", o fim de semana foi lindo. aquele momento no banco da praça, as folhas secas na grama, as sementes. não quis dizer na hora, mas lembrou-me daquela cena de Azul é a cor mais quente. só que sem a parte de você desenhar-me. e sem a parte de você gostar de mim. rá.
foi a primeira sexta que passei sozinha em casa em muito tempo. foi deliciosa. estou muito, muito apaixonada pela casa nova. pela janela, pelo jardim, pelo frio, pelos armários. fazia tempo que não gostava tanto de um apartamento. e a noite foi de música boa e arrumação de gavetas, prateleiras, de jogar coisas fora. descobri que sou/era acumuladora. poderiam ter-me entrevistado para aquele programa de TV.
foi tão libertador jogar tudo fora. e lavar as coisas. enfiei as gavetas de plástico na banheira. esfreguei com uma bucha. tirei pó das coisas velhas que resolvi manter. separei agendas antigas para reler em momento de nostalgia. escovei os gatos. fiz comida.
o vinho descongelado estragou. mas bebi tudo assim mesmo.
gente. fiquei tão louca que dirigi até a casa antiga sem querer. que sensação horrível. aquela casa que eu odiava.
o Picnik foi ótimo. a música estava muito boa, amigos felizes, a cantada engraçada, a briga pelo telefone, e eu parada no posto pensando se ficava ou se ia.
e, hoje, ainda acordei mais magra. não faço ideia de como pagarei o aluguel no mês que vem. mas sinto-me tão feliz.
foi a primeira sexta que passei sozinha em casa em muito tempo. foi deliciosa. estou muito, muito apaixonada pela casa nova. pela janela, pelo jardim, pelo frio, pelos armários. fazia tempo que não gostava tanto de um apartamento. e a noite foi de música boa e arrumação de gavetas, prateleiras, de jogar coisas fora. descobri que sou/era acumuladora. poderiam ter-me entrevistado para aquele programa de TV.
foi tão libertador jogar tudo fora. e lavar as coisas. enfiei as gavetas de plástico na banheira. esfreguei com uma bucha. tirei pó das coisas velhas que resolvi manter. separei agendas antigas para reler em momento de nostalgia. escovei os gatos. fiz comida.
o vinho descongelado estragou. mas bebi tudo assim mesmo.
gente. fiquei tão louca que dirigi até a casa antiga sem querer. que sensação horrível. aquela casa que eu odiava.
o Picnik foi ótimo. a música estava muito boa, amigos felizes, a cantada engraçada, a briga pelo telefone, e eu parada no posto pensando se ficava ou se ia.
e, hoje, ainda acordei mais magra. não faço ideia de como pagarei o aluguel no mês que vem. mas sinto-me tão feliz.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
um passo em tua direção
esta é aquela hora em que eu devia estar trabalhando, estudando, fazendo coisas úteis, mas estou aqui, pirando nessa música, relendo teu mapa astral e engolindo o choro. por quê, por que sou assim?
is this the life you´ve been waiting for? ask yourself
não é. não é nada parecido com o que quis. mas, o grande problema, é que não há uma que eu queira de verdade. o que eu queria mesmo era só estar ao teu lado.
amigo Ali-G perguntou-me se eu largaria tudo para essa vida.
já quis uma vez. mas, claro, quando resolvi de verdade, ela não me quis mais.
e, sei lá, acabei fazendo isso de volta com alguém. ela mudou-se para cá, para morar comigo. passou o fim de semana, e pedi para ela ir.
senti-me supermal. mas era o que eu sentia na época. no fundo, acho que nunca acreditei que ela viria mesmo.
mas, bem. desta vez. não, não largaria tudo. queria que você largasse tudo. e se mudasse para a minha casa. ia te fazer comida e massagens. e parar de chorar tanto assim.
foram tão poucas. foi aquela que não me quis, meu primeiro amor, a de 2003 e você.
você foi a terceira.
quantos anos, quantas décadas terei de esperar para encontrar outra pessoa que me faça sentir-me assim?
pronto?
e agora, você vem correndo para mim?
quinta-feira, 17 de julho de 2014
a vez das librianas e das leoninas
um dia bom, um dia ruim. um domingo ótimo, com tudo dando certo. daí, vem a quarta-feira, e a colega de apartamento decide mudar-se. assim, à revelia. e, você descobre isso com ela comentando com os amigos na sala. claro que ela sabia que você estava ouvindo, até porque falou em duas ocasiões, naquela meia hora entre eles chegarem e você sair.
daí, você sai, para ter uma noite agradável, com gente legal. e, esbarra nessa pessoa em quem não havia esbarrado *nenhuma* vez em um ano (exceto naquele um dia, que desconsideraremos agora), mas três vezes só nos últimos 10 dias. o que isso quer dizer? inferno astral. óbvio.
