poizé. eu nunca fico doente - pelo menos, não de gripe e essas coisas - mas estou sempre alimentarmente intoxicada! nunca vi. tudo bem que abuso, mas tenho muita dificuldade em jogar comida fora.
então. havia esse presunto. estava na geladeira já há mais de uma semana, eu sei. estava com uma cor estranha, eu sei. estava grudento também. mas o cheiro estava bom. não tinha como saber. daí acordei passando mal. e fiz um misto quente de café da manhã.
a parte boa é que o presunto acabou. o queijo também, mas queijo nunca estraga. como dizia meu pai, laticínio não estraga, se transforma..
leite ➡ iogurte ➡ queijo ➡ queijo curado ➡ ...
mas já tinha jogado fora as azeitonas e a granola no outro dia. realmente, o mercado não pensa em consumidores que moram só. já fazem a minha felicidade pacotinhos de meia dúzia de ovos. agora, pão, só congelando.
acho que a parte boa de ficar doente é que você é obrigada a descansar e se divertir (a.k.a. ver filmes). já baixei todas as legendas para todos os filmes. só preciso descobrir qual é a pala do meu pen drive que jogo as coisas no lixo mas elas continuam no pen drive, só que na pasta "lixo" (?!). daí tenho que ligar meu pen drive gigante (o pc) pra conseguir apagar o lixo secreto (que o mac não lê - e não apaga).
como estou doente e dá muito trabalho levar a régua lá pra trás pra ligar o pen drive gigante, fico assistindo a Black Swan, porque, aparentemente, o final de Un prophète também é secreto já que está sem som. É bom que vou guardar todos os finais de filmes para ver no fim-de-semana: já tem Capitu e vou aproveitar pra guardar o de Black Swan também.
Aliás, que filme bem lindo. Claro que você põe uma das atrizes mais lindas, com um de meus compositores favoritos, com uma das músicas mais lindas feitas na face da terra (sei que é cliché, mas eu gosto), então ela abre a boca e eu começo a chorar. Talvez estivesse precisando disso. Sempre acreditei na Doença como caminho, que é esse livro de autoajuda que uma psica me indicou e que há anos já não sai mais da minha cabeceira. Mas a lição é bem simples: se teu corpo te pede para parar, é melhor parar mesmo.
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