estava ali, sem conseguir mais estudar Contabilidade, procurando alguma coisa interessante para passar o tempo e deparo, da análise dos astros, claro, com:
"Deve aprender a assumir a responsabilidade pelo seu controle emocional, assumir a autonomia pelo seu potencial psíquico, abrindo-se para a capacidade de autotransformação interior, desapegando-se de tudo aquilo que não corresponde aos seus valores."
controle emocional. quando? não controlo minhas emoções, elas me controlam. sou controlada, tomada, arrebatada. só posso ser imatura. não sei o que mais pensar disso. até porque, nesses tempos, minha intuição tem-me levado a lugares inéditos. e, estou gostando.
a parte de assumir a autonomia por meu potencial psíquico, não sei. não sei o que isso quer dizer. hihi espero que seja essa história da intuição. porque a abertura para autotransformação, ela está acontecendo. há algo de muito diferente acontecendo já desde meu último inferno astral. mentira, já desde abril, acho.
sobre o desapego, o material parece-me bem distante.. mas, acho que posso dizer que exerço desapego total ao que não corresponde a meus valores. se não acho a pessoa digna, não falo mais. se a data não faz sentido, não comemoro. se testa em animais, não compro.
só me abro, realmente, - e, essa abertura é total e incondicional - para aquilo em que acredito. e, sabemos, não acredito em quase nada. não acredito em deus, não acredito em amor eterno, não acredito em família - muito menos em instinto materno -, não acredito no trabalho, não acredito na Medicina nem na ciência, em geral.
acredito em algumas pessoas. aliás, acredito em todas, até que me decepcionem. já ouvi mais de uma vez que sou ingênua. não sei se concordo inteiramente. o que faço, sim, é dar a qualquer pessoa todo o benefício da dúvida. sempre acho que está falando a verdade, que tem boas intenções, que gosta de mim, que tem valores, que é digna. até, né, que me prove o contrário.
há essas situações que te fazem questionar determinadas atitudes. tenho esse "talento", digamos assim, de perceber incongruências, tanto no que é dito como no que é feito. nem me considero detalhista nem nada, mas há algumas pequenas coisas que entregam quase todo mundo que tenta ser fals@. e, elas não passam despercebidas. não por mim, acho.
mas, em relação às pessoas, posso dizer que sou até bem paciente. espero uma falha. outra. outra. até ter certeza. por isso que não me entendo uma pessoa ingênua. percebo esses deslizes. apenas busco não reduzir a pessoa a um ou outro erro que talvez não tenham tanta importância. e, até chegar àquele ponto de não haver mais conserto, eu acredito, me entrego, sou honesta, digo o que quero, o que sinto, me envolvo, crio afeições, cuido, me preocupo. me importo.
sem isso, a vida não teria sentido. o mundo, para mim, é esse monte de situações acontecendo, todos imersos em seus microcosmos, microproblemas, microtudo. que não vai a lugar nenhum, não vem de lugar nenhum. acordar, comer, vestir-se, ir trabalhar, voltar, comer, dormir. isso não é vida.
vida é entrega, amor e prazer. o resto é o que fazemos entre uma felicidade e outra.
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