você com a guria nova. ela com a guria nova. todo mundo cumprimentando-se, como mulheres civilizadas que somos. mas, não dava para ter DR naquela hora. imprópria, né.
enfim. resumindo. não fiquei braba no domingo. só não entendi. não entendi porque você escolheu ignorar-me a noite toda. era só dizer oi. sabe, não precisamos ser inimigas. você segue do teu jeito, eu sigo do meu. até porque meu caso de amor com as taurinas acabou. na semana passada, para ser precisa. até a história da peguete-ex/atual está morrendo, meio que sozinha. desde aquela minha gastrite. até gostava dela. só não sei mais lidar com esses bichos esquisitos, territorialistas, mais possessivos do que eu (isso existe), teimosos, fechados para o mundo e para o novo.
daí, você escolhe o momento mais impróprio, em que estou lá, conversando com essa guria. só fiquei sem entender. ok vir e dizer oi. e sair. mas não. fiquei constrangida. não entendi, mesmo, o que você queria. sexo? naquela hora, naquele instante? não podia ter sido um pouco antes ou um pouco depois? não estava te tirando. não perco tempo com essas coisas. você já devia saber. quando quiser ver-me, é só telefonar. nem acredito que, até hoje, precisamos conversar sobre isso. é aquele nosso "e aí", que você usou ontem - novamente, na hora errada. porque "you´re only happy when it rains".
mas, senti ciúmes da maquiagem. nos últimos tempos, quando saíamos, você não se maquiava mais.
e, tudo bem. estou magra. minha vida está de pernas para o ar. é isso aí.
daí, você sai, para ter uma noite agradável, com gente legal. e, esbarra nessa pessoa em quem não havia esbarrado *nenhuma* vez em um ano (exceto naquele um dia, que desconsideraremos agora), mas três vezes só nos últimos 10 dias. o que isso quer dizer? inferno astral. óbvio.
você com a guria nova. ela com a guria nova. todo mundo cumprimentando-se, como mulheres civilizadas que somos. mas, não dava para ter DR naquela hora. imprópria, né.
enfim. resumindo. não fiquei braba no domingo. só não entendi. não entendi porque você escolheu ignorar-me a noite toda. era só dizer oi. sabe, não precisamos ser inimigas. você segue do teu jeito, eu sigo do meu. até porque meu caso de amor com as taurinas acabou. na semana passada, para ser precisa. até a história da peguete-ex/atual está morrendo, meio que sozinha. desde aquela minha gastrite. até gostava dela. só não sei mais lidar com esses bichos esquisitos, territorialistas, mais possessivos do que eu (isso existe), teimosos, fechados para o mundo e para o novo.
daí, você escolhe o momento mais impróprio, em que estou lá, conversando com essa guria. só fiquei sem entender. ok vir e dizer oi. e sair. mas não. fiquei constrangida. não entendi, mesmo, o que você queria. sexo? naquela hora, naquele instante? não podia ter sido um pouco antes ou um pouco depois? não estava te tirando. não perco tempo com essas coisas. você já devia saber. quando quiser ver-me, é só telefonar. nem acredito que, até hoje, precisamos conversar sobre isso. é aquele nosso "e aí", que você usou ontem - novamente, na hora errada. porque "you´re only happy when it rains".
mas, senti ciúmes da maquiagem. nos últimos tempos, quando saíamos, você não se maquiava mais.
e, tudo bem. estou magra. minha vida está de pernas para o ar. é isso aí.
terça-feira, 24 de junho de 2014
do I wanna know
ninguém quer uma relação. não, não. queremos divertir-nos. somos modernas. então, sejamos modernas. só que não. ah, não, você não pode tratar-me assim, está pensando o quê. essa objetificação das mulheres. não quero ser só um número. eu quero carinho. você já foi mais carinhosa.
não. quer dizer, fui, sempre sou no começo. daí, adapto-me. dizem que sou boa nisso.
essas meninas. não mulheres, meninas mesmo.
de quarta-feira para nunca. olha que bom.
não pode exigir nada? mas, oras, nunca pôde. a gente pede. é assim que conseguimos as coisas. um dia, você aprende.
agora, rude e agressiva foi demais. vindo de quem veio. que ironia.
o que aconteceu, sabe o que acho, é que aprendi a te tratar como você sempre me tratou. daí, você não deu conta.
naquele dia, só telefonei porque achei um absurdo você passar na minha frente e fingir que não viu. se eu não estivesse naquela situação, teria levantado e ido reclamar pessoalmente. daí, você mentiu, como sempre faz. e, assim, não tinha a menor pretensão de que fôssemos ficar juntas naquela noite. estava tudo bem. a história havia sido superada. depois daquele dia em que perguntei o que você queria e você deu-me a resposta de sempre: "não sei". pois, eu sempre sei o que quero. te propus, você aceitou. mas, depois, não deu conta.
uma menina. lindinha, mas uma menina.
a noite poderia ter sido boa. mas, daí, vem a DR. você ameaçando ir embora. ocupando dois terços da cama, para obrigar-me a te abraçar. você acha que não percebo.
agora, vamos aproveitar e fingir que está tudo bem. você segue do teu jeito, e eu, do meu.
olha como ficou bom assim.
sábado, 21 de junho de 2014
não é culpa minha
então, fazer o quê? então, vamos a esse aniversário, tomar espumante, dar em cima da
namorada sapa do amigo gay da amiga (ai, as arianas). vir para casa com o bff,
tomar todo o resto daquela vodka de 10 reais, enviar mensagens para todo mundo,
gravar vídeos bêbados e dormir só
de manhã, um em cada sofá.
e investir na taurina número 3.472.
juro que não escolho, são elas que vêm. meu ímã para taurinas. depois dessa última, linda,
perfeita, bem vestida, mas moderna demais. imagine alguém como eu
dizendo isso. muito, muito, muito moderna mesmo.
não
me entenda mal. você pode, sim,
beijar quem você quiser. mas,
precisava ser na minha frente? imagina uma pessoa com ódio, muito ódio. para mim,
acabou ali. nem era só ciúme (embora fosse
um pouco também - tenho-me descoberto uma pessoa ciumenta), era indignação. na minha frente, linda?
o bom é que, da mesma forma que elas aparecem
em minha vida, desaparecem, sem deixar nenhum vestígio. nenhuma
foto, nenhum esbarrão na rua, em lugar nenhum. como um
crime perfeito.
mas, então,
a taurina nova. linda, legal, tem projeto de vida e, rá, gosta de mim.
que bom. e eu que dizia que só queria namorar.
era mentira.
tudo mentira. eu só quero beber, investir no trabalho novo (que estou amando
- isso é realmente novidade), aproveitar os dias em que a colega
de apartamento viaja, para deixar tudo de pernas para o ar e dar festa quase
todas as noites.
a taurina do
trabalho. aliás, as taurinas do trabalho. você marca de ver o jogo com as colegas e,
daí, percebe que são todas taurinas.
juro, juro que não escolho isso. meu ímã. devo ter alguma coisa para resolver
com elas. talvez a história da minha mãe, minha
primeira taurina e meu primeiro carma.
sábado, 24 de maio de 2014
ninguém
não sei se foram os estresses das duas últimas semanas, a mudança na série da academia, os eventos sociais quase todos os dias, a volta aos estudos, a dieta ou se tudo isso junto, mas tenho andado completamente exausta. ontem, se não fosse o jantar, teria ficado fácil em casa. daí que não consigo sair da cama. devia dar banho nos gatos e fazer compras no super, mas a única coisa que consegui foi almoçar. então, vamos passar a tarde na cama, com os gatos, fazer pudim com o novo adoçante que chegou, tomar um longo banho de banheira, ouvir essa nova rádio de música erudita, tomar café e coca-cola e planejar as próximas férias.
chegou o momento, estou, realmente, precisada. decidi que vou até viajar. para meu pânico. descobri que tenho fobia de viajar. de avião, especificamente, embora não tenho medo de avião. detesto toda a situação, desde o trajeto até o aeroporto, aquela impessoalidade de aeroportos e hotéis, até o voo em si, os comissários mal humorados, os passageiros mal educados, ficar presa naquela poltrona apertada com crianças que gritam, gente que ronca, homens que se masturbam com os fones de ouvido, sem ter para onde correr. é em tudo isso que penso quando cogito viajar.
a glória foi quando voltaram a vender cerveja nos voos nacionais. nem preciso mais esconder as garrafinhas na bolsa. pelo menos, isso eu posso controlar, meu estado de consciência. preferiria vinho e água, mas nem isso você consegue direito. já quase briguei com uma comissária ao pedir que completasse minha garrafinha de água, em um voo que ainda duraria a noite inteira. água. "se eu der para você, pode faltar para os outros". sendo que eu sequer podia levar água para dentro do avião. tenho esse hábito, que dizem ser saudável, de beber muita água. agora, imagina no ar condicionado.
e tirar visto? um constrangimento sem fim. as pessoas te analisando, se você é apta a entrar no país delas. sendo que você nem fazia questão daquele lugar em particular, podia ser o país vizinho, ou de outro continente, tantos lugares para visitar. daí você pensa por que precisa passar por isso. a tua casa é confortável, há os gatos (outra dificuldade para viajar: certificar-se de que eles ficarão bem - uma vez, soube que o gato velhinho passou quase um mês com conjuntivite, quase sem comer, sem sequer haver sido levado ao veterinário, o que dirá tomar remédio), a internet, os filmes, os amigos por perto.
mas, ninguém entende. você não entende, ninguém entende.
chegou o momento, estou, realmente, precisada. decidi que vou até viajar. para meu pânico. descobri que tenho fobia de viajar. de avião, especificamente, embora não tenho medo de avião. detesto toda a situação, desde o trajeto até o aeroporto, aquela impessoalidade de aeroportos e hotéis, até o voo em si, os comissários mal humorados, os passageiros mal educados, ficar presa naquela poltrona apertada com crianças que gritam, gente que ronca, homens que se masturbam com os fones de ouvido, sem ter para onde correr. é em tudo isso que penso quando cogito viajar.
a glória foi quando voltaram a vender cerveja nos voos nacionais. nem preciso mais esconder as garrafinhas na bolsa. pelo menos, isso eu posso controlar, meu estado de consciência. preferiria vinho e água, mas nem isso você consegue direito. já quase briguei com uma comissária ao pedir que completasse minha garrafinha de água, em um voo que ainda duraria a noite inteira. água. "se eu der para você, pode faltar para os outros". sendo que eu sequer podia levar água para dentro do avião. tenho esse hábito, que dizem ser saudável, de beber muita água. agora, imagina no ar condicionado.
e tirar visto? um constrangimento sem fim. as pessoas te analisando, se você é apta a entrar no país delas. sendo que você nem fazia questão daquele lugar em particular, podia ser o país vizinho, ou de outro continente, tantos lugares para visitar. daí você pensa por que precisa passar por isso. a tua casa é confortável, há os gatos (outra dificuldade para viajar: certificar-se de que eles ficarão bem - uma vez, soube que o gato velhinho passou quase um mês com conjuntivite, quase sem comer, sem sequer haver sido levado ao veterinário, o que dirá tomar remédio), a internet, os filmes, os amigos por perto.
mas, ninguém entende. você não entende, ninguém entende.
terça-feira, 20 de maio de 2014
quero ser linda
passada a fase dos concursos, resolvi retomar a dieta, já na segunda-feira passada. estava determinada. daí, fui convidada para um jantar. pensei se deveria avisar que estou evitando carboidratos. mas, pensei, alguma coisa de carne deve haver. pensei. mas, a pessoa lembrava-se de mim vegetariana. o menu era risoto de cogumelos. e, ainda havia sobremesa. enfim. não ia fazer desfeita, comi, repeti e, no dia seguinte, continuei a dieta como se nada houvesse acontecido.
desde então, tenho seguido. sobrevivi ao fim de semana. daí, ontem, trouxe meu lanche da tarde, mas esqueci o talher. fui à lanchonete do trabalho, para comprar um iogurte, e quase morri quando vi um pastel. daí, à noite, no bar, pedi um petisco e veio uma cesta apetitosa de pães. ignorei.
nem acredito que consegui. hoje, estou até sentindo-me meio mole, sabe? ah, porque, também, mudei minha série da academia. mas, não vou ceder. vou livrar-me desses quilos extras. caber em todas as roupas. vou, vou, vou sim.
desde então, tenho seguido. sobrevivi ao fim de semana. daí, ontem, trouxe meu lanche da tarde, mas esqueci o talher. fui à lanchonete do trabalho, para comprar um iogurte, e quase morri quando vi um pastel. daí, à noite, no bar, pedi um petisco e veio uma cesta apetitosa de pães. ignorei.
nem acredito que consegui. hoje, estou até sentindo-me meio mole, sabe? ah, porque, também, mudei minha série da academia. mas, não vou ceder. vou livrar-me desses quilos extras. caber em todas as roupas. vou, vou, vou sim.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
"let me down gently"
o show da Ellen Oléria foi melhor pela companhia, que chorou, talvez emocionada pelas catuabas que tomamos antes de entrar.
finalmente, a temporada de concursos terminou. nem acredito que terei um fim de semana completo desta vez.
claro que alguma coisa aproveitei nesses tempos. tenho reforçado a amizade com esse grupo, que me tem rendido momentos muito bons. e, até uma garrafa de tequila e muitas maquiagens.
na outra semana, fui à apresentação da Miss Kittin, que foi como se eu não tivesse ido, dado que só me lembro de chegar, beijar duas mulheres, e sair com essas outras gurias para esse apartamento absurdamente lindo e modernista. ofereceram-me Campari com água tônica, como que adivinhando, deixando-me muito feliz. tanto é que só voltei para casa perto de meio dia, atravessando o Eixão com meu vestido de festa e sapatos prateados. noitada. só não me lembro do que aconteceu entre uma cena e outra. mas, pelo que tenho ouvido, eu me diverti nesse miolo também. he he
agora, outra reviravolta na minha vida. como sempre é. dá uma certa insegurança, mas sinto-me bem com a mudança. fui até consultar os astros, que me indicaram que estou em uma fase boa no trabalho. aguardemos.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
coisas boas
fiz compras do mês, coisa que não fazia há anos. desde o casamento. gostei. saudades da Superadega. comprei um monte vinhos deliciosos a 14 pila. e, um Black Label, que nunca havia tomado. estou adorando. tão boa a sensação de ver a despensa cheia. deu vontade de cozinhar mais.
gostei da prova do fim de semana. estou até com pretensões de passar. hihi
fora isso, foi bom o encontro de sexta feira. o de sábado e o de domingo também. hehe
adoro cortar o cabelo das pessoas.
tenho-me aproximado de algumas pessoas queridas a quem dava pouca atenção. algumas pessoas novas também. tem sido tão bom. receber gente aqui em casa. a pessoa dá uma passadinha, atualizamos-nos do que tem ocorrido, daí chega outra. está confortável.
tenho ouvido muita música também. desisti dos tampões de ouvido no trabalho, o barulho estava beirando o insuportável, o que estava, sem eu perceber, minando todo o meu humor. daí passei a levar meus discos de jazz e música erudita. você não faz ideia do quanto isso mudou minha visão do trabalho.
tenho assistido a filmes bizarros. o que tem atrapalhado meu sono, mas gosto tanto. não tem explicação, mas me deixam feliz. acho que descarrego o estresse.
enfim. sinto-me feliz. boas amizades levantam muito a autoestima. tão fofo o amigo-canceriano dizendo que devo confiar mais em mim, ser mais paciente. eu que me achava superconfiante. hehe
gostei da prova do fim de semana. estou até com pretensões de passar. hihi
fora isso, foi bom o encontro de sexta feira. o de sábado e o de domingo também. hehe
adoro cortar o cabelo das pessoas.
tenho-me aproximado de algumas pessoas queridas a quem dava pouca atenção. algumas pessoas novas também. tem sido tão bom. receber gente aqui em casa. a pessoa dá uma passadinha, atualizamos-nos do que tem ocorrido, daí chega outra. está confortável.
tenho ouvido muita música também. desisti dos tampões de ouvido no trabalho, o barulho estava beirando o insuportável, o que estava, sem eu perceber, minando todo o meu humor. daí passei a levar meus discos de jazz e música erudita. você não faz ideia do quanto isso mudou minha visão do trabalho.
tenho assistido a filmes bizarros. o que tem atrapalhado meu sono, mas gosto tanto. não tem explicação, mas me deixam feliz. acho que descarrego o estresse.
enfim. sinto-me feliz. boas amizades levantam muito a autoestima. tão fofo o amigo-canceriano dizendo que devo confiar mais em mim, ser mais paciente. eu que me achava superconfiante. hehe
sexta-feira, 25 de abril de 2014
onde está a energia
o lance é rebater esse desânimo, em grande parte, decorrente da série de musculação que está me matando. daí, quando termino, tudo que me resta de energia é gasto nos aeróbicos. confesso que, na hora, é bom. como tudo, né? é sempre bom na hora, o difícil é o que vem depois. me arrastando para o trabalho e ainda tendo de estudar. hi hi
mas, tá. a semana tem sido profícua. coisas boas acontecendo apesar das loucurinhas de algumas pessoas. essas bipolares, sabe? mas, o bom é que, para cada pessoa na fase de não-me-toque, há uma na fase oposta. o importante é que elas se revezem (o que nem sempre acontece, mas, aguardemos).
a história do apartamento parece estar resolvendo-se. pelo menos, não parece que acontecerá nada por agora. vamos ver.
ansiedade é isso. muita coisa com que se preocupar. queria ser mais calma. sofro até pelas coisas boas (por antecipar). já me haviam dito que deve ser bem difícil ser eu. e é.
mas, tá. a semana tem sido profícua. coisas boas acontecendo apesar das loucurinhas de algumas pessoas. essas bipolares, sabe? mas, o bom é que, para cada pessoa na fase de não-me-toque, há uma na fase oposta. o importante é que elas se revezem (o que nem sempre acontece, mas, aguardemos).
a história do apartamento parece estar resolvendo-se. pelo menos, não parece que acontecerá nada por agora. vamos ver.
ansiedade é isso. muita coisa com que se preocupar. queria ser mais calma. sofro até pelas coisas boas (por antecipar). já me haviam dito que deve ser bem difícil ser eu. e é.
terça-feira, 22 de abril de 2014
"rest in peace"
o feriado havia sido maravilhoso. daqueles com festa espontânea na minha casa, muita música boa, comida boa, gente bonita, até concurso eu fiz. mas, não, não podia terminar bem. acordei na segunda, no meio da tarde, correndo porque havia combinado um programa com esse amigo. e, uma sensação ruim me perseguindo. ignorei. afinal, compromisso é compromisso.
e, pronto. minha semana começou assim.
mas, vai passar.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
fase atual: mania
hoje, ia começar o módulo 4 do meu curso de Contabilidade, mas, rá, a aula não carrega. então, fazer o quê, em plena segunda-feira. então, resolvi adiantar as tarefas domésticas, cozinhar um pouco (o bolo de limão acabou de transbordar, mas o frango com gengibre está até cheirando bem) e, tendo feito tudo que precisava, servi-me uma taça de vinho branco que havia deixado no congelador, porque é o que combina com um dia quente pré-eclipse lunar, que, claro, perderei, pois, se não durmo, fico mal no dia seguinte, como sabemos.
mas a reflexão importante foi a derivada dessa conversa, em que a amiga-pisciana me contava que não soube responder à seguinte pergunta: se você pudesse trabalhar com qualquer coisa no mundo, o que escolheria. ela chegou à conclusão de não gosta de nada tanto assim. bom, nem eu. mas, lembrei-me de um desejo antigo, paralelo ao desse concurso do qual desisti há exatos dois anos, que era escrever. ter alguma renda, pelo menos no início, e tirar intervalos de uma semana para viajar para uma praia (meu eterno conflito entre gostar de morar na minha cidade e necessitar do mar) e, nas outras semanas, ficar em casa (em um apartamento mais silencioso do que o atual, sem dúvida), cozinhar, brincar com os gatos, assistir a filmes e, toda vez em que me inspirar, escrever. claro que precisaria fazer cursos, aprender a desenvolver projetos maiores (como os livros de que gosto de ler). consigo imaginar meu empenho e disciplina, tal qual fiz nos dois anos em que larguei tudo e dilapidei minha herança para estudar para aquele concurso. do qual desisti, mas cujas matérias e aprendizados, tenho certeza, servirão para alguma coisa, nem que seja para para inspirar ou ilustrar histórias que tenho muita vontade de contar.
ontem, esbarrei em um amigo que há tempos não via, conversamos sobre nossas pretensões profissionais e senti-me compelida a motivá-lo a não desistir. ele me disse que meu otimismo era absurdamente contagiante, achei tão bonito ele dizer aquilo. outro dia, ouvi de um possível futuro amigo (um canceriano fofo que conheci nesses tempos) que, sempre que algo ruim acontecia na rotina dele, a lembrança de minha gargalhada confortava-o. esses pequenos grandes elogios.
na semana passada, foi a instrutora da academia, que me interpelou, do nada, para dizer que ela e o outro instrutor haviam comentado que eu estava mais magra. não sei se isso é uma estratégia que eles usam com todas, mas, naquela semana, exercitei-me com rara empolgação.
e, bem, esta semana, mesmo sem a primeira aula, já começou mais leve. o fim de semana foi muito bom, o que, claro, contribui. mas, bem, vamos tentar manter. depois da chuva, o sol.
mas a reflexão importante foi a derivada dessa conversa, em que a amiga-pisciana me contava que não soube responder à seguinte pergunta: se você pudesse trabalhar com qualquer coisa no mundo, o que escolheria. ela chegou à conclusão de não gosta de nada tanto assim. bom, nem eu. mas, lembrei-me de um desejo antigo, paralelo ao desse concurso do qual desisti há exatos dois anos, que era escrever. ter alguma renda, pelo menos no início, e tirar intervalos de uma semana para viajar para uma praia (meu eterno conflito entre gostar de morar na minha cidade e necessitar do mar) e, nas outras semanas, ficar em casa (em um apartamento mais silencioso do que o atual, sem dúvida), cozinhar, brincar com os gatos, assistir a filmes e, toda vez em que me inspirar, escrever. claro que precisaria fazer cursos, aprender a desenvolver projetos maiores (como os livros de que gosto de ler). consigo imaginar meu empenho e disciplina, tal qual fiz nos dois anos em que larguei tudo e dilapidei minha herança para estudar para aquele concurso. do qual desisti, mas cujas matérias e aprendizados, tenho certeza, servirão para alguma coisa, nem que seja para para inspirar ou ilustrar histórias que tenho muita vontade de contar.
ontem, esbarrei em um amigo que há tempos não via, conversamos sobre nossas pretensões profissionais e senti-me compelida a motivá-lo a não desistir. ele me disse que meu otimismo era absurdamente contagiante, achei tão bonito ele dizer aquilo. outro dia, ouvi de um possível futuro amigo (um canceriano fofo que conheci nesses tempos) que, sempre que algo ruim acontecia na rotina dele, a lembrança de minha gargalhada confortava-o. esses pequenos grandes elogios.
na semana passada, foi a instrutora da academia, que me interpelou, do nada, para dizer que ela e o outro instrutor haviam comentado que eu estava mais magra. não sei se isso é uma estratégia que eles usam com todas, mas, naquela semana, exercitei-me com rara empolgação.
e, bem, esta semana, mesmo sem a primeira aula, já começou mais leve. o fim de semana foi muito bom, o que, claro, contribui. mas, bem, vamos tentar manter. depois da chuva, o sol.
otimismo
foi uma semana difícil. foi uma sexta-feira particularmente difícil. mas, contornamos.
visita à noite, ida até o bar - no caminho, essa guria fala bem alto que me conhecia do lugar x ("a guria do lugar x!"), me assustando, a princípio, e constrangendo as amigas - depois, achei graça, mas fiquei encucada se já tínhamos, nesse lugar x, tido alguma coisa de que não me lembrava. mas, enfim. conhecer gente nova, sair para dançar, conhecer, pessoalmente, alguém da internet.
sábado foi dia de feijoada. no caminho, esbarrar em alguém que, coincidentemente, também ia para a feijoada. muitos drinks depois, ainda resolvemos ir para minha casa para fazer compras bêbadas. boas compras, ao que constatei.
no domingo, houve a prova e, depois, encontro com a família, depois do qual, bar outra vez, mais gente, esbarrar nessa outra, conversamos, foi divertido.
visita à noite, ida até o bar - no caminho, essa guria fala bem alto que me conhecia do lugar x ("a guria do lugar x!"), me assustando, a princípio, e constrangendo as amigas - depois, achei graça, mas fiquei encucada se já tínhamos, nesse lugar x, tido alguma coisa de que não me lembrava. mas, enfim. conhecer gente nova, sair para dançar, conhecer, pessoalmente, alguém da internet.
sábado foi dia de feijoada. no caminho, esbarrar em alguém que, coincidentemente, também ia para a feijoada. muitos drinks depois, ainda resolvemos ir para minha casa para fazer compras bêbadas. boas compras, ao que constatei.
no domingo, houve a prova e, depois, encontro com a família, depois do qual, bar outra vez, mais gente, esbarrar nessa outra, conversamos, foi divertido.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
caje
daí que, depois de um mês sem nada de dinheirio, chegou a hora de lavar o carro. aquele cheiro de "novo", mesmo após 2 anos, havia sido substituído por uma mistura de cerveja, terra e outros odores indecifráveis. o "lava-jato" do trabalho foi desativado. então, vamos encarar a fila do posto dali do lado.
acordei cedo e fui. havia dois carros na frente do meu. entreguei a chave e entrei na loja de conveniência, que tinha um ar-condicionado polar perfeito. sentei. estudei. socializei com a curitibana ao lado. xinguei os atendentes da seguradora do celular. já haviam passado quase duas horas. era muito tédio e aquela geladeira enorme me olhando e, assim, foram duas latinhas, ignorando o aviso de que não era permitido beber naquele recinto e tendo passado, ao chegar, por uma mesa, do lado de fora, com três pessoas e uma centena de latas vazias em cima da mesa. de primeiro, pensei "que desocupados". daí, percebi que era inveja. óbvio. quem está reunido com os amigos para beber, em plena terça-feira, *de manhã* (mas não cedo o suficiente para ser uma volta da balada).
teria sido um dia como outro qualquer se não tivesse recebido, naquele mesmo dia, um e-mail convocando-me para os exames periódicos de saúde, no trabalho. nossa, não entendi por que todo mundo reclama tanto, fiquei feliz da vida em saber que poderia fazer uma verificação geral da saúde sem pagar nada. essas coisas de "hipocondríaca preventiva". enfim. confirmei que queria, sim, fazer todos os exames. então, precisava preencher o questionário.
morri de orgulho de ser essa pessoa da cartilha, que come direito, faz atividades físicas 5x na semana, pratica hobbies e todas essas outras coisas que as pessoas deprimidas em recuperação fazem. só que, então, veio esse grupo de perguntas, de um tal questionário "caje", que eu ignorara até então, mas, depois de responder a todas as perguntas afirmativamente (só mentalmente, claro), percebi que, realmente, talvez, eu tenha alguma questão relacionada ao alcoolismo.
gosto (ou não) de chamar de tristeza crônica (algo a ver com tristeza, mas sem ser depressão, se é que isso faz sentido para você), que é, automaticamente, rebatida com esse estado extático que o álcool nos proporciona. nada contra as drogas, mesmo, mas nada me faz tão bem quanto uma bebida. e isso tanto não é da minha cabeça que já ouvi de outras pessoas: "prefiro você bêbada". pois, eu também.
acordei cedo e fui. havia dois carros na frente do meu. entreguei a chave e entrei na loja de conveniência, que tinha um ar-condicionado polar perfeito. sentei. estudei. socializei com a curitibana ao lado. xinguei os atendentes da seguradora do celular. já haviam passado quase duas horas. era muito tédio e aquela geladeira enorme me olhando e, assim, foram duas latinhas, ignorando o aviso de que não era permitido beber naquele recinto e tendo passado, ao chegar, por uma mesa, do lado de fora, com três pessoas e uma centena de latas vazias em cima da mesa. de primeiro, pensei "que desocupados". daí, percebi que era inveja. óbvio. quem está reunido com os amigos para beber, em plena terça-feira, *de manhã* (mas não cedo o suficiente para ser uma volta da balada).
teria sido um dia como outro qualquer se não tivesse recebido, naquele mesmo dia, um e-mail convocando-me para os exames periódicos de saúde, no trabalho. nossa, não entendi por que todo mundo reclama tanto, fiquei feliz da vida em saber que poderia fazer uma verificação geral da saúde sem pagar nada. essas coisas de "hipocondríaca preventiva". enfim. confirmei que queria, sim, fazer todos os exames. então, precisava preencher o questionário.
morri de orgulho de ser essa pessoa da cartilha, que come direito, faz atividades físicas 5x na semana, pratica hobbies e todas essas outras coisas que as pessoas deprimidas em recuperação fazem. só que, então, veio esse grupo de perguntas, de um tal questionário "caje", que eu ignorara até então, mas, depois de responder a todas as perguntas afirmativamente (só mentalmente, claro), percebi que, realmente, talvez, eu tenha alguma questão relacionada ao alcoolismo.
gosto (ou não) de chamar de tristeza crônica (algo a ver com tristeza, mas sem ser depressão, se é que isso faz sentido para você), que é, automaticamente, rebatida com esse estado extático que o álcool nos proporciona. nada contra as drogas, mesmo, mas nada me faz tão bem quanto uma bebida. e isso tanto não é da minha cabeça que já ouvi de outras pessoas: "prefiro você bêbada". pois, eu também.
(1) Você já pensou em largar a bebida?
(2) ficou aborrecido quando outras pessoas criticaram o seu hábito de beber?
(3) se sentiu mal ou culpado pelo fato de beber?
(4) bebeu pela manhã para ficar mais calmo ou se livrar de uma ressaca (abrir os olhos?).
(2) ficou aborrecido quando outras pessoas criticaram o seu hábito de beber?
(3) se sentiu mal ou culpado pelo fato de beber?
(4) bebeu pela manhã para ficar mais calmo ou se livrar de uma ressaca (abrir os olhos?).
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
tentando adequar-me
a resolução de ano novo é terminar essa dieta maldita (na verdade, bendita, considerando as coisas boas que me tem trazido - particularmente, a autoestima) e estudar muito para, assim, virar rica e gostosa e conseguir todo o resto das coisas que me faltam - na quantidade que queremos, quero dizer.
mais gente, mais amor, mais felicidade. coisas que só dinheiro e magreza trazem.
estou terminando de arrumar a casa, enfim. a nova moradora já está adaptando-se. agora, só falta o gato pequeno, que ganhará unhas de silicone, para deixar os sofás em paz. claro que a culpa é minha, de acordo com a treinadora de tigre, que avaliou que o gato pequeno se sente o alfa da casa. a culpa é sempre da mãe. mas, eu acho mesmo.
o réveillon foi lindo, perto de pessoas queridas, ainda que tenha estragado para quem passou a virada comigo, salgando demais o pernil e estourando o espumante antes da hora. juro, juro que achei que deveríamos passar a meia noite estalando taças, não arrancando rolha de garrafa. mas, enfim, agora, vocês que acharam 2013 ruim esperem para ver 2014. foi mal. sou assim. dissemino tristeza e morte de plantas. e ódio de pessoas por mim.
mais gente, mais amor, mais felicidade. coisas que só dinheiro e magreza trazem.
estou terminando de arrumar a casa, enfim. a nova moradora já está adaptando-se. agora, só falta o gato pequeno, que ganhará unhas de silicone, para deixar os sofás em paz. claro que a culpa é minha, de acordo com a treinadora de tigre, que avaliou que o gato pequeno se sente o alfa da casa. a culpa é sempre da mãe. mas, eu acho mesmo.
o réveillon foi lindo, perto de pessoas queridas, ainda que tenha estragado para quem passou a virada comigo, salgando demais o pernil e estourando o espumante antes da hora. juro, juro que achei que deveríamos passar a meia noite estalando taças, não arrancando rolha de garrafa. mas, enfim, agora, vocês que acharam 2013 ruim esperem para ver 2014. foi mal. sou assim. dissemino tristeza e morte de plantas. e ódio de pessoas por mim.
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